Capítulo 24
Eu escrevi, e as lágrimas escorreram pelo meu rosto ao terminar as últimas palavras. Eu não queria admitir para mim mesmo que ela não voltaria. Mesmo que eu não ousasse tentar trazê-la de volta, isso era o mínimo que eu poderia fazer para garantir que ela estivesse bem.

Dobrei a carta, coloquei-a em um envelope e chamei Cássio, meu Beta, pelo vínculo mental para que me encontrasse em minha casa.

Cássio chegou poucos minutos depois do chamado e ficou surpreso ao ver a sala de estar vazia, com nada além de uma mesa e uma cadeira.

— Como a Amanda está se virando? — Perguntou ele, preocupado com minha destinada.

— Enviei ela para passar um tempo com o pai. — Respondi.

— Caramba, Léo. Você está com uma cara péssima. — Disse ele, e eu assenti.

— Estou me sentindo assim também. — Retruquei, e ele deu um sorriso triste.

— Graças ao sacrifício dela, eles não nos exterminaram. Ela sempre será minha Luna. — Disse ele, falando sua verdade, e eu assenti porque sentia o mesmo.

— Tudo isso é culpa do
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