Janaína refletiu por um momento e decidiu fazer uma chamada de vídeo usando seu celular. Na Mansão dos Amorim. Nicole tinha acabado de comer algo e estava sentada no sofá com um caderno de desenhos quando, repentinamente, seu celular tocou e ela atendeu. — Nicole. — Janaína a cumprimentou com um sorriso. Nicole respondeu: — Seu irmão acabou de me ligar, pedindo para eu mudar você de lugar. Você quer vir morar na Mansão dos Amorim? Janaína pensou um pouco, considerando que Rivaldo poderia estar insatisfeito com sua presença. Mudar de lugar parecia mais seguro. — Eu realmente posso ir? Não vai ser um incômodo para você? — Não é incômodo, fique tranquila aqui. Nicole sabia que precisava garantir a segurança de Janaína, pois se algo acontecesse com ela, Fernando certamente não deixaria passar. — Então, eu me mudo amanhã. — Ótimo, eu também tenho algo para conversar com você. Podemos falar quando nos encontrarmos. — Disse Nicole com um sorriso. Janaína hesitou: — N
— Sr. Walter!Era Walter!Durante esse tempo, Walter esteve hospedado no sanatório e tinha visto no noticiário o anúncio do casamento entre Nicole e Fernando. Esperou até que o dia do casamento deles passasse para vir visitar.Ao ver a cena diante de si, Walter voltou seu olhar para Davi, que estava desacordado.Ele nunca tinha visto Davi nesse estado e suspeitava que Nicole tivesse algo a ver com isso. Parecia que algo desagradável havia acontecido entre eles recentemente, o que era ótimo para ele!— O que aconteceu com ele? — Perguntou Walter.Bianca respondeu: — Sr. Walter, eu também não sei. O Sr. Davi passou o dia de ontem bebendo e não disse nada.Enquanto falavam, Davi abriu os olhos e olhou para eles.— Acordou. — Disse Walter.Ao ver Walter, os olhos ainda turbulentos de Davi se encheram de frieza, e ele franzia a testa enquanto se sentava, esfregando as têmporas doloridas.Uma garrafa de bebida caiu ao lado dele, fazendo um som alto ao atingir o chão.O olhar de Walter brilh
Walter ficou chocado, ainda à espera de ver Davi se vingar de Nicole. Davi, sem responder, se dirigiu diretamente ao andar de cima, entrando no quarto principal, quando seu celular, inesperadamente, tocou. Era uma ligação de Rivaldo. Logo que Davi atendeu, ouviu Rivaldo dizer, respeitosamente: — Presidente Davi, recebemos o sinal de localização enviado por Vasco! Os olhos de Davi se estreitaram intensamente. ... Janaína saiu do quarto arrastando sua mala. Não muito longe dali, a porta do escritório se abriu e Rivaldo saiu às pressas. Janaína parou imediatamente, e naquele momento Rivaldo também a avistou. — Vai morar com Fernando? — Perguntou Rivaldo, com um tom de deboche. Janaína corou e respondeu sem palavras: — Claro que não, não fale besteira, foi Nicole quem me pediu para ficar na casa dela. Estou de partida. Rivaldo soltou uma risada fria e caminhou em sua direção: — Sua família Costa enganou ela, e você ainda tem a cara de vê-la? Janaína queria dizer
"Eles realmente haviam encontrado as pessoas do laboratório! Onde essas pessoas estavam escondidas? Será que alguém entre eles sabia do paradeiro da minha mãe? E como estava o Vasco?" Nicole pegara o celular, procurou o número de Davi e ligou. O telefone tocou algumas vezes antes de ser atendido, e uma voz masculina grave ressoou do outro lado: — O que foi? — Eu ouvi que vocês encontraram a localização do laboratório, é verdade? Onde eles estavam? Houve um silêncio do outro lado da linha, seguido pela voz calma de Davi: — Estou indo para lá agora. Fique bem na Mansão dos Amorim e cuide de si mesma até eu voltar. — Eu vou com você! — Exclamou Nicole impulsivamente. — Seja boazinha, não me faça preocupar. — Assim que a voz de Davi sumiu, ele desligou o telefone. Nicole tentou rapidamente ligar de volta. Davi não atendeu. Com a testa franzida, Nicole procurou o número de Vasco, hesitou por um momento e então enviou uma mensagem: [Você pode falar agora?] Poucos se
"Ela não pensava primeiro em resolver o próprio feitiço do verme do sangue, mas sim em capturar essas pessoas para me tratar a perna. Se ela não é tola, o que mais seria?" Naquele momento, ruídos de passos foram ouvidos do lado de fora, e Vasco, com um brilho nos olhos, rapidamente escondeu o celular sob o travesseiro. A porta se abriu por fora, e um médico de meia-idade com uma máscara apareceu na entrada, segurando uma bandeja, com uma expressão gelada no rosto: — Está na hora de tomar seu remédio!...Nicole desligou o telefone e ligou para Fábio, mas como Fábio não tinha ido com Davi para procurar as pessoas do laboratório, ele também não sabia o endereço da localização. Nicole franzia a testa olhando para a tela do celular. — Nicole, o Presidente Davi não quer que você vá por seu bem. Eles vão encontrar as pessoas e voltar. Por que você precisa ir?Janaina balançava suas pernas, sentada na cadeira, piscando com curiosidade. Nicole, com as sobrancelhas franzidas, disse:
Severino trouxe algumas pessoas, dizendo que levaria Nicole para se divertir em um parque de diversões, e assim foram embora. Durante o caminho, Janaína segurava uma pequena criatura branca em sua palma, que emitia barulhos de gorgolejo ocasionalmente e direcionava o motorista para onde dirigir.Era a primeira vez que Nicole e Severino viam Janaína se comunicando com o inseto, e ambos acharam aquilo fascinante.— Esse bicho é bastante útil, pode ser usado para rastrear pessoas sem que ninguém perceba. — Comentou Severino, em tom de brincadeira....A viagem prosseguiu para fora da Cidade do Pôr do Sol, adentrando uma floresta na fronteira do país vizinho. As árvores vistas pela janela do carro se tornavam cada vez mais grossas e exuberantes.Confusa, Nicole perguntou: — Janaína, você tem certeza de que é por aqui mesmo?— Neve Branca disse que sim. — Respondeu Janaína, bocejando. O carro já estava em movimento há bastante tempo, e ela precisava manter a comunicação com o inseto o t
— Você está se sentindo mal? — Perguntou Severino, franzindo a testa.Nicole balançou a cabeça:— Não, irmão, estou bem. Vamos continuar.Naquele momento, Janaína, que caminhava à frente, parou de repente, olhando para o inseto em sua mão com uma expressão sombria e sem dizer uma palavra.Os outros também pararam, e Nicole se aproximou:— Janaína, o que aconteceu?— Ele morreu.Janaína se virou para Nicole, com os olhos quase cheios de lágrimas, vermelhos.Nicole estremeceu ao ver o inseto branco, imóvel, de barriga para cima, na palma de Janaína.Surpresa, Nicole perguntou:— Como ele morreu?— De cansaço. — Disse Janaína, em tom abafado.— Desculpe, não deveríamos ter continuado andando tanto. A culpa é minha. Não fique tão triste. — Nicole abraçou Janaína para consolá-la.Severino esfregou as têmporas com uma expressão de dor de cabeça:— O inseto morreu. E agora, para onde devemos ir?Janaína balançou a cabeça:— Também não sei.Severino pegou seu celular, apenas para descobrir que
Davi usava um sobretudo preto, cuja cor sombria fazia sua pele parecer ainda mais pálida, e seus traços severos e angulosos se destacavam friamente. O ar dominante e gelado que emanava dele parecia esfriar ainda mais a umidade sufocante da selva tropical.Segurando um tablet, Davi conversava com um subordinado, inclinando ligeiramente a cabeça, exibindo um perfil quase irreal de tão atraente.— Presidente Davi. — Disse o subordinado com respeito.Sem olhar para cima, Davi manipulava o tablet com dedos ágeis, perguntando com uma voz gelada:— Quem está seguindo atrás?O empregado olhou para Nicole:— Presidente Davi, a Sra. Nicole chegou.Ao ouvir isso, Davi parou de repente de mexer no tablet e se virou para olhar a mulher que estava a certa distância. Seus olhos escuros se estreitaram ferozmente, e seu olhar se tornou instantaneamente glacial.Nicole sentiu um frio intenso atingi-la, enquanto via Davi avançar em sua direção com passos largos, sua voz cortante:— Quem te deixou vir?Ni