Lorena ficou atordoada com o golpe.Ela cobriu o rosto, olhando para Walter em choque:— Você ousa me bater? Walter! Meu filho é o único herdeiro da família Furtado! Como você ousa me bater?Antes, Lorena era bastante submissa a Walter, porém agora Davi havia assumido o controle da família Furtado!Ela percebeu que Walter certamente não escolheria Vasco, então se sentiu mais confiante, não precisando mais bajular Walter; seus dias de submissão haviam terminado!No entanto, Walter deu a ela outro tapa forte:— Eu estou batendo é em você, mulher venenosa! Prendam-na!Após receber dois tapas, o rosto de Lorena inchou, e ela gritou, furiosa:— Walter! Você ousa me prender? Davi não vai deixar isso passar...Ela nem terminou de falar, quando os seguranças da família Furtado a arrastaram, e a voz resmungona de Lorena foi ficando cada vez mais distante.— Presidente Gabriel, e os outros, o que vamos fazer? — Perguntou alguém a Gabriel.Gabriel, com o rosto sombrio, olhou para Vasco, que perma
Davi disse:— Ela definitivamente não terá problemas!A voz de Davi, fria, não demonstrava um pingo de calor.Gabriel estremeceu ao perceber que Davi o encarava com um olhar penetrante e ameaçador, como se pudesse matá-lo se continuasse a falar.Naquele momento, Davi não tolerava ouvir nada contra Nicole.Gabriel, prudentemente, se silenciou e mudou de assunto:— Davi, a cirurgia da Nic provavelmente demorará bastante. Estamos aqui esperando; por que você não vai tomar um banho e trocar de roupa?Davi não respondeu, permanecendo imóvel, claramente à espera do término da cirurgia de Nicole.Vendo isso, Gabriel suspirou em silêncio, sem mais nada dizer.Clara franzia a testa, observando Davi. Seus lábios se mexeram, ela queria dizer algo, mas engoliu as palavras.Ninguém falou mais nada, e um clima opressivo dominou o corredor.O tempo passava, minuto a minuto, e, algumas horas depois, as luzes da sala de cirurgia se apagaram e um médico abriu a porta e saiu.— Como ela está? — Perguntou
Gabriel conduziu Clara para fora do quarto do hospital.Os dois chegaram a um canto tranquilo do corredor, onde Gabriel já tinha recebido vários chutes, deixando marcas visíveis nas pernas de suas calças caras.Gabriel, que tem mania de limpeza, franzindo a testa com desprezo, disse:— Clara, como você se tornou tão irracional e travessa agora?Clara ficou surpresa por um momento, e de repente se lembrou de quando eles começaram a ficar juntos, Gabriel havia segurado seu queixo e dito:"— Clara, eu gosto de quem obedece, mas não de quem é obediente demais, você precisa saber dosar."Desde então, Clara começou a se comportar de maneira submissa na maior parte do tempo, mas ocasionalmente fazia suas travessuras, determinada a trazer novidade para a vida do Gabriel.Parece que sua atuação extraordinária também tem a ver com os desafios que enfrentou na frente de Gabriel, mas as coisas não são mais como antes, e ela não queria fingir.Clara disse:— Eu sempre fui tão irracional e travessa!
Todos sabem que a velocidade com que Gabriel troca de namorada é extremamente rápida, certamente ele deve ter seduzido Clara com suas palavras melosas, Gabriel é verdadeiramente um capitalista odioso, seu coração parece estar quebrado.Não só esse médico, mas outros médicos e enfermeiras também reconheceram a estrela popular Clara.Ela se sentiu extremamente constrangida; se soubesse que passaria vergonha diante de tantas pessoas, certamente teria ficado calada e não teria dito uma palavra.Gabriel sorriu levemente:— Obrigado por operarem a Nicole hoje. Contaremos ainda mais com a ajuda de vocês no futuro.As palavras do Sr. Gabriel da família Martins têm muito peso, e todos concordaram que era o mínimo que podiam fazer.Após trocarem algumas palavras de cortesia, Gabriel levou Clara até o elevador, deixando para trás apenas um jovem médico melancólico.No elevador, Gabriel observou Clara, que mantinha a cabeça baixa ao seu lado, seus olhos cintilantes brilhavam com um sorriso malicio
Ela deveria ter se esquivado, deveria ter empurrado Gabriel para longe.A mente atordoada de Clara zumbiu, e ela rapidamente estendeu a mão para empurrar o peito de Gabriel.Mas naquele instante, ele já estava muito próximo, parado ali imóvel como uma montanha, e o gesto de Clara não o afastou nem um pouco; pelo contrário, parecia que ela estava ansiosa para tocá-lo.— Você está com tanta pressa? — Gabriel olhou para baixo, para os olhos encantadores dela com interesse. — Depois de um tempo sem nos vermos, você se tornou tão proativa agora?Gabriel claramente estava distorcendo as intenções dela, Clara, longe de ser descarada como ele, sentiu seu rosto arder; ela o encarou com expressão severa e estava prestes a retirar a mão, mas de repente Gabriel a segurou.A força dos dedos longos e bem definidos de Gabriel parecia penetrar sua pele.Clara sentiu como se estivesse presa por uma força invisível, e subitamente ficou aflita:— Gabriel, o que você está fazendo? Me solte!— Do que você
"Obviamente, a relação deles não é comum, essa menina deve ser a noiva arranjada de Gabriel."Enquanto isso, a garota também observava Clara.Com os olhares se cruzando, Clara percebeu nos olhos dela a hostilidade típica entre mulheres, era evidente que a garota a considerava uma rival.Refletindo sobre a postura íntima que ambos haviam adotado anteriormente, Clara se sentiu desconfortável, como se houvesse algo indecente em sua própria atitude.A atmosfera parecia delicada, e Gabriel, com uma expressão imutável, perguntou:— O que você veio fazer no hospital?— Você esqueceu que minha avó está internada aqui? Vim visitá-la. — Respondeu a garota, sorrindo. — Ela até mencionou você esses dias, quer vir comigo vê-la?Gabriel ficou em silêncio por um instante e então respondeu com leveza:— Tudo bem.A garota sorriu, satisfeita.— Você pode ir na frente. — Disse Gabriel baixinho para Clara.Se possível, Clara preferiria que ele não falasse com ela, para evitar mais mal-entendidos.Clara n
Do outro lado, Clara saiu pela porta do hospital, planejando passar algum tempo no jardim antes de visitar o quarto de Nicole. — Srta. Clara, o Presidente Gabriel me enviou para levá-la para casa. — Se aproximou um dos seguranças de Gabriel, falando com ela. Clara franziu a testa: — Eu não vou voltar. — Srta. Clara, por favor, não me obrigue a passar por isso, seria melhor você voltar. O segurança, cumprindo as ordens de Gabriel, persistia em levá-la para casa, até que Clara, incomodada com a insistência, acabou desistindo. Vinte minutos depois, Clara chegou à casa onde morava. Entrou no quarto, se sentou no sofá por um momento, quando seu celular vibrou várias vezes com uma mensagem de seu agente contendo o cronograma de trabalho. Clara leu a mensagem, colocou o celular de lado e se levantou para ir ao banheiro, onde começou a encher a banheira. Se despiu e entrou na banheira, submergindo na água morna. Por algum motivo, de repente se lembrou do carro de Gabriel, que
Ela estava perfeitamente saudável! Gabriel estava convencido de que Clara estava doente e insistia em chamar um psicólogo. Como alguém estava a caminho, Clara só pôde ir trocar de roupa. Ela estava apenas de toalha, cobrindo somente as partes essenciais, e sua pele branca irradiava um rosa suave e atrativo devido ao banho, como um pêssego suculento, seus longos cabelos molhados a tornavam irresistivelmente sedutora. Clara não se sentia constrangida, afinal, ela apenas queria se vestir rapidamente. Gabriel observava ela de costas, sentindo um nó na garganta: — Pegue uma roupa para mim também, eu vou trocar. Clara caminhou até a porta, para e olhou para trás: — Suas roupas foram todas jogadas fora. Gabriel também se sentiu completamente sem palavras. Meia hora depois, Clara trocou para uma roupa casualse sentou no sofá respondendo às perguntas do psicólogo. O médico perguntou: — Srta. Clara, você tem tido vontade de chorar recentemente? Clara respondeu: — Não.