Cheguei em casa, tomei um banho bem demorado e liguei para minhas amigas por chamada de vídeo.— Amigas, tenho uma novidade para contar e não sei como fazer isso. – As duas ficam olhando para o meu rosto por tempo demais.— Abre logo o jogo Mel, o que você fez? – Celina pergunta.— Não me diga que matou o Raylon e quer a nossa ajuda para limpar a bagunça e sumir com o corpo? – Mary é sempre a mais dramática.— Não é nada disso, não surtei, mas vou me casar. – As duas abrem a boca em um ó perfeito.— Com quem? – Celina estava perplexa.— Com Raylon.— Já chegamos aí. – As duas dizem em uníssono e desligam.Nossa! Elas devem estar chocadas mesmo, pois desligaram correndo. Enquanto esperava por elas, entrei na internet e comecei a procurar contratos pré-nupciais, estava salvando alguns modelos quando meu celular apitou."Uma pergunta Mel, onde vamos morar?" – Sério que Raylon está preocupado com isso."Podemos morar aqui mesmo." – Ele demorou a responder."Não acho que sua casa seja apro
Raylon olhou para mim por um bom tempo e depois encontrou a sua voz.— Mel, me diga que isso é uma brincadeira de primeiro de Abril. – Sabia que ele ficaria assim com as condições.— Não estou brincando, esse é o contrato e não estamos em Abril esqueceu? – A cara dele estava impagável e segurei a risada. — Sério mesmo que vamos dormir na mesma cama mais não vamos poder fazer sexo e também está proíbido sexo com outras pessoas, como você espera que eu viva? – Ele me pergunta e sorri de uma forma angelical.— Um ano de celibato vai fazer bem a você.— Você é mesmo uma megera, feitora de escravos. – Já ouvi isso tantas vezes que já me acostumei.— Essas são as condições, você pode aceitar ou recusar.— Sério que no final do contrato você não quer um real meu?— Estou entrando nessa para ajudar a salvar a vida de uma garotinha e não é por dinheiro.— Já te falaram que você é uma mulher estranha? – Ele pergunta e dou de ombros.— O tempo todo já estou acostumada, agora se você leu e conc
Acordei com meu telefone tocando quando olhei o visor eram meus pais.— Bença, mãe.— Deus te abençoe minha filha, ainda estava dormindo? – Não posso negar porque a minha voz já diz tudo.— Estava sim, mas eu já ia levantar.— Filha, você tem se alimentado direito? Sabe que seu pai e eu ficamos preocupados com isso.— Fique tranquila, mãe, estou me alimentando direitinho. – Raylon levantou e deu bom dia e eu mandei ele ficar quieto.— Seu noivo está aí com você? – Merda conheço a minha mãe, ela vai me dar um sermão daqueles, afirmo já esperando — manda um beijo para ele, te liguei porque quero saber se vocês vão vir no sábado. – Fiquei surpresa pela fala da minha mãe, ela realmente achava que teria uma filha encalhada. — Acho que se tudo der certo vamos chegar de madrugada.— Filha, as pistas à noite não são boas para dirigir. Tenham cuidado.— Pode deixar mãe – ela desligou o telefone e Raylon estava rindo, mas nem me dei ao trabalho de saber o motivo, enquanto ele tomava banho fui
— Dá pra você relaxar. – Raylon pede pela décima quinta vez.— Bem que gostaria, mas não dá – nunca fui assaltada na vida e estar dentro desse carro me faz pensar que a qualquer momento isso acontecerá.— Sei o que você está pensando e não, não seremos assaltados. Quer ouvir uma música para relaxar?— Não. Prefiro conversar com você é melhor do que nada. – Ele olhou para mim e balançou a cabeça sorrindo. — Não olha para mim, olha pra estrada.— Calma, minha futura esposa a levarei em segurança para o sítio dos meus pais. – Odeio quando ele zomba de mim.Fechei a cara e ele riu, como Ray consegue fazer isso? Por mais que eu tente não consigo, a minha cabeça está um turbilhão, não sei o que meus pais vão achar desse casamento repentino, não sei que sensações terei ao pisar na minha terra natal. Ah! Sinceramente não sei o que estou fazendo da minha vida.— Mel, conversa comigo, você ficou calada de repente. – Raylon cutuca meu ombro.— São apenas questões que rondam a minha mente. – Digo
No dia seguinte chegamos à cozinha e a mesa estava repleta de comida, minha mãe caprichou no café da manhã.— Bom dia crianças, dormiram bem? – Meu pai pergunta lendo seu jornal habitual.— Oi, paizinho, dormi muito bem. – Dou um beijo nele e me sento na cadeira.— Você fala toda infantil perto dos seus pais – Raylon falou no meu ouvido e meu pai olhou para nós.Minha mãe apareceu e pôs o café na mesa, ela sentou ao nosso lado e tomamos café animadamente, minha mãe me avisou que mais tarde faria meu chá favorito e agradeci a ela, minha mãe faz um chá de camomila com mel maravilhoso.— Me conta como se conheceram? – Meu pai pediu antes que eu começasse a contar Raylon tomou a frente.— Quando a Mel foi trabalhar para minha mãe não nos dávamos bem, eu gostava de provocá-la e ela não abaixava a cabeça para mim, nossos amigos diziam que a nossa implicância era tesão reprimido. – Nessa hora meu pai engasgou com o café e eu dei um chute na canela de Ray — desculpe a parte do tesão reprimido
Depois que meu pai e Raylon correu atrás de mim e da minha mãe eles nos sujaram nos fazendo tomar banho, minha tia ralhou conosco por estarmos sujos e meu pai mandou ela relaxar.— Fica tranquila Morgana, fazia tempo que não me divertia tanto e graças ao meu genro e minha filha querida, minha velha e eu estamos animados. – Meu pai diz e minha tia sorri.Fui para o meu quarto e chamei Raylon que me acompanhou chegando lá pedi a ele que fosse tomar banho primeiro, enquanto ele tomava banho tirei minhas roupas sujas e fiquei aguardando minha vez..— Aquilo que você trouxe era sorvete? – Ele perguntou.— Era sorvete de creme de milho verde e coco, mas quando você me atacou o pote caiu no chão.Raylon ficou mudo, um tempo depois ele saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e assim que me viu de lingerie olhou-me descaradamente.— Para de ser tarado seu idiota. – Digo a ele que sorriu.— Não posso evitar quem mandou você ficar só de lingerie, uma mulher com um corpo desse não h
Após uma pequena discussão onde até os meus pais entraram no meio, decidimos ir para o restaurante caminhando, a noite em Bom Jesus de Anápolis estava perfeita para uma caminhada. — Vamos chegar ao restaurante suados, preferia vir de carro. – Raylon ainda reclamava. — Você ainda está nessa? Meus pais estão certos, a noite está linda para caminharmos. – Ele continua com a cara de cu. — Não sou muito acostumado a andar, você sabe bem disso. — Sei que você adora uma esteira, então pensa que a rua é a sua esteira gigante. — Ainda não me convenceu – tem horas que ele parece uma criança birrenta. — Larga a mão de ser mimado. Peguei sua mão e começamos a caminhar, um tempo depois ele se rende admirado pelo céu estrelado e a lua gigantesca, coisas que não conseguimos ver na cidade grande. Não demorou muito chegamos ao restaurante e somos recepcionados pelo seu Marinho, ele olhou para mim e sorriu. — Não acredito, pão de mel é você? – Ele pergunta apertando os olhos. — Oi, senho
Celina Magalhães Mary, Mel e eu somos amigas há um bom tempo, porém as coisas não começaram tão bem entre nós, na verdade o dia em que nos conhecemos foi bem louco e no final engraçado. *Flashback on* Não sei porque ainda vou na onda do Pablo, agora o desgraçado não vem e me deixou aqui sozinha com certeza deve estar trepando com alguma vadia, definitivamente preciso de companhia melhores, resolvi ir ao bar pegar uma bebida e procurar diversão. Chegando ao bar vi que o bartender é um gatinho e comecei uma conversa animada com ele regada a flerte, mas logo desencanei quando vi ele dando atenção ao cara que acabou de chegar, ele j**a no mesmo time que eu. Peguei minha bebida e comecei a rodar pela festa a procura de alguém interessante, como não achei nada fui para pista de dança e me joguei ao som da batida eletrônica. Estava arrasando na dança quando esbarrei em uma menina que perdeu o equilíbrio e esbarrou em outra. — Está maluca garota? – A morena pergunta furiosa. — E