Após deixar Luiza na entrada, Kalel se dirige ao estacionamento. A escola e dentro de um enorme parque, com prédios diferentes para cada área e iniciantes como Luiza. No caso de Kalel que foi no último ano, o prédio foi destinado à montagem de projetos desenvolvidos por eles mesmo. a área de tecnologia é um mercado promissor. Dentro da própria Intec, as empresas que patrocinam o curso tira os alunos para o mercado de trabalho.
Nos intervalos eles usufruem das áreas do parque, por isso o casal estava sempre junto.
No encerramento das aulas, Luiza sempre sai rapidamente, tem que almoçar e ir trabalhar.
- Gata a gente almoça e te levo lá.
- Não há necessidade. Aí quem vai se atrasar e você.
- Nada, e Caminho, te deixo lá.
Kalel trabalha em uma loja que monta e vende computadores. Já Luiza em uma loja de roupas e acessórios femininos dentro de um shopping. o preço de uma única peça custava no mínimo três meses de seu salário.
O jovem casal tinha planos de se casar depois que Kalel se formasse e se estabelecesse. Enquanto Luiza termina a faculdade.
Luiza não sabia qual era a situação financeira da família de Kalel, achando que seu pai era um operário e a mãe dona de casa, nunca fez muitas perguntas. Já havia percebido que ele não se dava bem com a família. Exceto o irmão com quem sempre falou ao telefone. Também evita ir para casa, pois às vezes fica sozinho no alojamento para estudantes que também era reservado por empresários. Kalel tinha bolsa parcial, trabalhada e faz programação e conserto de informática para pagar o restante da faculdade. levando uma vida simples como qualquer bolsista. Ninguém apoiaria aquele rapaz discreto e um dos herdeiros de Montenegro. uma das famílias mais ricas do país.
Ao chegar na loja, tem alguém esperando Kalel. Ao avistar o Maybach estacionado próximo ele já sabia que alguém da família estava lá.
- Filho vem cá.
sua mãe Miranda Montenegro saiu do carro no momento em que o viu se aproximar.
- Mamãe que faz aqui?
- Preciso marcar horário para ver meu filho?
Miranda é uma mulher muito elegante e delicada, quarenta e sete anos e de um ar nobre. Logo se vê que é uma mulher de grandes posses.
- Só poderia ter me ligado. Você encontraria em outro lugar.
- Naquela acomodação horrível que você insistiu em morar? - a pergunta com cara de desaprovação.
- O que posso fazer por você hoje? - desconversou, não queria ouvir o sermão de que poderia comprar um apartamento nobre em um lugar seguro etc...
- Quero que volte para casa. Você já nem parece parte da família.
- Não é simples assim. Estou na fase mais apertada dos estudos. O último ano e mais puxado.
- Kalel, você não vem em casa há mais de seis meses.
- Para quê? Toda vez que você tiver uma discussão com o papai!
- Filho seu pai se preocupa com você. E para o seu bem.
- Tenho que trabalhar. Vou olhar um final de semana e apareço.
- Ótimo, falaremos disso à noite no jantar. venho te buscar depois do trabalho. - Antes que ele pudesse recusar entrou no carro e partiu.
Assim é Miranda Montenegro, uma mulher fina e orgulhosa que não deixa margem para discussão.
Ao entrar na loja, Kalel e questionado pelos colegas que dão entrada, tentavam escutar alguma coisa. Todos querem saber quem é a linda mulher no carro de luxo. Como não queria dizer que era sua mãe, disse ser uma pessoa que queria que ele olhasse seu computador.
Claro, ninguém acreditou. Descobri que ele estava de caso com a senhora.
Assim que senta em sua mesa, pega o celular e liga para Luiza.
- Oi gata, não vou poder te pegar hoje. tenho que fazer um trabalho.
- Tudo bem. - Despreocupada ela não se importa.
conversa mais um pouco e desliga.
Os colegas de trabalho dele estão todos sorrindo. Certos de que Kalel tinha um caso e alguns que conheço Luiza, acho que ela está com confirmação na testa.
Um cara bem apessoado, bem vestido e com modos requintados que indiscutivelmente gosta de informática, mas que vive além do salário de vendedor e não se mistura com os colegas de trabalho. Só poderia ser banido por alguma senhora mesmo. Nem em seus sonhos mais loucos eles iriam suportar que a nobre senhora é sua mãe.
0 palavrasAo sair do trabalho naquele dia, Luiza se dirige ao ponto de ônibus e um Maybach preto passando chama sua atenção. É raro ver um carro desses na região. Enquanto admira o carro, vê Kalel sentado no banco de trás com uma linda mulher."Como uma pessoa simples como Kalel estaria em um carro daqueles ? Quem era aquela mulher?"Pega o telefone e liga para Kalel. no segundo toque ele desliga sem completar uma chamada."Cheia de dúvidas vai para casa, seu coração está angustiado."Mais tarde, tente novamente, cai direto na caixa postal.No dia seguinte Kalel não passa para pegá-la, Também não vê no intervalo e ao tentar ligar para ele o telefone está desligado.Um sentimento ruim tomou conta de seu coração, era bom demais para ser verdade. No fundo em sua insegurança, sabia que alguém como Kalel era demais para ela.Depois de uma noite mal dormida, passei as aulas distraída e foi trabalhado, sequer se preocupou em almoçar.A tarde se arrastou lentamente. Ainda bem que o dia foi d
Apesar de seus dezassete anos, Luiza é muito madura e focada para sua idade.Depois de Kalel explicar seu relacionamento familiar, Luiza se acalmou. Mas sabia que sua união com ele não seria tão simples.- Eu te amo muito Lulu. Não vou abrir a mão de você. - Deu um beijo apaixonado e foi levá-la para casa.Alguns dias depois Kalel foi para casa. Dirigindo seu carro popular, parou em frente a uma enorme casa de três andares.Seu irmão o cumpriu logo na chegada.- Aí, esse carro conseguiu te trazer até aqui?Sorrindo veio dar-lhe um abraço.- Universitário e tudo duro. Só tem carro básico.- Você é bonito cara, se tiver um carro melhor vai pegar mais gatas.Brincou dando uma piscada.- Já peguei a minha.- Não é a, e as. Aproveita essa fase, depois vai sentir falta.- E para valer mano. Essa é para casamento, quero passar o resto da vida com ela.- Tem que me contar essa história, você só tem vinte e dois anos cara. é muito cedo para se amarrar.Enquanto fala, suas mãos bagunçam os cabe
O jantar está indo tranquilo quando sua tia kadrid pergunta:- A faculdade já está terminando, o que pretendo fazer?- É claro que ele vem trabalhar em uma das empresas da família. -Seu pai responde.- Na verdade pretendo fundar minha empresa. A tecnologia é um mercado muito promissor.- Besteira, você já tem um futuro garantido. Não há necessidade de fundar uma empresa.- Pois é papai, não pretendo trabalhar em nenhuma empresa da família, meu foco não está em desenvolvimento tecnológico. E até para auxiliar nas empresas teria utilidade. Kaleb tira de letra a gestão do grupo Montenegro.Kelmom bate o copo na mesa contrariado. O famoso CEO do grupo Montenegro não estava acostumado a receber um não.-Seu pirralho ingrato. - começa a esbravejar e é interrompido por Miranda.- Calma querido! Vamos jantar sossegado e discutir isso depois.- Perdi o apetite.Kelmom saiu da mesa pisando duro.Kadrid da um sorriso disfarçado, afinal se seus sobrinhos fracassarem na sucessão do grupo vai para
Com Kalel viajando, Luiza passou o final de semana em casa e aproveitou para dar uma boa limpeza no seu quarto e de sua irmã Laurinha.- Terminei os quartos da mamãe, o que quer que eu faça?- Vem almoçar, depois descansa. Durante uma semana vou limpando tudo. Só o seu quarto que deixo para que arrume do seu jeito.Ângela explica. Para dar espaço a filha não mexe muito em seu quarto.Mas a verdade é que ela sente falta de Kalel e quer se ocupar para não ficar pensando nele e ficar triste. Sem ele ela não tinha ânimo para nada e também se preocupava com ele dirigir sozinho entre uma cidade e outra.- Então arrumo a cozinha do almoço.- Não precisa filha. Pode descansar, você sai cedo e chega tarde todos os dias.Após o almoço, Luiza ajuda a mãe a organizar a cozinha e vai estudar. No final da tarde seu celular toca. Pensando ser Kalel seu coração dispara, mas e Molly sua amiga ligando.- Olá Molly.- Oi Lulu, você está ocupada?- Não, eu estava fazendo alguns trabalhos. Já terminei.-
Luiza não soube o que respondeu, envergonhada baixou a cabeça.- Ei, olha para mim. - Ele falou seu queixo e cobriu seus lábios de selinhos - E muito normal, vamos de vagar até você estar pronto. Lembre-se que eu te amo.Ao chegar em casa, Luiza demorou a dormir. Seu pensamento relembrando as sensações daquela noite, agora ela tinha uma noção do que os colegas conversaram, sua sexualidade foi despertada.Na manhã seguinte kalel a levou para a escola, almoçaram juntos e se resgataram no final da tarde. Agora não era só beijos, Kalel estava sempre dando uns amassos e Luiza apesar de gostar da sensação, sente-se bastante constrangida.- Pare Kalel! isso não está certo.- E normal gata, não se preocupe, não vou fazer nada que você não queira.Mas continua a acariciar seu corpo.- Vamos gata se solte. Assim como estou conhecendo seu corpo, você deve conhecer o meu.Pegou a mão dela e colocou sobre seu sexo bem ereto dentro da calça, fazendo ela puxar a mão envergonhada.- Gata, se quando a
Depois que Luiza se acalma explica a ela a conversa com a Sra Montenegro.- Que bruxa, quem ela pensa que é para decidir a vida do filho?- E a mãe dele, não posso lutar contra ela.- Lulu, o que importa é você e o kalel. Não deixa essa bruxa mal amada interferir entre vocês.Luiza não conseguiu parar de chorar então Anna vendo que a amiga estava muito triste sugere que vá para casa.- Não posso, minha mãe vai querer saber o que aconteceu se chegar cedo.- Vou ligar para o gerente e dizer que você está passando mal. Vá para o meu apartamento e se acalme.Além de ligar para o gerente, também ligou para Molly e pediu que ela fizesse companhia a Luiza. Molly veio muito rápido e levou até o apartamento de Anna.Kalel sem saber de nada trabalhou até o final do horário e foi buscar Luiza.- Oi Anna tudo bem?- Tudo.Falou guardando as coisas sem sequer olhar para ele.- Sr Gusmão até amanhã.- Até amanhã. Melhores para a Luiza.Kalel girou rápido atrás de Anna.- O que tem a Lulu?- Passou
Ao chegar em casa, Luiza vê que sua mãe também chorou muito.- Oi tia. Vim trazer a Lulu.- Obrigada Molly. Agora você pode ir, preciso conversar com ela.- Já vou. Me ligue se precisar de alguma coisa. - Dá um abraço em Ângela e fala baixo em seu ouvido. - Pega leve tia, ela está em pedaços.Ângela nada responde. Acompanha Molly até a porta e volta para Luiza.- O que aconteceu com você e o filho dos Montenegro?- A gente se ama mamãe.- Filha olha para você, enquanto está sofrendo ele não deve estar nem aí. - Ela está muito triste por ver a filha nesse estado. - Ele não é para você, acha que ele vai deixar a família por você?- Mamãe kalel não é assim.- Lulu por favor, não se iluda com esse rapaz. Eu te avisei tanto, eles só se divertem com as pessoas como nós. Depois nem olha para trás.Novamente Luiza cai em um choro convulsivo. Angela abraça a filha com o coração partido.Do lado de fora um carro buzina e a voz de kalel chamando Luiza pode ser ouvida.Quando Anna disse a kalel q
Kalel entrou na casa de seus pais como um raio. A família estava sentada na mesa para almoçar.- Kalel você chegou. Miranda diz com muita tranquilidade.- Cheguei e já estou de saída.- Que isso é mano, que você passou?Kaleb se assustou com a cara sombria do irmão. Logo se vê que ele não dormiu e estava muito agitado.- A sua mãe quer destruir minha vida. - ele transmitiu a plenos pulmões assustado até os trabalhadores.- Respeita sua mãe moleque. - Seu pai dá uma tapa na mesa se levantando irritado. - Peça agora desculpas a sua mãe, ou você deu um corretivo que desviou há muito tempo para te dar.- Não vim me desculpar, vim para levar ela para se desculpar com os Sulivan.-Senta aí e espera. Nunca vou me desculpar com aquela gentinha insignificante.- Se não quebrar a merda que fez, não te reconheço com mãe.- Ainda vai me agradecer por te livrar daquela garimpeira.Furioso, kalel puxa uma toalha de mesa e toda comida se espalha pela sala de jantar.-Seu moleque mal educado. - Kelmo