Com Kalel viajando, Luiza passou o final de semana em casa e aproveitou para dar uma boa limpeza no seu quarto e de sua irmã Laurinha.
- Terminei os quartos da mamãe, o que quer que eu faça?
- Vem almoçar, depois descansa. Durante uma semana vou limpando tudo. Só o seu quarto que deixo para que arrume do seu jeito.
Ângela explica. Para dar espaço a filha não mexe muito em seu quarto.
Mas a verdade é que ela sente falta de Kalel e quer se ocupar para não ficar pensando nele e ficar triste. Sem ele ela não tinha ânimo para nada e também se preocupava com ele dirigir sozinho entre uma cidade e outra.
- Então arrumo a cozinha do almoço.
- Não precisa filha. Pode descansar, você sai cedo e chega tarde todos os dias.
Após o almoço, Luiza ajuda a mãe a organizar a cozinha e vai estudar. No final da tarde seu celular toca. Pensando ser Kalel seu coração dispara, mas e Molly sua amiga ligando.
- Olá Molly.
- Oi Lulu, você está ocupada?
- Não, eu estava fazendo alguns trabalhos. Já terminei.
- Então vamos ao shopping, estou cansada de ficar em casa.
- Vamos sim. Vou avisar a mamãe.
- Ótimo. Passo aí em uma hora.
Luiza guarda suas coisas e vai direto para o banho. Escolhe um mini vestido e prende os longos cabelos ondulados em um rabo de cavalo. Somente um batom mude nossos lábios e está pronto. Pega uma bolsa pequena, coloca a carteira e o celular e vai avisar a mãe que está saindo.
Antes de entrar na sala já escute Molly buzinando lá fora.
- Mamãe vou sair com a Molly.
- Tá bom Lulu, divirta-se e não chega tarde.
- Pode deixar mamãe. - Dá um beijo no rosto da mãe e da irmãzinha e sai.
Enquanto Ângela olhava elas pela janela, Molly da um aceno.
- Tia bjs, mais tarde passo aí.
- Dirige com cuidado, bom passeio meninas.
No shopping as duas passeiam por algumas lojas e fizeram compras. E quando Luiza está experimentando um vestido de escuta de voz conhecida.
- E sem dúvida a gata mais linda da cidade.
- Kalel você chegou? - Luiza o envolve em um abraço. - Vida que saudade!
- Não mais que eu gata. Por isso pedi a Molly para te trazer, não ia aguentar até amanhã.
Não tinha como ela não se encantar, Kalel era tão carinhoso.
- Está uma princesa nesse vestido. Você vai usá-lo para mim?
- Ainda não decidi se vou levá-lo.
- Vá se trocar, estou louco para te dar uns beijos.
Enquanto ela se trocava, Kalel pagou pelo vestido e dispensou Molly. Queria ter um tempo para namorar.
- Cadê a Molly?
- Hummm gata, ela saiu para a francesa. Desconfiou que quero te dar uns amassados.
O rosto de Luiza ficou corado de vergonha.
- Vou pagar e sairemos.
- Já paguei gata. - Kalel já foi conduzindo ela para a saída.
Já no carro deu-lhe um beijo intenso como nunca havia dado. Já quase sem fôlego, a saltou. Seu amigo estava atrasado dentro da calça apertada.
Luiza por outro lado nunca sentiu tanto prazer em um beijo.
- Que deu em você vida? Está diferente hoje.
- Saudades gata. Estava louco de saudades.
Dirigiu o carro e parou em uma rua de pouco movimento. Puxou Luiza para seus braços, fazendo com que ela se sentasse em seu colo.
- Kalel está maluco? Alguém nos viu?
- Relaxa gata, aqui é tranquilo.
Beijou o pescoço, causando danos ao seu corpo.
Buscou seus lábios e o beijou novamente de forma intensa. Sem que ela esperasse acariciou seus seios por cima do tecido leve da roupa.
A sensação era tão boa que Luiza prendia a respiração.
- Kalel para!
Reclamou enquanto enterrava o rosto no peito do rapaz.
- Calma Lulu, não vou fazer nada que você não queira. - Sua voz era rouca e baixa. - Já está na hora de começar a levar nosso relacionamento para o próximo nível.
Luiza congelou em seu colo.
- Ainda não estou pronta.
- Eu sei princesa, não se preocupe. Vou esperar que você esteja.
Continuou acariciando os seios fazendo com que ela se mexesse em seu colo. Ao sentir a ocorrência do namorado, Luiza se sente inquieta. O calor toma conta de seu corpo e pela primeira vez sente seu corpo atrasado.
- Kalel já chega. - Disse um tanto quanto assustada e desconfortável.
- Gata e normal dar uns amassos. Se não começar a se acostumar, nunca vai chegar ao finalmente. - Com muita relutância a deixou ir.
- Desculpa Kalel, sei que é difícil para você.
- Princesa eu te amo. Vou esperar até que você esteja pronta. Sei que vamos as nuvens quando acontecer.
Luiza não soube o que respondeu, envergonhada baixou a cabeça.- Ei, olha para mim. - Ele falou seu queixo e cobriu seus lábios de selinhos - E muito normal, vamos de vagar até você estar pronto. Lembre-se que eu te amo.Ao chegar em casa, Luiza demorou a dormir. Seu pensamento relembrando as sensações daquela noite, agora ela tinha uma noção do que os colegas conversaram, sua sexualidade foi despertada.Na manhã seguinte kalel a levou para a escola, almoçaram juntos e se resgataram no final da tarde. Agora não era só beijos, Kalel estava sempre dando uns amassos e Luiza apesar de gostar da sensação, sente-se bastante constrangida.- Pare Kalel! isso não está certo.- E normal gata, não se preocupe, não vou fazer nada que você não queira.Mas continua a acariciar seu corpo.- Vamos gata se solte. Assim como estou conhecendo seu corpo, você deve conhecer o meu.Pegou a mão dela e colocou sobre seu sexo bem ereto dentro da calça, fazendo ela puxar a mão envergonhada.- Gata, se quando a
Depois que Luiza se acalma explica a ela a conversa com a Sra Montenegro.- Que bruxa, quem ela pensa que é para decidir a vida do filho?- E a mãe dele, não posso lutar contra ela.- Lulu, o que importa é você e o kalel. Não deixa essa bruxa mal amada interferir entre vocês.Luiza não conseguiu parar de chorar então Anna vendo que a amiga estava muito triste sugere que vá para casa.- Não posso, minha mãe vai querer saber o que aconteceu se chegar cedo.- Vou ligar para o gerente e dizer que você está passando mal. Vá para o meu apartamento e se acalme.Além de ligar para o gerente, também ligou para Molly e pediu que ela fizesse companhia a Luiza. Molly veio muito rápido e levou até o apartamento de Anna.Kalel sem saber de nada trabalhou até o final do horário e foi buscar Luiza.- Oi Anna tudo bem?- Tudo.Falou guardando as coisas sem sequer olhar para ele.- Sr Gusmão até amanhã.- Até amanhã. Melhores para a Luiza.Kalel girou rápido atrás de Anna.- O que tem a Lulu?- Passou
Ao chegar em casa, Luiza vê que sua mãe também chorou muito.- Oi tia. Vim trazer a Lulu.- Obrigada Molly. Agora você pode ir, preciso conversar com ela.- Já vou. Me ligue se precisar de alguma coisa. - Dá um abraço em Ângela e fala baixo em seu ouvido. - Pega leve tia, ela está em pedaços.Ângela nada responde. Acompanha Molly até a porta e volta para Luiza.- O que aconteceu com você e o filho dos Montenegro?- A gente se ama mamãe.- Filha olha para você, enquanto está sofrendo ele não deve estar nem aí. - Ela está muito triste por ver a filha nesse estado. - Ele não é para você, acha que ele vai deixar a família por você?- Mamãe kalel não é assim.- Lulu por favor, não se iluda com esse rapaz. Eu te avisei tanto, eles só se divertem com as pessoas como nós. Depois nem olha para trás.Novamente Luiza cai em um choro convulsivo. Angela abraça a filha com o coração partido.Do lado de fora um carro buzina e a voz de kalel chamando Luiza pode ser ouvida.Quando Anna disse a kalel q
Kalel entrou na casa de seus pais como um raio. A família estava sentada na mesa para almoçar.- Kalel você chegou. Miranda diz com muita tranquilidade.- Cheguei e já estou de saída.- Que isso é mano, que você passou?Kaleb se assustou com a cara sombria do irmão. Logo se vê que ele não dormiu e estava muito agitado.- A sua mãe quer destruir minha vida. - ele transmitiu a plenos pulmões assustado até os trabalhadores.- Respeita sua mãe moleque. - Seu pai dá uma tapa na mesa se levantando irritado. - Peça agora desculpas a sua mãe, ou você deu um corretivo que desviou há muito tempo para te dar.- Não vim me desculpar, vim para levar ela para se desculpar com os Sulivan.-Senta aí e espera. Nunca vou me desculpar com aquela gentinha insignificante.- Se não quebrar a merda que fez, não te reconheço com mãe.- Ainda vai me agradecer por te livrar daquela garimpeira.Furioso, kalel puxa uma toalha de mesa e toda comida se espalha pela sala de jantar.-Seu moleque mal educado. - Kelmo
Na segunda feira ela saiu mais cedo para a faculdade, por esse motivo Kalel esperou e ela não apareceu e somente no horário de almoço ele a viu. Porém ela não quis falar com ele. Assistir as aulas naquele dia foi uma tarefa difícil, seu estado era lamentável.Ao término das aulas Kalel a esperou na saída.- Lulu precisamos conversar.- Me deixa Kalel, não temos nada que falar.Inesperadamente ele a pega no colo e carrega para o carro sob os olhares curiosos dos alunos em volta. Sua cara era tão escura que ninguém se atrevia a ajudar a garota.- Não vou desistir de você Lulu. Eu te amo e não importa o que meus pais pensem.- Eu desisti de você Kalel. Se você soubesse quem você era, jamais me envolveria com você.- Não diz isso Lulu. O amor nada tem a ver com dinheiro ou posição social.- Não quero mais kalel. Meus pais não merecem essa humilhação. Sua mãe não vai deixar a gente em paz.- Princesa eu rompi com eles. Cheguei a sair na mão com meu pai. - Ela tinha visto um hematoma em seu
As dezoito e trinta as amigas Anna e Molly chegaram com o objetivo de arrumar Luiza, ficaram de queixo caído com o trabalho de sua mãe, dando um assovio Molly exclamou:- Tia Ângela você e um talento. Lulu está deslumbrante.Nenhuma das moças acreditava que ela seria capaz de arrumar Luiza.- Já fui jovem também. Dezoito anos e um dia especial para toda mulher.- Achei meio exagerado. - Luiza gostou muito, mas achou que era muita ostentação para apenas ir a um jantar com as amigas.Molly e Anna fizeram língua para Luiza ao mesmo tempo.-Tia você e sem dúvida a melhor mãe do mundo. - Anna circulou Luiza para admirar o melhor look. - Quando eu me casar você vai te levar para me ajudar a escolher.- Que exagero.- Ângela corou um pouco com tantos elogios. - Agora vou logo e divirtam-se.Afinal ela tinha que se arrumar e arrumar Laurinha. Sr. Pedro ao chegar seria mais rápido. Embora o casal não estivesse demorando muito, não poderia deixar de ir dar um abraço na filha.Na verdade só marca
Colado um no outro, a festa se arrastou até às quatro da manhã. Quando a maioria dos convidados se retiraram, Kalel a conduz até o jardim.- Meu presente para minha princesa. - Tirou do bolso uma pequena caixa. - Lulu quer ser minha noiva?Anel de ouro com um pequeno rubi brilhava na mão de Kalel, trazendo lágrimas aos olhos de Luiza.- Eu queria, mas não podemos.- Podemos meu amor. Eu vou partir de alguns dias. Recebemos uma proposta de uma empresa nos Estados Unidos. - Secou as lágrimas dela com os questionamentos. - Espere por mim Lulu. Em mais ou menos um ano eu venho falar com seus pais e oficializamos o nosso noivo. Vou dar o meu melhor para ganhar dinheiro e arrumar um lugar para as pessoas morarem.Luiza abaixa a cabeça, não sabe o que responde.- Eu preciso que aceite Lulu. Do contrário não posso ir. Não posso te deixar aqui sem ter certeza de que você é minha e vai me esperar.- Kalel, não sei se é certo.- Princesa, meu projeto foi patenteado. Tive uma excelente proposta p
O desejo deixa seu corpo em chamas, e ele luta em busca do auto controle para não assustar-la, seu corpo fica tenso, muito tenso. - O que houve vida? -Nada! - Responda com os olhos semi abertos e uma voz rouca de desejo. - Hum...- Deslisa a mão em direção a sua cintura dele que a segura fechando os olhos. - Para Lulu, e demais para mim. - Eu te quero vida, te quero muito. - olhou fundo nos olhos dele, como que para confirmar suas palavras. - Tem certeza amor? - Ele não consegue acreditar nos seus ouvidos. - Nunca estive tão certo de nada nessa vida.- Cola os lábios nos dele em um beijo profundo como nunca o beijou antes. - Me leva a vida, hoje sou toda sua. - Lulu, não quero apressar as coisas entre nós. Quero esperar o seu tempo. - Me ama vida, faz de mim uma mulher completa. A resistência dele caiu de vez, enfim não precisa mais de um banho frio. - Eu te amo princesa, nunca se esqueça disso. Com palavras carinhosas e uma trilha de beijos em seu pescoço, kalel retira o ro