Anna sentiu o mundo desabar ao seu redor, como se o peso de todas as suas decisões estivesse esmagando seu peito. Suas mãos tremiam incontrolavelmente enquanto ele cerrava os punhos com uma força que doía. Finalmente, seus joelhos cederam e ela caiu no chão, derrotada. Lágrimas inundaram seus olhos, transbordando incontrolavelmente. Mikhail, observando-a de sua cadeira, não conseguiu esconder sua surpresa diante daquela imagem.—Estou disposto a fazer qualquer coisa desde que você não me afaste do meu filho. "Lucas é minha única razão de viver", confessou Anna com a voz quebrada, flutuando uma palma contra a outra em um apelo desesperado.Mikhail permaneceu em silêncio, estudando-a com um olhar frio e analítico, como se tentasse compreender cada fibra do seu ser. Finalmente, ele franziu os lábios com desdém."Você me tirou do meu filho, Anna, e eu não vou ficar longe dele nem mais um minuto", ele resmungou baixinho, olhando para ela com um ressentimento tão visceral que causou arre
Ignorando o apelo de Mikhail, a quem Anna havia contado tudo, sem esperar que ele assimilasse totalmente o que acabara de ouvir, Anna saiu correndo, com lágrimas queimando nos olhos. —¡Ana!O mundo ao redor de Anna estava ficando confuso quando ela percebeu que seu coração batia descontroladamente e como cada passo a aproximava da beira do abismo emocional em que estava caindo.Na clínica de sua família. María estava terminando uma consulta quando sentiu uma vibração no bolso do jaleco branco. Ao ver o nome na tela, um sorriso malicioso apareceu em seus lábios. “Sim, com licença, devo atender esta ligação”, disse María com doçura forçada a um paciente que estava deitado na maca e sem esperar o consentimento do homem deslizou o dedo na tela sensível ao toque.—Você sente muito, eu sei. “Se você quer que eu perdoe sua ofensa, terá que trabalhar duro para merecer meu perdão”, começou ele, sem dar tempo para que a pessoa do outro lado da linha dissesse alguma coisa. —Quero um anel com
Mikhail olhou para Anna, com o coração queimando ao ouvir como Ivan viveu todos aqueles momentos que pertenciam a ele.“Então guarde essas lembranças, porque serão as últimas que você terá com meu filho”, disse Mikhail, enfatizando a palavra “meu” com tanta veemência que Ivan deu um passo à frente, furioso.Anna, sentindo como a situação estava ficando fora de controle, colocou-se entre os dois homens.-Suficiente! Não é disso que Lucas precisa agora. Mikhail, Ivan, por favor... Só quero encontrar meu filho. Ele deve estar assustado e chorando pela mãe. Ele nunca tinha me abandonado, sei que está com medo, sinto ele aqui”, disse, batendo no peito com o punho fechado, sentindo a pressão da dor o oprimindo completamente.Mikhail, ainda agitado, mas sentiu um lampejo de compactação.—Anna, você vem comigo procurar nosso filho. Eu já sei onde está.Anna olhou para ele incrédula, mas seu desejo de encontrar Lucas superou qualquer dúvida. Vendo como Mikhail foi empurrado pelo motorista par
—Quando você era pequeno, você me implorou para trazê-lo aqui, e achei que seria divertido para o Lucas."Ela o desconectou do oxigênio, removeu o soro e o tirou de um quarto de hospital sem a sua aprovação", Anna interveio, tremendo de raiva. —Seu filho pode acreditar em todas as suas desculpas, mas eu não. E não vou deixar ele chegar mais perto do meu filho!Os olhos da Sra. Petrova brilharam com fúria fria. Aproveitando que Anna estava segurando Lucas e Mikhail estava ali, observando, ele ergueu a mão e deu um tapa em Anna. O impacto ressoou no ar, apesar do barulho ao redor.Mikhail mordeu o interior da bochecha até sentir um gosto metálico encher sua boca enquanto reprimia a vontade de exigir que sua mãe pedisse desculpas.Pois a sua mente estava dividida entre o ódio por Anna e o instinto de protegê-la; uma confusão que o consumia por dentro. "Sua... mulher insolente", gritou a Sra. Petrova, no meio de seu espetáculo, deixando algumas lágrimas escorrerem por seu rosto antes de
Mikhail moveu-se em direção à área cirúrgica com determinação feroz, mas ao chegar parou abruptamente sua cadeira de rodas. A fúria queimou em seu peito quando ele ouviu os murmúrios desdenhosos dos médicos presentes e suas mãos apertaram os braços da cadeira.—Não é ridículo que tenham reduzido a mesa de operação? “Outro cirurgião não poderá usá-lo”, disse um dos médicos com sarcasmo mordaz.—Ridículo é ter que se abaixar àquela altura. Aqui ele é o paralítico, não nós. Não entendo por que ele me pediu para fazer parte de sua equipe. “Eu teria preferido que ele não o fizesse”, protestou outro com evidente frustração.—É isso que estou dizendo. Como vou fazer essa operação com ele? Eu vou ficar desconfortável. Como o famoso cirurgião vai me ensinar? — O terceiro fez citações com os dedos molhados, provocando risadas nervosas entre os colegas.—Imagine, vamos sair com dores nas costas. “Pobres de nós”, disse o mesmo homem novamente com uma voz queixosa.“Morador, pare de reclamar e apr
Minutos antes:Maria estava no estacionamento subterrâneo do hospital, dentro do carro, esperando com uma paciência que era apenas uma máscara para a raiva que fervia dentro dela. Seus dedos agarraram o volante, enquanto ele mantinha o olhar fixo à frente, como se sua concentração pudesse materializar o sucesso de seu plano. Mas a vibração de seu telefone a tirou de seu devaneio e, quando viu quem estava ligando, um sorriso torto apareceu em seus lábios. —O que está acontecendo?“Maria, tenho que te contar, a criança... a criança está bem”, relatou a enfermeira do outro lado da linha com tom hesitante, ciente da fúria que seria desencadeada com aquela notícia.O rosto de Maria se contorceu numa expressão de puro ódio. Ele agarrou o telefone com tanta força que os nós dos dedos ficaram brancos.—O que você disse? — ele cuspiu com veneno. — Sinto muito, senhora, não aconteceu nada. O menino ainda está vivo.María, sem responder, desligou furiosamente. Seu peito subia e descia de agi
Anna não sabia quando suas pernas ganharam vida. Ela não podia acreditar que Mikhail ainda exercesse tal efeito sobre ela. Ela estava cedendo como uma submissa ao seu dominante, quando na realidade deveria odiá-lo por ser tão hostil e cruel com ela.-Não! — ela gritou enquanto tentava se levantar, mas Mikhail a segurou novamente e a submeteu a ficar em seu membro ereto e latejante. Ele estava tão extasiado que não havia maneira de pensar em mais nada; Ele havia deixado de lado seu desamparo e ódio por si mesmo para se concentrar em conseguir o que queria. Com um puxão selvagem, ele rasgou o fino tecido de renda que cobria a feminilidade de Anna, e ela engasgou com os olhos bem abertos.—Não estou lhe dando meu consentimento, Mikhail — exigiu ele, com a voz trêmula."Eu não perguntei a você", disse ele assim que essas palavras saíram de sua boca. Ele levou a mão diretamente ao botão quente, latejando e sutilmente lubrificado com a excitação de Anna.—Ainda não esqueci o quão linda
Mikhail estava dormindo tão profundamente que não reagiu ao toque gentil de Sergei em seu ombro. Ele, preocupado, ligou várias vezes para ele, mas só obteve um som de aborrecimento como resposta. Mikhail mal moveu a mão, tentando afastar o que o incomodava, mas seu corpo inerte se recusava a acordar totalmente.Finalmente, depois do que pareceu uma eternidade, ele abriu os olhos lentamente, piscando confuso.—Como você conseguiu adormecer nessas condições? —Sergei exigiu.Mikhail, ainda meio adormecido, percebeu que estava na cadeira de rodas, sem camisa e com as calças desabotoadas. Um arrepio de perplexidade percorreu-o.—O que aconteceu comigo? —perguntou ele, completamente desorientado. Ele mal se lembrava de ter interrompido a cirurgia de Lucas, mas todo o resto estava confuso.Sergei olhou para ele com preocupação e reprovação.—Não sei, me diga você. Você não voltou para casa ontem à noite e, preocupado, liguei para sua assistente inepta, que alegou que você ficou aqui para dor