Capítulo XL
Uma Antiga História
21 de junho de 2
Capítulo XLINova Premonição3 de outubro de 2005.Escola de Magia de Ismir. Samarah, a diretora, uma mulher alta, aparentemente de uns trinta anos, cabelos pretos, olhos da mesma cor. Trajava um vestido rosa. Por cima, estava uma capa da cor vinho. Quatro anos haviam se passado desde que Marisa assumiu o trono, mas Samarah ainda tinha a mesma aparência de antes. Se cabelo estava preso num emaranhado de cabelos, parecido com um coque, e mechas de cabelos caiam pelo rosto de Samarah, que conversava altamente com uma de suas professoras: -Eu exijo que me dê férias no ano! Não aturo estes adolescentes, preciso de um descanso! -O tempo de férias no fim do ano, do término das aulas, já não é suficiente? -perguntou Samarah.
Capítulo XLIIUma visita a Farion3 de outubro de 2005.Na menor cidade-estado do mundo, Venuzeire, no Marcopolo Leste, três mil e quinhentos soldados reais da Corte Real do Córnego, os guardas de Venuzeire, guardavam a Muralha Exterior. A Muralha Interior era guardada por mil guardas, e dentro de Venuzeire, dois mil guardas guardavam a cidade. Sim: ao total são cinco mil e quinhentos guardas no total. Era uma cidade muito bem guardada. As muralhas não tinham portas. Como não? Como alguém entraria ou sairia da cidade, já que não era possível se tele-transportar para dentro da cidade?Simples, poderosos magos, cerca de dez em cada muralha, controlavam as pedras, terra, das muralhas e abriam-na.Tanta segurança protegia a autoridade mais alta do mundo: o Córnego, que residia em Venuzeire. Ele comandava os reis dos reinos que não seguiam a linhagem
Capítulo XLIIIPrisão nas Trevas 15 Anos depois, Senhor das Trevas ainda era o nome da autoridade máxima de Ismir, Varcmeel, Mormodreess, Monussan, Brâmeca e Cartenga, reinos próximos de Mormodreess e Varcmeel, respectivamente. Seu nome era sinônimo de escravidão, crueldade, sofrimento e magia negra. Seu poder era conhecido e temido pelo Córnego, que já havia mandado tropas de elite para deter a expansão do Império Negro. Em vão. Eram sempre derrotados. O poder de Demétria aumentava em muito a força do exército da Armada Negra.Ismir se tornou palco de destruição, injustiças, crueldade e horror maléfico. O Castelo do Rei, na Cidade do Dragão, foi tomado pelo Senhor das Trevas. Seus corred
Capítulo XLIVHelena Na noite daquele dia, o Castelo do Rei estava em comemoração. Um baile de gala foi preparado no salão de festas. O Senhor das Trevas não desejava aquele baile, mas Demétria o convenceu. No quinto andar do castelo, o salão de festas estava ricamente decorado (por Demétria, é claro). Paredes reformadas. Uma grande mesa de banquete no canto. Os lustres emitiam um brilho fascinante. Em tom amarelo-ouro. Ao fundo da sala, quatro tronos estavam ali. Um, mais alto, onde estava sentado o Senhor das Trevas. Outro, mais embaixo, onde provavelmente era de Demétria, á direita do Senhor das Trevas. O terceiro no mesmo nível de Demétria, à esquerda do Senhor das Trevas, onde um homem robusto, com cara de uma raposa, elegante e bem-vestido, com uma coroa em sua cabeça. E o &
Capítulo XLVMais uma fuga Demétria estava no salão conversando com Celeste e outras pessoas. Lorde Grosbur também conversava com Demétria. Desde que o Senhor das Trevas assumiu o trono, Edward pode então retornar à Ismir, depois de ter sido banido. Velho e cansado. Ellen Grosbur, a filha de Edward, era a Viscondessa de Charyt. Tinha 37 anos. Ganhou o título por torturar vinte e duas pessoas. Precisamente por torturar até a morte com feitiços de magia negra. A garota dos olhos do Senhor das Trevas. Porém, Demétria não gostava da mimada, mesquinha e irritante Ellen. Ellen conversava com eles também. Havia se tornado mais maléfica e impiedosa.
Capítulo XLVITreinamento No dia posterior ao dia da festa, o céu estava nublado. O grande baile havia terminado. Caminhando por uma trilha pequena dentre uma mata vasta, duas figuras, uma mulher e um menino, andavam apressadamente. Quando a mata terminou, Antonieta e Conrado chegaram perto de uma grande coluna de pedras. Várias rochas, do tamanho de casas, amontoadas. -Mãe, como entrará? -Calma meu filho. Alguém deve aparecer... -ao falar isto, uma pedra ao canto, bem pequena, se transfigurou num mago. -Nome e passe por favor!&
Capítulo XLVIIDesmascaradaDemétria e Cynthia se tele-transportaram para a sala de Demétria. Entre livros, prateleiras de poções e uma cadeira, onde anteriormente Demétria estava sentada, se situava o trono da feiticeira. Demétria sentou-se nele, e Cynthia pode perceber que na sala estava Lílian, a professora da Escola de Magia, ajoelhada perante Demétria.-Por favor, Cynthia, vá embora. Terminamos por hoje.-Por hoje? Você me avisou que ia me ensinar tudo hoje! E me interrompe para falar com esta mulher?! Terminou meu treinamento com você para sempre! “Magia, magia, magia!” Como se não apreciasse minha arte e leveza numa luta! –Cynthia saiu da sala bufando.-Ela volta...- Demétria tranqüilizou Lílian, que ficou abobada com a reação da aprendiz.-Não... Depois desta, ela não
Capítulo XLVIIIOs Senhores de Ismir Depois de muito correr, o corredor de pedra agora dava lugar às catacumbas. Não havia corredores, apenas um vazio e muitas pilastras, e em cada pilastra havia um pedaço de Prada, também chamado de “minério brilhante”, que iluminava toda a catacumba.-As Catacumbas do Prada, antigamente usada para evacuação das Torres Reais, quando elas ainda eram usadas como morada do rei. O Prada ilumina toda a catacumba. Faz tempo que ela foi fechada. Devemos achar a mesa. -Avisou Faragon.-Mesa, que mesa? -perguntou Antonieta.-A mesa onde será realizada a reunião. As catacumbas sempre foram usadas para as reuniões dos Senhores, por estar perto da antiga morada do rei. –Informou Marisa.Faragon agora andava lentamente, por estar cansado. Co