Do outro lado, Clara saiu pela porta do hospital, planejando passar algum tempo no jardim antes de visitar o quarto de Nicole. — Srta. Clara, o Presidente Gabriel me enviou para levá-la para casa. — Se aproximou um dos seguranças de Gabriel, falando com ela. Clara franziu a testa: — Eu não vou voltar. — Srta. Clara, por favor, não me obrigue a passar por isso, seria melhor você voltar. O segurança, cumprindo as ordens de Gabriel, persistia em levá-la para casa, até que Clara, incomodada com a insistência, acabou desistindo. Vinte minutos depois, Clara chegou à casa onde morava. Entrou no quarto, se sentou no sofá por um momento, quando seu celular vibrou várias vezes com uma mensagem de seu agente contendo o cronograma de trabalho. Clara leu a mensagem, colocou o celular de lado e se levantou para ir ao banheiro, onde começou a encher a banheira. Se despiu e entrou na banheira, submergindo na água morna. Por algum motivo, de repente se lembrou do carro de Gabriel, que
Ela estava perfeitamente saudável! Gabriel estava convencido de que Clara estava doente e insistia em chamar um psicólogo. Como alguém estava a caminho, Clara só pôde ir trocar de roupa. Ela estava apenas de toalha, cobrindo somente as partes essenciais, e sua pele branca irradiava um rosa suave e atrativo devido ao banho, como um pêssego suculento, seus longos cabelos molhados a tornavam irresistivelmente sedutora. Clara não se sentia constrangida, afinal, ela apenas queria se vestir rapidamente. Gabriel observava ela de costas, sentindo um nó na garganta: — Pegue uma roupa para mim também, eu vou trocar. Clara caminhou até a porta, para e olhou para trás: — Suas roupas foram todas jogadas fora. Gabriel também se sentiu completamente sem palavras. Meia hora depois, Clara trocou para uma roupa casualse sentou no sofá respondendo às perguntas do psicólogo. O médico perguntou: — Srta. Clara, você tem tido vontade de chorar recentemente? Clara respondeu: — Não.
"Ele não poderia estar aqui para retomar a indenização que lhe havia sido concedida após o término, poderia? Já faz algum tempo que não se ouve falar de Gabriel agindo de forma tão mesquinha, a única que teve a indenização revogada foi aquela mulher que tentou suicídio e depois o ameaçou." Gabriel observou a ansiedade dela. Ela temia que ele realmente retomasse o que havia concedido! Originalmente, Gabriel não se preocupava com o dinheiro, mas, ao vê-la tão preocupada, ocorreu a ela uma ideia maliciosa: — Hoje eu pensei um pouco e percebi que te dei uma indenização muito alta, então acho que devo pegar... — Você realmente veio pedir dinheiro? — Quanto mais se preocupa com algo, mais provável é que aconteça, Clara se irritou antes mesmo dele terminar de falar, dizendo desapontada. — Já estamos separados há tanto tempo, não é adequado você vir pedir dinheiro agora. Quem retira o que já foi dado? Você não teme ser ridicularizado? Gabriel, calmamente, respondeu: — Tudo tem seu
Clara olhou em choque para a porta enquanto cumprimentava a Sra. Martins:— Sra. Martins, a senhora...A Sra. Martins, trajando um elegante vestido roxo, manteve uma expressão séria, sem esboçar sorrisos.Antes que Clara pudesse concluir sua fala, a Sra. Martins adentrou com decisão, fazendo com que Clara, instintivamente, recuasse.Gabriel também notou a movimentação na entrada e, ao observar a Sra. Martins adentrar, se surpreendeu e se levantou para se aproximar, questionando:— Mãe, o que a senhora está fazendo aqui?O olhar da Sra. Martins para ele era carregado de sombras.A atmosfera repentinamente ficou tensa.Clara mordeu o lábio e então disse:— Sra. Martins, por favor, se sente...Subitamente, a Sra. Martins se virou e desferiu um forte tapa no rosto de Clara!Clara, atingida pelo tapa, cobriu o rosto com a mão, os olhos repletos de choque.Gabriel exclamou:— Mãe, o que a senhora está fazendo?Gabriel, com o rosto perturbado, rapidamente colocou Clara atrás de si, franzindo
Sra. Martins se mostrou irritada com a postura negligente dele: — Gabriel... Gabriel prontamente a abraçou, tentando tranquilizá-la: — Está bem, mãe, já entendi o que você quis dizer, não se irrite, senão vai ganhar mais rugas e perder o seu charme. Sra. Martins rapidamente ajustou os cantos dos olhos e respondeu, sem bom humor: — Preste mais atenção no que eu disse! Não me importa o que aconteceu entre você e ela antes, mas agora que você ainda está envolvido com ela, o que a família de Iolanda vai pensar? Como você vai explicar isso ao seu futuro sogro? Gabriel empalideceu e, franzindo a testa, respondeu: — Eu só não me oponho a uma união com a família de Iolanda, mas ainda não chegamos ao ponto de realmente noivar, o que você tem que explicar a eles? — Os mais velhos de ambas as famílias já assumiram como certo, mesmo que você não goste de Iolanda, você ainda tem que escolher uma moça rica de uma família poderosa! — Advertiu Sra. Martins. — Não seja como o Davi, se v
Dalila se mostrava um pouco chateada.Davi, com seus olhos negros e frios, de repente a encarou: — Eu pergunto a você, as linhas pretas no rosto de Nicole, foram causadas pelo seu feitiço de verme do sangue?"Ele sabe sobre o desfiguramento da Nicole!"— Não sei do que você está falando. Quando vi Nicole, ela já estava com as linhas pretas no rosto; isso não tem nada a ver comigo — Respondeu Dalila.Um brilho assassino passou pelos olhos de Davi, e sua mão grande subitamente agarrou o pescoço de Dalila, fixando o olhar nela: — Não foi seu feitiço de verme do sangue que causou isso? Dalila, é melhor você dizer a verdade!Seu olhar era tão penetrante que parecia que ele poderia devorá-la, uma intensa sensação de opressão se abateu sobre ela.Dalila suou frio nas costas, visivelmente assustada.Mas, naquela situação, claro que ela não poderia admitir. Calmamente, ela disse: — Não tem nada a ver comigo, ela contraiu uma doença estranha por si mesma, não tem...Suas palavras foram interr
De repente, Vasco caiu da cadeira de rodas, com um fio de sangue escorrendo do canto da boca.Davi o levantou bruscamente, seguindo com o segundo e o terceiro soco... Seus grandes punhos continuaram a cair sobre Vasco, um após o outro.No início, Vasco tentou reagir, mas, sendo paraplégico, estava em desvantagem, lutando apenas com os braços.Felipe observava ao lado, vendo o sangue no canto da boca de Vasco fluir mais intensamente, interveio e disse:— Presidente Davi, se continuar assim, vai acabar matando ele! — No entanto, Davi não parou, e Felipe continuou. — O senhor prometeu à senhora que não machucaria o Sr. Vasco! Se algo acontecer a ele, será uma quebra de promessa para com sua esposa!O punho feroz de Davi parou a dois centímetros do nariz de Vasco.Os olhos vermelhos de Davi, cheios de intenção assassina, se fixaram em Vasco, seu rosto bonito tenso com os dentes cerrados.O ar ao redor dele era opressivo, quase sufocante, mas finalmente ele parou.Felipe suspirou aliviado,
Vasco foi completamente derrotado, sem nenhuma chance de reverter a situação. Após planejar por mais de uma década, quando pensou que havia vencido, ele perdeu completamente, o que representou um golpe devastador para ele!Os problemas entre ele e Davi eram tão complexos que já não podiam ser resolvidos. Ele não queria viver para sempre à sombra de Davi, por isso provocou Davi de propósito, esperando que Davi o matasse, Davi percebeu isso, mas não pretendia facilitar as coisas para ele.Davi tinha mil maneiras de fazer Vasco sofrer insuportavelmente, mas a mais cruel era deixar Vasco viver bem, colapsando confortavelmente, até que até mesmo o desejo de morrer se tornasse um luxo.Após dizer isso, Davi não olhou mais para Vasco, se virou e foi embora sem olhar para trás.Atrás dele, o rosto já pálido de Vasco ficou ainda mais branco, e seus olhos brilharam com uma frieza mortal.Ele abruptamente agarrou a grama do chão, seus dedos pálidos penetrando profundamente no solo....No hospi