O oficial Mike andava pelo corredor até avistar Selena, que estava parada próximo a uma mesa, conferindo algo em um tablet. O ambiente estava iluminado por luzes fluorescentes, que davam à delegacia um aspecto frio e impessoal. O som distante de passos e vozes abafadas preenchia o lugar. – Agente Selena? – chamou Mike, parando a alguns passos dela. – Sim – respondeu Selena, erguendo o olhar e fechando o tablet. – Você deve ser o oficial Mike, certo? – Sou eu. Em que posso ser útil? – perguntou ele, ajeitando o cinto e exibindo um sorriso cordial. – Preciso dessas filmagens – disse Selena, estendendo um papel com a data e a hora. – Aqui está a autorização. --- Mike observou a agente por um instante. Sua postura séria e olhar determinado deixavam claro que ela não estava para brincadeiras. Ele pegou o papel e nem sequer conferiu a assinatura; parecia confiar no tom seguro de Selena. --- – Ah, claro. Vou acessar os arquivos. Vai levar uns 10 minutos para transferir os vídeos para
Algumas Horas Depois... — Estou mandando o endereço do galpão que o Clarck alugou aquela vez — disse Zacchi, digitando no celular. — Não precisa respondeu Deric, assumindo o volante com firmeza. - Eu sei onde fica. Justin olhou para Selena e ergueu as mãos, como se dissesse que estava fora de qualquer confusão. — Não olha pra mim - disse ele com um meio sorriso. — Eu estava com você no quarto. Selena apenas arqueou as sobrancelhas, mas permaneceu em silêncio, observando Deric ligar a van e sair do estacionamento da delegacia de Miami O trajeto até o galpão foi breve, graças à familiaridade de Deric e Taylor com o lugar. O veículo deslizou pelas ruas escuras, passando por armazéns abandonados e terrenos baldios. Quando chegaram, Deric estacionou a van temporariamente para que Taylor pudesse guiar os outros até a entrada enquanto ele buscava um local discreto para esconder o veículo. O galpão era imponente, com paredes cinzentas e um ar decadente, cercado por uma cerca de
Taylor Narrando A delegacia estava mais silenciosa que o normal, talvez pelo avançar da noite ou pelo clima pesado que pairava desde o ocorrido. Taylor estava encostado no balcão, enquanto a jovem policial ajeitava papéis. Ele observava os movimentos dela com uma calma controlada, mas sua mente estava em outra frequência, calculando cada palavra que deveria dizer. – Meu bem, preciso de você mais uma vez – disse Taylor, o tom de voz baixo, carregado de charme. Ele recebeu um pequeno sorriso em resposta e se aproximou um pouco mais do balcão. – Preciso que o que rolou aqui ontem fique só entre nós. A policial levantou os olhos, franzindo a testa. – Por quê? – perguntou, cruzando os braços. Taylor forçou um sorriso relaxado. – Porque ele nos enganou e fugiu. – Ele fez uma pausa, tentando medir a reação dela, antes de completar: – Mas o capturamos. A policial ergueu uma sobrancelha, claramente cética, mas antes que pudesse responder, Deric entrou na conversa, surgindo do corred
Demétria Narrando — Atende logo! — murmurei, apertando insistentemente o botão de chamada no celular enquanto dirigia pelas ruas desertas da madrugada. O som irritante da linha ocupada parecia zombar da minha ansiedade. — Droga! Revirei os olhos e, com uma mão no volante, tentei novamente ligar para Jenner. Dessa vez, para meu alívio, ela atendeu, embora sua voz sonolenta deixasse claro o quanto não estava satisfeita. --- Ligação On — Alô? Taylor? — Jenner perguntou, a voz embargada de sono. — Que Taylor o quê, menina! Sou eu, Demi! — respondi, exasperada. — Você tá louca? — Demi? É você? — Jenner repetiu, surpresa, agora reconhecendo minha voz. — São três da manhã! O que você quer a essa hora? — Primeiro, abre a porta. Tô chegando. O resto eu explico quando estiver aí — finalizei antes de desligar. Jenner Narrando Revirei os olhos com a ligação abrupta. Levantei-me com dificuldade, ainda meio sonolenta, e murmurei para mim mesma enquanto ajustava o cinto do roupão. — Porr
Clarck Narrando O quarto de Thayla estava silencioso, iluminado apenas pela luz fraca que vinha de uma pequena lâmpada no canto. O monitor cardíaco marcava os mesmos sons monótonos de antes. No ambiente pesado, o clima de expectativa era sufocante. Demi e Jenner entraram juntas, a pressa evidente nos passos. Demi, com os olhos arregalados, foi a primeira a quebrar o silêncio. — E aí, já aplicaram? — perguntou, indo direto ao ponto, enquanto sua expressão alternava entre preocupação e esperança. Deric, que estava de pé ao lado da cama, respondeu antes que eu pudesse: — Ainda não, baby. — Ele a puxou delicadamente para um breve beijo, tentando disfarçar sua própria ansiedade. Jenner deu um passo à frente, sua expressão grave. Ela parou ao meu lado, olhando diretamente para mim. — O que você está esperando? — perguntou, sua voz firme, mas os olhos revelando a dor que ela também carregava. — O médico está a caminho. Ele precisa avaliar antes de aplicarmos o antídoto — resp
Clarck Narrando Katherine estava de pé no centro da sala de espera do hospital, as mãos gesticulando nervosamente enquanto sua voz ecoava, carregada de indignação. – Vocês são loucos? – perguntou, os olhos fixos em Selena, que manteve a calma. – Loucos seremos se não fizermos nada – respondeu Selena com firmeza, cruzando os braços e sustentando o olhar de Katherine. Leonardo, que estava sentado ao lado de Demi, balançou a cabeça em desaprovação antes de falar. – Já não basta toda a dor causada por essa tal MZT? – ele disse, a frustração evidente. – E vocês querem ir provocá-los ainda mais? Taylor, encostado na parede com um semblante desafiador, descruzou os braços e deu um passo à frente. – Não estamos indo provocar ninguém – rebateu, a voz carregada de convicção. – Estamos indo colocar um ponto final nessa história. Katherine bufou, passando as mãos pelos cabelos. – Vocês não vão acabar com nada! – exclamou, elevando o tom de voz. – Pelo contrário, só vão arrumar
Taylor Narrando — Estamos subindo - fala Taylor, com a voz grave, enquanto observa os números do elevador subindo lentamente. — Ok - responde Zayn, sua expressão séria. - Fique atento, Justin, está chegando sua hora de agir. — Ok - diz Justin, levando o relógio até a boca. - Bom dia. — Bom dia - responde o entrevistador, sem perceber que algo estava prestes a acontecer. No elevador… — Chegamos - fala Deric assim que a porta do elevador se abre com um som suave. — Viemos falar com a presidente - diz Clarck, mostrando seu distintivo de agente. — Esperava por vocês - fala Anna, com um sorriso sarcástico ao olhar para Clarck e os outros. - Por que demoraram? — Anna - fala Clarck, observando a mulher à sua frente com um olhar penetrante. — Ainda lembra de mim, amor? - diz Anna, um tom provocador na voz. — Quando você quiser, Zayn - fala Taylor, com um sorriso, observando a tensão crescente. — Agora, Selena - grita Zayn, não perdendo tempo. — Já estou a caminho - r
Enquanto isso, perto do elevador... Deric olhava atentamente para a luta através do vidro reforçado, enquanto Taylor, encostado na parede ao lado, analisava os movimentos com um sorriso confiante. Anna permanecia tensa, seus olhos fixos em Clarck e Jackson no centro da sala. — Ele está acabado. — comentou Deric, atraindo o olhar de Anna para ele. Sua expressão era impassível, mas seus olhos brilhavam com certeza. — Confiança demais pode prejudicá-lo. — Anna rebateu, cruzando os braços e observando Clarck desviar habilmente de mais um golpe. Taylor riu, empurrando-se da parede e ajustando a posição de sua arma no ombro. — Não é questão de confiança, Anna. — disse ele, um sorriso convencido no rosto. — É questão de lógica. — O Jackson é bom, muito bom. — Taylor admitiu, dando ênfase às palavras enquanto fazia um gesto com as mãos. — Mas não tem como lutar se não conseguir respirar. Anna franziu o cenho, a preocupação evidente em seu rosto. — O quê? — perguntou, tentando