Mellory BragançaA manhã havia começado tranquila até que meu pai e Raylon retornam com minha prima soltando fogo pelas ventas, ela despeja tudo em cima de mim e diz que a culpa é minha até então não tinha entendido nada até que Bia minha amiga que conversa comigo pelo o Whatsapp me conta a real situação e aí pude entender que a raiva dela era por que o marido que ela tanto se gabava se foi, não fiquei feliz com isso, mas infelizmente você sempre colhe o que planta e nesse caso ela está colhendo os frutos negativos que plantou. Depois que ouviu umas verdades Fabiola saiu daqui promentendo que se vingaria de mim, mas não dei muita importância ao que ela disse, meus pais perguntam se estou bem e assinto, minha tia me olhou de longe e vi que ela estava com vergonha do show de infantilidade que a filha deu e rapidamente caçou o que fazer.— Filha, você realmente está bem? – Minha mãe perguntou pela terceira vez.— Estou sim. Não se preocupe, o que Fabíola fala não me abala mais. – Digo a
Após o almoço Raylon e eu fomos lavar a louça do almoço e ele estava me olhando emburrado.— Por que está com essa cara parecendo um espantalho depois de um vendaval? – Ele olhou para mim como se eu fosse louca.— Não estou com cara de espantalho nenhum, só que não entendi por que você nos ofereceu para lavar a louça. – Não acredito que a cara de cu dele é por conta disso.— Larga a mão de ser preguiçoso, aqui nós fazemos as coisas, se um lava o outro cozinha.— Tá, não estou acostumado a fazer essas coisas. – E olhando para a forma que ele ensaboava o prato com certeza não está acostumado, pedi a ele somente para enxaguar e secar a louça o que aceitou de bom grado. —Você falou sobre um presente pra mim e estou curioso.— Guarde a sua curiosidade, meu bem, já te mostrarei, mas antes enxugue tudo direitinho olha a quantidade de sabão que você está deixando na louça.Depois de lavarmos e guardarmos toda a louça, Raylon e eu fomos para o quarto, peguei a camiseta e joguei para ele que m
Maryanna AzevedoDaniel me enviou uma mensagem me convidando para sair e aceitei na hora, queria muito que minhas amigas estivessem aqui para que me dessem conselhos, principalmente Mellory que é a melhor quando se trata de dar conselhos para as pessoas, olhei para o celular e fiquei tentada a ligar para ela, logo abandonei a ideia por que com certeza deve estar ocupada. Comecei a escolher minhas roupas e quando dei por mim já estava ligando para ela, o telefone tocou três vezes e no quarto toque ela atendeu.— Oi amiga, não me diga que já está com saudades de mim? – Mel tem o dom de descontrair.— Amiga na verdade estou precisando conversar com você um pouquinho, mas como está ofegante vou deixar para uma outra hora. – Será que atrapalhei a foda dela?— Amiga, estava nadando aqui com Ray, mas pode falar que sou toda ouvidos e o que puder te ajudo.— Então amiga, o carinha que tinha falado para vocês mais cedo.— Ah, Daniel?— Esse mesmo, ele me convidou para jantar com ele hoje e ace
Mellory BragançaAs coisas entre Raylon e eu só melhoraram, hoje estamos voltando da fazenda dos meus pais, foi o maior chororô a despedida o carro está cheio de compotas, queijo, leite e mais umas coisinhas que o pessoal da minha cidade mandou para nós, meus pais me fizeram prometer que iremos visitá-los com mais frequência, em relação ao casamento ontem tivemos uma pequena discussão, pois meu pai cismou que vai matar um boi e um porco, mesmo eu protestando e dizendo que não precisava daquilo tudo, porém seu Gilvan estava irredutível ele disse que não é todo dia que se casa uma filha com um cara legal, Raylon realmente fez meu pai cair de amores por ele o que surpreendente.— Gostei muito dos seus pais, principalmente do seu pai. – Ray disse enquanto dirigia.— Ele gostou de você, não se espante se ele aparecer com papéis de adoção para te adotar.— Isso é ciúmes do seu pai? – Ele perguntou sorridente.— Não seja um idiota, claro que não é isso.— Sei. Acho que já vou deixar essa mal
Raylon PeresAté que a viagem com Mellory foi boa, ela é uma mulher de muitas qualidades, às vezes percebi que ela faz um esforço sobrehumano para não socar a minha cara, confesso que gosto de implicar com ela. Agora mesmo ela está com uma cara de boneca assassina.— Por que está com essa cara de Annabelle? – Pergunto a ela que ergue a sobrancelha, sua marca registrada.— Você praticamente me obrigou a vir no seu carro.— Não te obriguei apenas disse que seria melhor irmos no mesmo carro. Pensa como um teste.— Teste de paciência para ver se não te mato, esquartejo e chamo minhas amigas para esconder o seu corpo? – Mulher é um bicho dramático.— Sei que você me ama. – Mel cruzou os braços.— Está começando a confundir as coisas.— Sei que gosta de mim, de como faço seu corpo se acender.Ela se calou e sorri satisfeito. Chegamos à empresa e Valentina nos avisa que minha mãe quer nos ver, então vamos direto para a sua sala.— Bom dia, mãe. Queria nos ver? – Pergunto me sentando e puxand
Mellory BragançaO expediente terminou e finalmente cheguei em casa, Raylon se recusou a ir para sua casa então aqui está ele olhando para mim enquanto faço o jantar.— Você cozinha bem igual a sua mãe. – Ele diz sentando e eu coloco duas cebolas em sua frente. — O que você quer que eu faça?— Descasque a cebola e depois te mostro como quero que você corte.— Adoro o seu jeito mandona. – Ele diz e me dá uma piscadela.Enquanto estou fazendo o arroz, Raylon se concentra na cebola, vejo que ele não sabe o que está fazendo e acho engraçado.— Quer ajuda com essa cebola? – Perguntei a ele que negou.— Estou de boa com isso. – Raylon sorriu e eu fui preparar a sala de legumes.Mil anos depois ele descascar a cebola e mostrei a ele como picar direitinho, deixei ele concentrado na única tarefa enquanto terminava o ensopado de frango, Raylon me entrega a cebola não estava bem picadinha como deveria, mas deu pro gasto, coloquei tudo na panela e continuei mexendo, Ray se encaixa atrás de mim e
Rodamos várias lojas de brinquedos e enchemos o carro, também fomos a uma loja de roupa e compramos algumas no olhômetro já que não sabia exatamente o tamanho das crianças, assim que chegamos ao abrigo somos recebidos por uma das cuidadoras que era uma pessoa bem legal, ela chamou alguns funcionários que nos ajudou a tirar as coisas de dentro do carro.— Obrigada, as crianças vão ficar muito felizes por isso. – Maria a diretora nos disse.— Não precisa agradecer, onde está a Janessa? – Pergunto e ela nos olha com pesar.— Está no quarto, ultimamente ela anda mais triste que o normal e isso afeta a recuperação – Maria disse que poderíamos e corremos até ela.Assim que chegamos a encontramos olhando para as crianças brincando da janela, seu olhar estava longínquo e sabia que era porque ela queria estar brincando como eles.— Oi, Janessa olha quem veio te visitar. – Ela tirou os olhos da janela e olhou para nós sorrindo.— Tio Ray, tia Mel, estava com saudades de vocês. – Ela estende o b
Raylon PeresMellory e eu chegamos na empresa e enquanto ela entrou na sala para começar a trabalhar fui falar com a minha mãe. Chegando lá encontro ela conversando com alguém ao telefone e quando me viu disfarçou e desligou o celular.— Bom dia mãe, está tudo bem? – Ela abaixa o celular e sorri.— Estou sim filho, vi que você está fazendo um excelente trabalho com Mellory, estou gostando de ver.— Trabalhar com a Mel me mostrou que tinha que parar de ser um filho da puta e começar a assumir as responsabilidades. – Ela olhou para mim surpresa.— Fico feliz em ouvir isso meu filho de verdade.— Mãe, não sei se a senhora lembra, mas hoje é o meu casamento com Mellory. – Ela olhou para mim e sorriu.— Claro que lembro, meu filho, gostaria de estar presente, só que infelizmente não poderei. – Ultimamente minha mãe anda enigmática e não sei se isso é bom ou ruim.— Tudo bem mãe, não tem problema. Nós vamos precisar sair depois do almoço, então vou lá ajudar a Mel,pois temos muitas coisas