" Pode sentar aqui, senhorita. " – Olhei para ele ainda com um sorriso nos lábios." O que o senhor deseja? " – Perguntei a ele assim que me sentei." Como a minha esposa não está bem e meu filho está com ela vim tomar conta dos negócios. " – Reprimi a vontade de rir." E o que te faz pensar que o senhor tem algum direito aqui? "" Primeiro porque eu sou o marido da Meridiana e segundo porque eu sou o pai do filho dela e como não estou nem meu filho e nem minha esposa aqui, resolvi tomar a frente da empresa. " – Ele sorria e eu precisei respirar fundo para não gastar meu réu primário. " E então acho que vou para a sala presidencial. " Quando ele fez menção de se levantar eu o chamei." O senhor não me deu oportunidade de me apresentar, muito prazer eu sou Mellory Anália Queiroz de Bragança Peres. " – Ele olhou para mim sem entender." Você é… "" Sua nora e a presidente interina da empresa, na ausência de Raylon e Meridiana eu sou a responsável e o que me consta o senhor é o ex-marido
No dia seguinte acordei cedo e antes que eu fizesse qualquer coisa, liguei para Joca que me atendeu rapidamente."Você é igual a Raylon", ele me diz e eu soltei um sorriso."Desculpa Joca, mas é que estou curiosa para saber o que você encontrou.""E precisava me acordar? Impaciente. Vamos lá, encontrei três mulheres com o nome e o apelido que você me falou e todas foram presas do mesmo jeito.""E o que preciso fazer? Posso ir até os locais para descobrir qual delas é a mãe de Nessa?" Pergunto animada, mas ele negou."Não é a coisa mais acertada a se fazer, deixa que eu vou primeiro, quando eu tiver quem é a mãe dela eu te aviso.""Muito obrigado por toda sua ajuda."Converso com ele mais um pouco e desligo, sinto cheiro de torta de maçã e corri para a cozinha, assim que cheguei encontrei minha mãe na cozinha sorrindo para mim."Eu sabia que essa torta ia te fazer pular da cama." Minha mãe sorri e eu pergunto como ela entrou e ela me disse que Dadá abriu a porta para ela. Rapidamente e
"Desculpa mesmo Mellory, meu celular caiu e eu me abaixei para pegar", ele diz se desculpando."Sim, mas nesse meio tempo você poderia ter matado alguém, sabia?", Magnus não diz nada, apenas me olha constrangido.A polícia chegou e conversou conosco, ele perguntou se eu gostaria de prestar queixa, mas eu disse que poderíamos resolver as coisas. Assim que o policial me chamou, ele olhou para mim e agradeceu."Chega de me agradecer, o dia foi longo para mim, vou para casa.""Como posso me desculpar?""Se você pagar o conserto do meu carro eu já fico agradecida.""Isso é o mínimo que posso fazer."Antes que ele peça desculpa mais uma vez, vou para casa. Quando passei pela porta, minha mãe percebeu que as coisas não estavam bem, mas como eu não queria conversar, fui para o quarto, tomei um banho e fiquei deitada por um bom tempo até que ouvi batidas na porta e permiti que seja lá quem estivesse batendo entrasse. Minha filha entrou tímida e eu a chamei, Janessa deitou ao meu lado e ficou a
Raylon Peres "Minha mãe estava dormindo ainda quando eu me levantei e resolvi dar uma volta. Sabia que pelo horário Mel já estaria acordada, liguei para ela e ela atendeu rapidamente." "Oi Raylon, bom dia! Estava pensando em te ligar, mas pensei que estava cedo para fazer isso", lembrei que o nosso fuso é diferente. "Sim, estou um pouco entediado, por isso resolvi dar uma volta pelas ruas." "Caminhar é bom mesmo. Vou levar minha mãe para conhecer o Pão de Açúcar. Janessa acabou de acordar e está empolgada. Estou tentando levar Dadá junto conosco, mas ela está com vergonha", ouço a voz de Dadá ao fundo. "Diz a ela que estou com saudade da sua comida caseira. A comida típica deles é horrível." "Não é horrível, é só que você não está acostumado com os temperos daí." "Ou a falta deles. Você tem noção de que eles comem salsicha branca com água dentro no café da manhã? Sério, acho que não vou conseguir viver muito tempo com essas comidas." "Espera um minuto que já falo com você", a li
Mellory de Bragança PeresEstava contente por poder levar a minha mãe para conhecer o pão de açúcar, mas eu acho que ela não vai querer andar de bondinho, já que ela morre de medo de altura. Quando Janessa me gritou estava em uma ligação de Raylon, desliguei o celular e fui para o seu quarto."O que você esqueceu, cabecinha de vento?" - Assim que a vi meu sorriso se desfez.O nariz de Janessa sangrava tanto que o box estava lavado de sangue. Não sabia o que fazer de fato, porém sabia que precisava agir urgentemente."Mãe, me ajuda aqui?" - Grito e rapidamente ela apareceu, quando viu a situação do box minha mãe ficou apavorada.Pedi a ela que me ajudasse a dar banho em Janessa, consegui vestir a roupa dela e fui para o hospital, como minha mãe não conhecia as ruas do Rio de Janeiro, peço a ela que segure Janessa para que ela não se machucasse, dirigir igual louca nem me importei com as multas só torcia para não ser parada pela polícia.Chegamos ao Barra Medical center, estacionei de
No dia seguinte, quando cheguei na cozinha, minha mãe e Dadá estavam brigando para fazer o café, massageei a temporada e resolvi acabar com a briga das duas."Por que diabos vocês estão brigando?" Pergunto a elas que me olham."Sua mãe é teimosa, ela cismou que quer fazer bolo de chocolate, mas eu acho que panqueca é bem melhor." Briga tosca, pelos céus."Por que as duas não fazem tudo, assim teremos mais opções." Elas me olharam e sorriram."Se precisarem de mim para apartar mais alguma briga é só me chamarem."Fui até o quarto de Janessa e a chamei, ela me perguntou se iria para a escola e eu disse que não, ela estava triste, mas eu preciso fazer o possível para que ela fique bem. Jasmim chegou e avisei a ela que hoje Nessa iria para empresa comigo, contei a ela sobre tudo que aconteceu."Sério isso Mel?" Ela perguntou e eu concordei."Sim, minha pequena está um pouco mais debilitada, por isso vou conversar com a escola e ver a possibilidade dela poder estudar em casa."Janessa cheg
Como já havia liberado Yasmin, precisei levar Janessa, fui para o estacionamento, acomodei Janessa e dirigi rapidamente pelas ruas. Ao chegar, as pessoas que ainda permaneciam lá me olhavam surpresas, pois eu já havia ido embora.Cheguei em minha sala de espera e o pai de Raylon estava lá, olhando para o relógio como se tivéssemos marcado algum compromisso."Olá, minha querida nora, tudo bem?" - disse ele com um sorrisinho debochado.A vontade de mandá-lo para o inferno era imensa, porém me contive."O que deseja, senhor Lúcio?" - tentei me controlar o máximo possível."Quem é essa menina bonita?" - ele perguntou enquanto Janessa se escondia atrás de mim."Minha filha com Raylon" - disse a ele, que me olhou muito surpreso."Como assim? Quanto tempo vocês estão juntos?" - Lúcio estava confuso."Vamos deixar isso de lado, ok. Vou perguntar mais uma vez o que deseja e, por favor, seja breve" - pedi a Valentina que ficasse com Janessa e levei Lúcio até a minha sala."Quero muito conversar
Raylon Peres.Estava jantando com a minha mãe, porém minha mente estava divagando, principalmente porque estou com saudades das minhas meninas. Elas conseguiram me mudar. Passamos pouco tempo juntos, e não vejo a hora de retornar para elas, mas claro que com minha mãe recuperada. Depois de mais de vinte anos, eu conversei com meu pai, mas a conversa não foi muito amigável.*Flashback on*Quando Mel me contou o que meu pai havia feito, aquilo me irritou de uma tal forma que mal consegui dormir. No dia seguinte, liguei para meu pai, que nem sabia de quem se tratava."Alô!" - Ele atendeu rapidamente."Lúcio Queiroz?" - Perguntei, e ele assentiu."Sim, quem gostaria?" - Respirei fundo e comecei."Aqui é seu filho Raylon Peres Queiroz, gostaria de conversar com você, está disponível?" - Fiquei esperando ele me responder."Claro que sim, filho. Eu soube da sua mãe e fui na empresa perguntar se vocês precisavam de ajuda, mas a sua esposa não foi muito cortês comigo." - Lúcio é muito sonso -