Mikhail olhou para Irina com uma expressão de raiva, embora não fosse contra ela, mas contra Alexei. Desde o passado, existia uma rivalidade entre eles, pois compartilhavam etapas de sua formação. Agora, Mikhail estava convencido de que Alexei havia decidido cortejar Anna apenas para provocá-lo. Ele fez isso com essa única intenção, mas Alexey não contava que Mikhail estivesse disposto a defender Anna de ninguém.—Obrigado, Irina. Sério, vou falar com Anna."Vá em frente, entre", respondeu Irina, com um sorriso conhecedor.Anna ficou surpresa ao ver Mikhail entrar em seu escritório. Seu coração batia descontroladamente ao ver o homem que ela tanto amava, mas ela sabia que precisava deixar para trás aquele sentimento que não estava fazendo bem a nenhum dos dois."Sente-se, Mikhail", disse Anna, tentando aliviar a tensão. Presumo que você esteja aqui pelos registros dos pacientes. Aqui você os tem.—Obrigado, mas não foi por isso que vim. Estou aqui porque sei que você me pediu para lid
Maria, porém, manteve o sorriso. —Não seja tão duro comigo, Mikhail. “Isso vai mudar tudo”, disse ele, colocando um envelope em sua mesa. Abra-o quando quiser.Mikhail olhou para ele com desconfiança, enquanto Maria aproveitava o momento. “Agora tudo vai ficar como sempre sonhei”, pensou. "Mikhail será meu."Mas quando ele finalmente ergueu os olhos, foi com um olhar tão frio e calculista que o sorriso de Maria desapareceu.“Sergei, traga um ginecologista para fazer um teste”, ordenou Mikhail em tom gelado.Maria sentiu seu estômago revirar. -Que?! —exclamou ela, ofendida—. Entendo que você desconfie de mim, mas eu jamais mentiria sobre algo tão sério."Você faria isso", respondeu Mikhail, implacável. Você seria capaz de qualquer coisa para pensar que eu estaria ao seu lado.Maria engasgou, incrédula com a frieza com que Mikhail a tratou. —Se você não estiver disposto a fazer o teste, vá embora.Cerrando os punhos e engolindo o orgulho, Maria aceitou.Minutos depois, ela estava no mes
O silêncio do outro lado da linha pareceu uma facada. Olga, perturbada, desligou abruptamente. O pânico começou a arrastá-la para o abismo e ela decidiu que não tinha escolha senão ir pessoalmente. Assim, com a dignidade destruída, foi para o centro psiquiátrico.Ao chegar, tentou manter a calma, embora suas mãos tremessem. Ele caminhou até a recepção e solicitou uma reunião com o médico. Ao entrar em seu escritório, ela o viu sentado, sereno, como se desfrutasse do poder que tinha sobre ela.“Vim falar com você, esperando que você me entenda e me ofereça um tempinho”, disse Olga, quase implorando. Minha família está passando por uma fase ruim e no momento não tenho liquidez.O médico olhou para ela, sua expressão era uma mistura de indiferença e desprezo."Isso não é problema meu, Sra. Petrova", ele respondeu friamente. Temos um acordo e você deve cumpri-lo. Eu sugiro que você evite desculpas.Olga, cada vez mais desesperada, inclinou-se para ele, tentando suavizar a voz, apelando à
Anna chegou pontualmente para jantar e, enquanto caminhava, o som de seus saltos ecoava no elegante restaurante, atraindo a atenção de Alexey, que já a esperava, vestido com um terno de grife caríssimo que acentuava seu belo comportamento.Ele não pôde evitar que seu coração pulasse um pouco com a visão; Havia algo em seu olhar que a intrigava.Ele se aproximou para cumprimentá-la, puxando gentilmente a cadeira para ela se sentar. Sobre a mesa, uma garrafa de vinho de alta qualidade já brilhava, pronta para ser aberta.— Olá, Ana. Muito obrigado por aceitar meu convite”, disse Alexey, mostrando um grande sorriso. Estou feliz que possamos passar algum tempo fora do hospital.— Olá, Alexei. Obrigada pelo convite, é um toque simpático da sua parte”, respondeu ela, tentando manter a conversa leve.—Sinto-me lisonjeado com sua companhia. Você gostaria de um pouco de vinho? —Ele propôs, servindo-a em um copo com movimentos delicados.-Sim, por favor. “Ouvi dizer que a carta de vinhos deste
Sem sequer olhar para trás, Anna abriu a porta e subiu no veículo, fechando-o rapidamente atrás de si, como se aquele movimento fosse a sua salvação.—Como você sabia onde estava? —perguntou ela, ainda surpresa, tentando recuperar o fôlego. Mikhail sorriu levemente, mas manteve o olhar na estrada.—Eu sabia que você veria a verdadeira natureza de Alexey. “É por isso que eu queria estar perto”, ele respondeu com uma calma tensa. No entanto, Anna não pôde ignorar o leve tremor em suas mãos enquanto segurava o volante. O que aquele cara infeliz fez com você?Anna sentiu o aperto no volante com tanta força que os nós dos dedos ficaram brancos.—Nada… ele apenas entendeu mal minhas intenções ao aceitar seu convite. “Eu só queria ser amiga dela”, respondeu Anna, tentando parecer indiferente, embora a situação claramente a afetasse.—Claro que você entendeu mal! Como você acha que um cara como ele poderia ter uma mulher como amiga? —Mikhail interrompeu, perdendo o controle por alguns segundo
—Eu sei que não podemos, mas nós dois queremos. Eu gostaria que nada de ruim estivesse acontecendo entre Anna e Mikhail e que pudéssemos continuar com nosso negócio.—Haverá tempo, mas por enquanto não vamos nos desesperar. Quero acertar as coisas com você, quero que a gente construa isso aos poucos, se você me der a oportunidade de conhecer.Tatiana permaneceu muito pensativa, perdida diante das palavras de Sergei; Ele não conseguia acreditar que tudo havia passado de um jogo divertido para algo mais formal e, de certa forma, ele gostou disso.Ela pensava em Sergei como uma possibilidade desde a noite que acidentalmente passaram juntos. Ela gostava de muitas coisas naquele homem, muitas para ser exata, e ainda mais de saber tudo o que Anna lhe contara sobre ele e como ele era com as mulheres: cavalheiresco, atencioso, gentil; as qualidades que toda garota procura em seu parceiro.—Eu também quero conhecer você, acredite, mas não sabemos aonde tudo isso vai nos levar. Não tem corrido
Foram beijos urgentes, com uma necessidade premente de ambos, que queriam que aquilo se transformasse em algo mais.Eles ficaram nus em frações de segundo, era disso que ambos tanto precisavam; Deixaram-se levar pela paixão que esteve contida durante tanto tempo. Eles explodiram de prazer quando Mikhail a tomou com desespero, com luxúria, com amor e com todo desejo que continha nos últimos dias. Anna gemeu, engasgou e se contorceu na cama, como se fosse uma das primeiras vezes que ele a tinha tomado.—Eu te amo Anna e senti sua falta como um louco.—Também senti muita falta de você, meu amor.Culminaram naquela dedicação apaixonada, cheia de tantas coisas que os enlouqueciam de desejo e amor.Depois de acabarem exaustos, nos braços um do outro, eles caíram em um sono profundo. Infelizmente, como não poderia deixar de ser, de manhã cedo, quando acordaram do sonho, a realidade os atingiu abruptamente. Anna sendo a primeira a se levantar e sair dos braços de Mikhail.Quando ele olhou
Vendo o estado e a dor no rosto da senhora, Anna pediu aos guardas que a deixassem ir. Os agentes obedeceram imediatamente, sabendo que Anna era esposa do Dr. Mikhail.A mulher agradeceu pela ajuda. Anna, olhando para seu rosto desfigurado pelo sofrimento, lembrou-se de como ela mesma havia sido maltratada no passado. Sem hesitar, ele colocou suas coisas no chão e se ajoelhou ao lado dela para ajudá-la a se levantar.“Você é um anjo”, sussurrou a senhora, pegando a mão de Anna num gesto de desespero.—Você está bem? —Anna perguntou claramente preocupada em ver o estado físico dele—. Se você se sentir mal, eu posso cuidar de você. Lá dentro estão os melhores especialistas. Sou um médico.—Obrigado, doutor, mas não vim por causa da minha saúde. Estou aqui para ver minha irmã. Temos uma conta pendente. Não ficarei mais em silêncio. Estou aqui para lutar pelo que é meu e desmascarar esse traidor.Comovida, Anna entregou-lhe um lenço para enxugar as lágrimas e ajudou-a a sentar-se.—Presum