Mellory BragançaAs coisas entre Raylon e eu só melhoraram, hoje estamos voltando da fazenda dos meus pais, foi o maior chororô a despedida o carro está cheio de compotas, queijo, leite e mais umas coisinhas que o pessoal da minha cidade mandou para nós, meus pais me fizeram prometer que iremos visitá-los com mais frequência, em relação ao casamento ontem tivemos uma pequena discussão, pois meu pai cismou que vai matar um boi e um porco, mesmo eu protestando e dizendo que não precisava daquilo tudo, porém seu Gilvan estava irredutível ele disse que não é todo dia que se casa uma filha com um cara legal, Raylon realmente fez meu pai cair de amores por ele o que surpreendente.— Gostei muito dos seus pais, principalmente do seu pai. – Ray disse enquanto dirigia.— Ele gostou de você, não se espante se ele aparecer com papéis de adoção para te adotar.— Isso é ciúmes do seu pai? – Ele perguntou sorridente.— Não seja um idiota, claro que não é isso.— Sei. Acho que já vou deixar essa mal
Raylon PeresAté que a viagem com Mellory foi boa, ela é uma mulher de muitas qualidades, às vezes percebi que ela faz um esforço sobrehumano para não socar a minha cara, confesso que gosto de implicar com ela. Agora mesmo ela está com uma cara de boneca assassina.— Por que está com essa cara de Annabelle? – Pergunto a ela que ergue a sobrancelha, sua marca registrada.— Você praticamente me obrigou a vir no seu carro.— Não te obriguei apenas disse que seria melhor irmos no mesmo carro. Pensa como um teste.— Teste de paciência para ver se não te mato, esquartejo e chamo minhas amigas para esconder o seu corpo? – Mulher é um bicho dramático.— Sei que você me ama. – Mel cruzou os braços.— Está começando a confundir as coisas.— Sei que gosta de mim, de como faço seu corpo se acender.Ela se calou e sorri satisfeito. Chegamos à empresa e Valentina nos avisa que minha mãe quer nos ver, então vamos direto para a sua sala.— Bom dia, mãe. Queria nos ver? – Pergunto me sentando e puxand
Mellory BragançaO expediente terminou e finalmente cheguei em casa, Raylon se recusou a ir para sua casa então aqui está ele olhando para mim enquanto faço o jantar.— Você cozinha bem igual a sua mãe. – Ele diz sentando e eu coloco duas cebolas em sua frente. — O que você quer que eu faça?— Descasque a cebola e depois te mostro como quero que você corte.— Adoro o seu jeito mandona. – Ele diz e me dá uma piscadela.Enquanto estou fazendo o arroz, Raylon se concentra na cebola, vejo que ele não sabe o que está fazendo e acho engraçado.— Quer ajuda com essa cebola? – Perguntei a ele que negou.— Estou de boa com isso. – Raylon sorriu e eu fui preparar a sala de legumes.Mil anos depois ele descascar a cebola e mostrei a ele como picar direitinho, deixei ele concentrado na única tarefa enquanto terminava o ensopado de frango, Raylon me entrega a cebola não estava bem picadinha como deveria, mas deu pro gasto, coloquei tudo na panela e continuei mexendo, Ray se encaixa atrás de mim e
Rodamos várias lojas de brinquedos e enchemos o carro, também fomos a uma loja de roupa e compramos algumas no olhômetro já que não sabia exatamente o tamanho das crianças, assim que chegamos ao abrigo somos recebidos por uma das cuidadoras que era uma pessoa bem legal, ela chamou alguns funcionários que nos ajudou a tirar as coisas de dentro do carro.— Obrigada, as crianças vão ficar muito felizes por isso. – Maria a diretora nos disse.— Não precisa agradecer, onde está a Janessa? – Pergunto e ela nos olha com pesar.— Está no quarto, ultimamente ela anda mais triste que o normal e isso afeta a recuperação – Maria disse que poderíamos e corremos até ela.Assim que chegamos a encontramos olhando para as crianças brincando da janela, seu olhar estava longínquo e sabia que era porque ela queria estar brincando como eles.— Oi, Janessa olha quem veio te visitar. – Ela tirou os olhos da janela e olhou para nós sorrindo.— Tio Ray, tia Mel, estava com saudades de vocês. – Ela estende o b
Raylon PeresMellory e eu chegamos na empresa e enquanto ela entrou na sala para começar a trabalhar fui falar com a minha mãe. Chegando lá encontro ela conversando com alguém ao telefone e quando me viu disfarçou e desligou o celular.— Bom dia mãe, está tudo bem? – Ela abaixa o celular e sorri.— Estou sim filho, vi que você está fazendo um excelente trabalho com Mellory, estou gostando de ver.— Trabalhar com a Mel me mostrou que tinha que parar de ser um filho da puta e começar a assumir as responsabilidades. – Ela olhou para mim surpresa.— Fico feliz em ouvir isso meu filho de verdade.— Mãe, não sei se a senhora lembra, mas hoje é o meu casamento com Mellory. – Ela olhou para mim e sorriu.— Claro que lembro, meu filho, gostaria de estar presente, só que infelizmente não poderei. – Ultimamente minha mãe anda enigmática e não sei se isso é bom ou ruim.— Tudo bem mãe, não tem problema. Nós vamos precisar sair depois do almoço, então vou lá ajudar a Mel,pois temos muitas coisas
Maryanna AzevedoEstava tentando me concentrar no meu trabalho, mas não consegui,pois a imagem de Daniel vinha a minha mente, espero de verdade que ele não fique chateado, se bem que se fosse eu ficaria chateada.— Mary, você está bem? – Juliana perguntou e eu afirmei. — Pela sua cara, parece que não.— Estou sim, Ju. Obrigada por perguntar. – Dei um sorriso tranquilizador e ela fez uma careta como se não acreditasse no que eu falei.— Se precisar conversar, estou aqui. – Ela sorri e eu agradeço.Balancei a cabeça e comecei a trabalhar, na hora do almoço enviei uma mensagem para Daniel e ele nem visualizou, acho que ficou mesmo com raiva de mim, terminei o meu almoço e estava voltando para a empresa em que trabalho quando o meu celular apitou."Oi, quer falar comigo? Desculpa não ter respondido antes é que estava no treino." – Para o meu alívio ele atendeu."Gostaria de te convidar para jantar comigo esta noite, você aceita?” – Pergunto a ele e fico ansiosa esperando a resposta."Tem
— Sua irmã sabe ler mentes? – Pergunto a ele que me olha sem entender. — Essa é minha sobremesa favorita.— Que bom, pois é a sobremesa que mais sai aqui no restaurante, segundo minha irmã é o cargo chefe.Após a sobremesa, nos despedimos de sua irmã e prometi que voltaria em breve, ajudei ele a entrar no carro e ele deu a partida.— Como você consegue dirigir com uma mão só? – Eu com certeza não conseguiria.— Quando você não pode usar as pernas, precisa aproveitar as mãos para fazer tudo que der.— Admiro você por isso, muita gente por muito menos reclama da vida, mas você está dando o seu melhor sem reclamar. – Sorri para ele que retribuiu.— Obrigado por isso, quer ir na praça em que nos conhecemos? – Ele pergunta e mesmo sendo pega de surpresa, aceito.Chegando lá me sento no banco e ficamos olhando para o nada em silêncio.— Quando estava indo para o jantar do meu irmão com a nova namorada dele, você estava bem neste lugar alheia a tudo com seu caderno em mãos e fiquei curioso p
Mellory Bragança— Mel, o pessoal já chegou. – Raylon grita da sala.— Já estou indo. – Grito de volta enquanto finalizo a lasanha para o pessoal.Cheguei na sala com o tabuleiro, coloquei na mesa e fui cumprimentar o pessoal,abracei as meninas e me sentei um pouco para descansar.— Amiga, o cheiro disso aí tá uma delícia. – Joana se levanta e senta ao meu lado. — Já podemos comer, né?— Me dá um descanso bonita, acabei de sentar um pouco. – Digo a ela que reclama.Ficamos conversando um pouco até que chamei as meninas para me ajudar com os pratos e elas se levantaram rapidamente para me ajudar.— Nem acredito que você foi a primeira do bando a se casar, sempre achei que a primeira seria a Mary. – Joana pegou os pratos, enquanto eu peguei as taças.— Olha quem fala, você dizia que seria pistoleira para sempre e agora te pego cheia de chamego com o Joca, se bem que a Mary também está estranha acho que ela e o boy passaram para o nível dois. – Mary sorriu se denunciando.— Já transou co