Passa o braço por seus ombros e continua conversando com Cláudia enquanto Anna nada diz.- Vou dar uma olhada no Dom.Anna levantou-se depois de um tempo. Já não estava suportando mais aquela situação. No entanto, Léo também se levanta- Vou com você, Claudia deve estar cansada da viagem.- Nem um pouco. Podemos conversar mais. Está cedo ainda.- Vou com Anna colocar o nosso filho para dormir. Ele sempre fica esperando.A moça não consegue esconder o seu desgosto e Anna não pôde deixar de perceber.Assim que entraram no elevador Anna questionou.- O que você está fazendo?- Aqui não. - Apertou o botão para o terceiro andar.Anna nunca esteve lá. Ficou admirada com o tamanho do quarto e a vista era de tirar o fôlego. A decoração era Azul e preto formando um harmonioso contraste com os móveis brancos.A cama de Anna era grande, mas a cama a sua frente era ainda maior.- Por que fez isso Léo?- Não tenho interesse em Cláudia, ela é muito observadora e pegajosa. Também não posso ser evas
A inveja e raiva tomou conta dela, tinha que dar um jeito de tirar Anna do seu caminho. Resolveu ligar para a mãe de Léo e falar mal de Anna.- Sra Perla, você sabia que Léo está morando com uma mulher e ela tem um filho que diz ser seu neto?Perla fica surpresa. O seu sonho é ver Léo casado e com uma família. No entanto, não está a par desse assunto e não conteve a sua surpresa.- Eu tenho um neto? Ele se parece com Léo?- Não vi a criança ainda. Mas a mãe tem uma cara de golpista. Você deveria investigar esse assunto. Ela é uma secretáriazinha com cara de passa fome. Com certeza é um caça dotes.- Vou conversar com Léo, mas não julgue a moça tão severamente. Léo não e bobo.Satisfeita Cláudia desliga e então liga para a irmã de Léo. Quanto mais lenha na fogueira, melhor.No quarto Léo está namorando Anna quando o telefone toca.- E a minha mãe, preciso atender.- Vou tomar um banho enquanto vocês se falam.- Mamãe como está?- Léo que história é essa que você tem um filho?- Cláudia
Pela janela do quarto, Cláudia, que acabou de se levantar, está olhando pela janela quando vê oo casal sair com a criança.Léo com Dom no colo e o braço passando pela cintura de Anna é a imagem da família feliz.Ela não gostou nem um pouco, os seus dentes estão travados de raiva.- Tio estou feliz por você me levar na escola.- Eu sou seu pai Dominic. A partir de agora me chama de Papai.Enquanto Anna não sabe o que dizer, Dom exaltando de felicidade. Nunca falou para a mãe, mas queria saber do seu pai.- Eu tenho pai! - gritou tão feliz. - Papai porque você demorou tanto? Eu sempre quis te ver, agora a gente pode ficar todos juntos. Quando tiver festa na escola, vou mostrar para todos que eu tenho um pai.Diante da declaração de Dom, Anna chorou como nunca. Léo parou o carro para a consolar.- Vai ficar tudo bem Anna, não se preocupe mais. Eu sempre vou estar aqui por vocês, não importa o que acontecer. Dom é meu filho e nada vai mudar isso.Léo chamou um dos seguranças no outro car
Entra no escritório e os dois continuam focados no trabalho. Anna sequer levanta a cabeça com sua chegada, continua digitando os documentos enquanto Léo franze a testa com desgosto. - Trouxe um café para você Léo. - Obrigada! - Aponta para a frente - Deixa aí por favor. - Aproveita que está quente e toma logo. - Já está próximo ao horário do almoço, não gosto de tomar nada antes. - Também não tomamos nada aqui dentro. O risco de derramar sobre os documentos é grande. Claudia ficou parada por um tempo, sem saber o que fazer. Em seguida se dirigiu a porta - Me desculpa.- Tudo bem! Não precisa trazer nada, a gente vai até a cozinha buscar. Nem levantou a cabeça para olhá-la. Léo era muito diligente com o seu trabalho e estava determinado a não deixar ela atrapalhar. Só saíram do escritório na hora do almoço Claudia estava mexendo no celular, logo o deixou de lado com um largo sorriso no rosto. - Nossa, achei que você não ia parar nem para almoçar. - Sinto muito Cláudia. Você e
O problema é que Anna também tem essa sensação e esse é um dos seus medos. Mas não ia abaixar para a arrogante Cláudia.- Eu sei que você acha que ele combina com você. Mas, talvez por isso ele me escolheu, não sou igual às mulheres que ele vê todos os dias.- Você se dá muita importância.- Não, eu não dou. Vou viver um dia de cada vez. Se não der certo eu vou embora sem olhar para trás. Não vou correr atrás dele como você. Se tem uma coisa que me orgulho muito é de não depender de ninguém para me sustentar. Eu sei trabalhar e gosto de ganhar meu sustento.A fúria de Cláudia chegou a um ponto que ela tinha vontade de bater em Anna, como ela dirigia não ia se arriscar em causar um acidente. Teve que engolir e ficar calada por enquanto.Anna estaciona em frente o shopping e sai do carro seguida por Cláudia que já desceu resmungando.- Deviam ter vergonha de chamar isso de shopping.- E o que tem. Aqui não é NY ou Paris minha querida.Anna se diverte com a arrogância da mulher.Após and
Anna sabia que os seguranças a estavam seguindo e com certeza Cristina também sabia. Então não se preocupou muito ao colocar ela para fora do carro. Assim, Cláudia iria ver que ela não era a mosca morta. Pensaria duas vezes antes de falar besteira, principalmente na frente de seu filho.- Como vou voltar para casa? Você está louca? Léo definitivamente não vai deixar passar batido.Batia o pé irritada.- Tenho certeza que dará um jeito. E lembre-se e a minha casa. E pode deixar o Léo, eu me entendo com ele.Anna arrancou o carro, não muito depois viu pelo retrovisor os seguranças pegando ela. Não pode deixar de sorrir.- Mamãe você está brava?- Não querido, só me livrei de uma mulher chata. Ela tem que saber o lugar dela.Anna ria solto enquanto dirigia de volta e Dom não se preocupou mais com isso.- Então não vou gostar daquela tia.- Não se preocupe meu amor, ela logo vai embora e não vai incomodar você. E a mamãe está aqui para te proteger.Dominic com orgulho, respondeu com os ol
Porém quando sai do closet ele está sentado na cama.- O que houve?- Dom está com hipotermia, Vou levar ao médico.- Vou com você, me espere um minuto.Anna desceu e pouco depois Léo se juntou a ela partindo direto para o hospital.Léo saiu dirigindo como um louco para o hospital enquanto Anna usava seu corpo para aquecer Dominic apesar do grosso cobertor.- Aguenta Dom, já vamos chegar.Com lágrimas nos olhos, ela olha o rostinho assustado com os lábios azulados. Dom tremia em seus braços, seu rostinho pálido.Ela tinha certeza que era obra de Cláudia e, dessa vez não ia deixar barato. Mexer com seu filho que era totalmente indefeso era a gota de água para transbordar.No hospital Léo pegou Dom e se dirigiu a emergência, Anna desesperada tentava acompanhar seus longos passos.como era muito cedo conseguiram atendimento rápido e Dominic já está no soro e em uma manta térmica para aumentar sua temperatura.- Sra Anna como isso foi acontecer? O tempo está muito frio. - O médico olhou f
- Eu sei que ela está mentindo e sua irmã está apoiando, ela nem estava aqui na noite que aconteceu.- Você está pensando demais, Claudia não é doída, isso é muito sério. E minha irmã não ia apoiar qualquer atitude contra uma criança.- Eu estive no quarto e estava tudo certo. Não tem como eu não ter percebido a janela aberta.- Mas Luzia disse ter aberto a janela, Leandra não ia inventar nada disso.- Alguma coisa está errada Léo, não vou brincar com a vida do meu filho. A verdade vai aparecer e quando aparecer não espere que eu deixe por isso mesmo.Anna o olhou furiosa e saiu do escritório. Não ia deixar Dom muito tempo sozinho. Sua intuição lhe dizia que todo cuidado era pouco.Mais cedo tentou falar com Luzia, mas seu número não está recebendo chamadas e isso aumentou a agonia de Anna.Após o jantar Anna levou Dominic para o escritório e deu livros para ele colorir. Sentou em frente ao computador e começou a trabalhar.Os outros foram para a sala de tv e sairam de lá tarde da noi