"Eles realmente haviam encontrado as pessoas do laboratório! Onde essas pessoas estavam escondidas? Será que alguém entre eles sabia do paradeiro da minha mãe? E como estava o Vasco?" Nicole pegara o celular, procurou o número de Davi e ligou. O telefone tocou algumas vezes antes de ser atendido, e uma voz masculina grave ressoou do outro lado: — O que foi? — Eu ouvi que vocês encontraram a localização do laboratório, é verdade? Onde eles estavam? Houve um silêncio do outro lado da linha, seguido pela voz calma de Davi: — Estou indo para lá agora. Fique bem na Mansão dos Amorim e cuide de si mesma até eu voltar. — Eu vou com você! — Exclamou Nicole impulsivamente. — Seja boazinha, não me faça preocupar. — Assim que a voz de Davi sumiu, ele desligou o telefone. Nicole tentou rapidamente ligar de volta. Davi não atendeu. Com a testa franzida, Nicole procurou o número de Vasco, hesitou por um momento e então enviou uma mensagem: [Você pode falar agora?] Poucos se
"Ela não pensava primeiro em resolver o próprio feitiço do verme do sangue, mas sim em capturar essas pessoas para me tratar a perna. Se ela não é tola, o que mais seria?" Naquele momento, ruídos de passos foram ouvidos do lado de fora, e Vasco, com um brilho nos olhos, rapidamente escondeu o celular sob o travesseiro. A porta se abriu por fora, e um médico de meia-idade com uma máscara apareceu na entrada, segurando uma bandeja, com uma expressão gelada no rosto: — Está na hora de tomar seu remédio!...Nicole desligou o telefone e ligou para Fábio, mas como Fábio não tinha ido com Davi para procurar as pessoas do laboratório, ele também não sabia o endereço da localização. Nicole franzia a testa olhando para a tela do celular. — Nicole, o Presidente Davi não quer que você vá por seu bem. Eles vão encontrar as pessoas e voltar. Por que você precisa ir?Janaina balançava suas pernas, sentada na cadeira, piscando com curiosidade. Nicole, com as sobrancelhas franzidas, disse:
Severino trouxe algumas pessoas, dizendo que levaria Nicole para se divertir em um parque de diversões, e assim foram embora. Durante o caminho, Janaína segurava uma pequena criatura branca em sua palma, que emitia barulhos de gorgolejo ocasionalmente e direcionava o motorista para onde dirigir.Era a primeira vez que Nicole e Severino viam Janaína se comunicando com o inseto, e ambos acharam aquilo fascinante.— Esse bicho é bastante útil, pode ser usado para rastrear pessoas sem que ninguém perceba. — Comentou Severino, em tom de brincadeira....A viagem prosseguiu para fora da Cidade do Pôr do Sol, adentrando uma floresta na fronteira do país vizinho. As árvores vistas pela janela do carro se tornavam cada vez mais grossas e exuberantes.Confusa, Nicole perguntou: — Janaína, você tem certeza de que é por aqui mesmo?— Neve Branca disse que sim. — Respondeu Janaína, bocejando. O carro já estava em movimento há bastante tempo, e ela precisava manter a comunicação com o inseto o t
— Você está se sentindo mal? — Perguntou Severino, franzindo a testa.Nicole balançou a cabeça:— Não, irmão, estou bem. Vamos continuar.Naquele momento, Janaína, que caminhava à frente, parou de repente, olhando para o inseto em sua mão com uma expressão sombria e sem dizer uma palavra.Os outros também pararam, e Nicole se aproximou:— Janaína, o que aconteceu?— Ele morreu.Janaína se virou para Nicole, com os olhos quase cheios de lágrimas, vermelhos.Nicole estremeceu ao ver o inseto branco, imóvel, de barriga para cima, na palma de Janaína.Surpresa, Nicole perguntou:— Como ele morreu?— De cansaço. — Disse Janaína, em tom abafado.— Desculpe, não deveríamos ter continuado andando tanto. A culpa é minha. Não fique tão triste. — Nicole abraçou Janaína para consolá-la.Severino esfregou as têmporas com uma expressão de dor de cabeça:— O inseto morreu. E agora, para onde devemos ir?Janaína balançou a cabeça:— Também não sei.Severino pegou seu celular, apenas para descobrir que
Davi usava um sobretudo preto, cuja cor sombria fazia sua pele parecer ainda mais pálida, e seus traços severos e angulosos se destacavam friamente. O ar dominante e gelado que emanava dele parecia esfriar ainda mais a umidade sufocante da selva tropical.Segurando um tablet, Davi conversava com um subordinado, inclinando ligeiramente a cabeça, exibindo um perfil quase irreal de tão atraente.— Presidente Davi. — Disse o subordinado com respeito.Sem olhar para cima, Davi manipulava o tablet com dedos ágeis, perguntando com uma voz gelada:— Quem está seguindo atrás?O empregado olhou para Nicole:— Presidente Davi, a Sra. Nicole chegou.Ao ouvir isso, Davi parou de repente de mexer no tablet e se virou para olhar a mulher que estava a certa distância. Seus olhos escuros se estreitaram ferozmente, e seu olhar se tornou instantaneamente glacial.Nicole sentiu um frio intenso atingi-la, enquanto via Davi avançar em sua direção com passos largos, sua voz cortante:— Quem te deixou vir?Ni
Ela se virou para o subordinado da Organização Sombra Verdejante que lhe aconselhava a partir:— É melhor você se manter longe de mim, ou quando as pessoas da família Amorim entrarem em confronto com você, quem vai se machucar é você.— Nicole! — Exclamou Davi, franzindo a testa e observando ela friamente.Nicole piscou e retrucou:— Você pode ir sem mim, eu dou um jeito de encontrar o laboratório sozinha.Ela olhou para Severino:— Irmão, vamos. — Assim que terminou de falar, Nicole começou a caminhar para a frente.Havia dado apenas alguns passos quando, de repente, Davi a segurou pelo braço e a puxou.Nicole teve que parar, confusa, levantou a cabeça e se encontrou com um par de olhos masculinos, frios e sombrios.— Eu realmente quero te estrangular! — A voz fria se espremia entre os dentes.Nicole sentiu um calafrio no pescoço, sem motivo aparente.Antes que pudesse falar, Davi, ainda com a testa franzida, disse seriamente:— Você está se sentindo mal? Está cansada?A expressão del
— Meu Deus, eu tinha saído apenas por um momento, como assim tantas pessoas apareceram aqui? Sr. Severino, como... Você também estava aqui? — Rivaldo tinha voltado com algumas pessoas e olhou surpreso para Janaína, que estava sentada no chão.Cansada, Janaína havia adormecido e fora despertada pelo barulho. Ela esfregara os olhos sonolentamente:— Nicole tinha vindo procurar o Presidente Davi.Rivaldo olhou para Nicole e, franzindo a testa, questionou:— Você não estava em casa? Por que estava com a Sra. Nicole?O olhar de Janaína brilhou, mas ela permaneceu calada.Rivaldo tinha chutado levemente a perna dela com a ponta do pé:— Fale! Além disso, entendo que a Sra. Nicole procurasse o Presidente Davi, mas por que você veio com ela? Não tínhamos tempo nesta viagem para você estudar insetos!— Eu não tinha vindo para estudar insetos. — Disse Janaína baixinho.Rivaldo insistiu:— Se não veio para estudar insetos, então por que veio?— Eu...— Essa Janaína é realmente incrível, seus inse
Janaína segurou Nicole, que estava prestes a se virar para ir embora, com olhos brilhantes e disse suavemente: — Nicole, não precisa ir, ele não me fez ficar zangada. Ninguém gosta de ser mal entendido como se gostasse de tolos, ele estava apenas explicando. — Ele falou isso de você? — Nicole franziu a testa."Rivaldo foi longe demais! Janaína às vezes pode ser um pouco mais lenta do que o normal, mas ela não é tola. Dizer essas coisas na frente de tantas pessoas, ele não pensou nos sentimentos de Janaína!"— Ele não fez nada de errado, Nicole, não fique brava. — Disse Janaína, com os olhos cheios de preocupação, temendo que Nicole fosse confrontar Rivaldo.Nicole suspirou: — Tudo bem, não vou atrás dele. Eu já encontrei Davi, e o lugar para onde vamos a seguir é perigoso, é melhor você não ir. Vou mandar algumas pessoas te levarem de volta.— Como assim? Não tenho medo do perigo, não vou embora, quero ficar com você!Nicole deu um leve tapinha no dorso da mão dela, falando seria