Raquel
“ Naquela noite enquanto caminhava, pelas ruas da favela. Sempre andava com cuidado e ao mesmo tempo rápido. Sabia muito bem que não podia generalizar que tinha pessoas boas e pessoas ruins, naquela noite, uma pessoa ruim tinha me pegado.
Quando acordei, nunca tinha me passado pela cabeça que eu seria violentada. Estava com uma sensação ruim, só que achei que era coisa da minha cabeça. Saí da editora, me despedindo da Antonella e fui para casa. Passei no mercadinho e comprei alguns mantimentos.
Enquanto sigo em direção para a minha casa, noto que as ruas estavam muito desertas, ainda mais sendo que era 22h00min. Se bem que estava meio frio e talvez fosse à razão do pessoal está dentro de casa.
Ouço uns passos e olho para trás sem perder o compasso e praticamente eu corro. Não tinha ideia se alguém estava me seguindo ou não. Só que não queria pagar para ver não.
Observo que tem uma sobra de um homem vindo e mesmo segurando as sacolas com mantimentos eu corro mais ainda. E os passos da sombra, aceleram mais ainda e uma coisa me bateu naquela hora, que aquele homem estava me seguindo.
Começo a orar, a rezar e a pedir ajuda a todos os santos, para que nada de mal iria me acontecer. Era como se a sensação de que poderia vim me acontecer algo, me deixava apavorada e com razão.
Fui andando e correndo ao mesmo tempo, ou melhor, eu tentava. E não sei como que aconteceu e só sei que mal tive tempo de registrar quando sinto uma dor absurda me faz gritar e depois não ouço mais nada.
Sinceramente eu não sei quanto tempo que fiquei desacordada. Quando acordo a primeira coisa que noto que a minha blusa aberta e com os seios a mostra e machucados.
Tento me sentar e encosto na parede, suja e sem me importar. O mais importante era, ver se eu tinha mais dano, do que estava ali me apresentando. Olho para as minhas pernas e vejo que estava com a calcinha abaixada e aquilo me apavorou mais que tudo, porque ali estava o indicio que tinha sido violentada.
O medo que deu, me fez virar o rosto de lado e ficar com nojo do meu corpo, o cheiro que estava vindo, de mim mesma me fez, ficar com a boca amarga e só deu tempo de me abaixar mais e vomitar. Era como se enquanto eu vomitasse fosse tirar, tudo de ruim que tinha me acontecido. Quando termino de jogar tudo que tinha jogar. Limpo a minha boca e estava com a boca amarga e fico ali respirando pesadamente.
Olho novamente para que a blusa, estava aberta, ou melhor, rasgada e procuro a mochila e dou graça a deus, e quando olho que ela estava ali. A pego e abro e ali puxo a minha blusa e a coloco em meu corpo.
Levanto lentamente, estava com náusea e me abaixo, só um pouco e subo a minha calça e calcinha e a vontade que eu tinha naquele momento era de pegar a roupa que estava usando e tirar ela e queima-la se fosse possível, naquele instante, mais eu não podia, fazer naquele momento.
Termino de me arrumar e pego as minhas coisas, vou andando lentamente até em casa’’
Acordo com um grito que nem eu sabia que estava segurando.
— Meu Deus... Novamente, não! — exclamo sentando na cama. Me olho e noto que estava encharcada de suor. Fazia meses que não tinha esses pesadelos. A náusea veio novamente e saio correndo direto para o banheiro e jogo para fora o que eu tinha comido.
Fiquei ali jogada, praticamente no chão debruçada, no vaso ainda com o estomago em revolta. Não sei quanto tempo que fiquei ali naquele banheiro no chão. Parecia que estava ali há horas, no chão e não sei, se o tempo passou muito devagar ou muito rápido.
Quando sinto que o meu estomago finalmente me deu trégua, levanto devagar e dou descarga e abaixo a tampa do vaso e me sento ali. E fico pensando que fazia meses que não tinha esse maldito pesadelo.
Levanto e termino de tirar a roupa que estava grudada de suor e vou paro o chuveiro e o ligo e deixo cair agua quente, ou melhor, fervendo em meu corpo era como se a agua quente caindo em mim, fosse tirar o cheiro que eu estava sentindo ali em meu corpo.
Me abraço e jogo a minha cabeça para trás fazendo a agua quente cair sobre a minha cabeça. Ali eu queria que essa agua tivesse, a cura de tirar as imagens que tinham sido evocadas durante o meu pesadelo.
E fico pensando porque agora? O que me fez ter novamente isso? Eram tantas perguntas e fico assim pensando e quando me lembro de que isso só aconteceu porque eu contei ao Davi sobre isso.
Uma vez eu li que quando a gente pensava ou mesmo falava sobre esses tipos de coisas ou mesmo outros pensamentos sobre alguma aleatória, acaba ficando no nosso subconsciente e no final a pessoa acaba sonhando ou ficando pensando nisso diariamente. Era o que estava acontecendo nesse momento comigo. Foi das duas formas, sonhei com aquela maldita noite e depois agora fico pensando nisso.
Solto os meus braços do meu corpo e pego o sabonete e passo por ele o lavando e tirando o cheiro de suor fétido que eu ainda estava sentindo. Sei que era inconsciente e tudo, só que não podia fazer nada, enquanto eu não me lavasse.
Levo o meu braço até o meu nariz o sinto o cheiro do meu sabonete, dou um suspiro de alivio. Ao sentir o aroma em mim. Termino o meu banho e puxo a toalha que estava pendurada e me seco e me enrolo nela.
Pego o rodo e puxo a agua que não tinha visto que tinha escorrido e nessas horas às vezes eu gostaria que tivesse uma banheira, para que eu não pudesse ficar molhando o chão.
Só que nesses casos quando tinha esses malditos pesadelos, era melhor um bom chuveiro com a agua pelando. Saio do banheiro e volto para o meu quarto e pego uma roupa confortável, uma camiseta grande um shorts e uma calcinha.
Como eu morava sozinha no momento e não esperava ninguém agora, fiquei o máximo possível, confortável. Vou até a penteadeira, suspensa e que eu tinha em meu quarto, com um espelho grande. Puxo a cadeira e me sento e olho e pego o pente e penteio os meus cabelos os deixando cair solto pelo meu rosto.
Meu olhar cai na minha cama e com nojo que eu estava ali sentindo, puxo edredom com o lençol e tiro da cama. Pego também os travesseiros e tiro as fronhas deles. Os levo direto para a lavanderia e jogo tudo dentro da maquina e a ligo a deixando a fazer todo o processo, para lavar.
Volto para o meu quarto e puxo as cortinas abrindo elas e deixando o sol bater na cama assim, quem sabe os raios dele, façam que iluminem a minha cama para que eu possa essa noite dormir em paz.
Vou até a escrivaninha da minha cama e pego o meu celular e lá já continha algumas mensagens do Davi e ver elas fazem, pela primeira vez desde que acordei hoje. A mensagem que ele me mandou era das 05h00min da manhã e agora estava dando 08h00min da manhã e me fez sorrir e lá estava escrito assim:
“Bom dia, minha linda feiticeira! Dormiu bem?
Ansioso para o nosso encontro hoje à noite,
Me liga assim que, ler a mensagem,
Do seu Delegado que mais te ama, Davi! <3”
Assim que eu termino de ler, acabo fazendo o que ele me pede e ligo para ele. E começa a tocar e deu o primeiro toque e não chegou nem ao segundo quando ouço uma voz rouca no fundo dizendo:
— Bom dia, minha linda feiticeira! — ele me cumprimenta e sorrio ao ouvir da boca dele feiticeira, amo essa palavra quando ele diz, é na frase ou na chamada estou amando. E sim hoje o dia, agora estava começando novamente em invés do pesadelo que achei que iria estragar o meu dia. Ele estava ficando muito melhor só de ouvir a voz do meu delegado e agora sim o dia iria ser maravilhoso.
DaviSinceramente, não via a hora de amanhecer e finalmente ir para a casa e descansar um pouco e depois iria encontrar com a minha feiticeira.A noite foi tão longa que fiquei resolvendo alguns B.O e assim que a delegacia ficou tranquila, já atualizei o meu perfil do “Facebook”, de solteiro para comprometido, não demorou muito, vejo que meus colegas já curtiram e até algumas “Peguetes” da vida colocaram um “Emoji” de triste e o que fiz nem liguei.Eu era um homem comprometido, desde o momento que tinha conhecido e me apaixonado pela Raquel. A vontade que eu tinha de mudar o meu status lá, era enorme. Só que o medo de assustar e afugentar, mais a minha feiticeira era grande.E não me aguento acabo mandando a mensagem para ela, sabendo é claro que ela não iria me responder porque ela essa hora estaria dormindo e quem sabe em breve eu estaria dor
RaquelTermino de conversar com o Davi, por mais que a gente quisesse continuar falando, não era justo com ele. O Davi tinha trabalhado a noite inteira e tinha o direito de descansar. Enquanto ele ia dormir um pouco, vou para a cozinha e pego as sobras de ontem à noite e tomo o meu café.Graça a deus, que meu estomago tinha se acalmado e consegui tomar café mais tranquilamente. Coloco a louça que usei dentro da pia e arrumo a mesa. Vou até a lavanderia para verificar como estava a etapa de lavar a roupa e vejo que o processo ainda estava em deixar morno, ainda teria algum tempo ate parar todo o processo.Pego o meu celular e olho novamente no “Whatsapp” para ver se tinha alguma mensagem, da Nella e acho, ou melhor, eu esperava que o Diogo a deixasse algemada na cama o dia inteiro assim ela não iria ficar querendo me questionar sobre a noite passada.Vou para o meu escritório que ma
RaquelA Nella me olha ainda chocada e ela não era única que tinha ficado. A olho e acabo dando sem querer uma risada.— Você está me zoando? — ela me questiona me olhando atravessada.— Claro que não eu nunca iria zuar ou brincar com uma coisa dessa. — falo para ela quando paro de rir.— É que você estava rindo... — ela volta me questionar.— É claro Nella que eu estava rindo é que você não viu o choque que estava estampado em seu rosto.— Ata... Agora entendi! E respondendo a sua pergunta é claro que eu fiquei chocada, afinal você disse uma vez para mim, que nunca iria deixar nenhum homem, além do Diogo é claro entrar aqui na sua casa? — ela diz confusa.— Sim... Me lembro que falei isso. — confesso sem graça.— E aí você diz que
DaviAcho não eu tenho certeza que morri e fui pro céu ou estou indo para o inferno encontrar o diabão por estar me deixando aqui na minha frente uma mulher em forma de tentação.A forma de como o seu vestido longo e vermelho estava deixando o seu corpo com marcas perfeitas me fez ficar com ciúmes dela. Como gostaria de ser o vestido para poder sentir o seu corpo nela. Gemo baixinho só de ter esses pensamentos. Seus lindos cabelos estavam presos em cima e soltos em seus ombros.Deus o senhor está judiando do seu filho aqui e mandar um anjo em forma de mulher para me atentar. E por isso não tinha certeza se iria para o céu ou para o inferno com as coisas que eu queria fazer com ela. E sinceramente eu não sei quanto tempo fiquei assim admirando ela e a fudendo com os olhos e engulo seco e reúno forças que estavam guerreando e falo:— Meu deus... Você est&a
Davi— Você sabe que não precisamos, fazer nada né? — A lembro, porque eu preferia cortar o meu braço a forçar ela fazer algo que não queira.— Sim eu sei, diferente do homem que abusou de mim, eu sei que você nunca me forçaria a nada. — ela diz se sentando e ficando ao meu lado quando sento.— Prefiro cortar o meu braço ou mesmo o meu pau, antes de mesmo de te forçar, algo que não queira fazer. — respondo sincero e a vejo a sorrir ao me responder:— Davi, você nunca faria, esse tipo de coisa é por isso que eu te amo, tanto. — ela diz com convicção e sorrio, feliz por ela me conhecer tão bem.— E por você mesmo que disse que me conhece, tão bem que hoje eu te trouxe para um jantar... — aviso e ela me interrompe ao dizer:— Eu sei quais eram as
RaquelQuem diria que eu estaria praticamente implorando para o Davi me fazer dele? Se alguém me contasse isso eu teria rido. O filho da mãe estava me torturando muito, com a sua boca na minha.O seu corpo me provocava junto com o seu toque no meu. O seu pau estava encostado na minha bunda e dava para notar que ele estava quem uma pedra e me faz notar que ele era grande mesmo.Quando senti o tapa que o Davi me deu na minha bunda em vez daquilo me assustar, não só me deixou mais molhada que eu estava, por ele. O que o Davi não sabe ainda é que mesmo depois de ter sido violentada, realmente tentei ir para cama com outros homens e não deu certo acho que nunca estava preparada e com o Davi me sentia muito mais que preparada e pela primeira vez eu queria que desse certo e conseguiria ir até o final.Aos poucos enquanto ainda nos beijávamos como se o mundo fosse acabar ou mesmo com medo
DaviEu sempre achei que o prazer que eu sempre sentia era com o meu trabalho. Agora não o meu melhor prazer e ver e dar prazer a Raquel. A danada quase me fez explodir em sua boca como um adolescente chegando à puberdade.E uma coisa eu posso dizer, tive que me controlar e muito. Senti o suor frio escorrer em mim, por estar me controlando muito, para não avançar que nem um animal fodido.A deixei usar o meu corpo para o nosso prazer. E ver ela como me acariciava, me deixou no limite varias vezes e que tive morder a minha bochecha para não aprofundar mais o toque dela.— Amor... Você está linda, aqui na nossa cama... — declaro dando ênfase na palavra nossa.— E você está lindo, assim me acariciando... — ela responde sorrindo. Outra coisa que eu estou gostando de ter prazer em fazê-la sorrir.Inclino-me e a beijo com paixão e as suas m&atil
RaquelMorri e fui para o inferno? Ou fui para o céu? Quando acordei e me vi ali nos braços do Davi essas palavras ficaram povoando em minha cabeça e sorrio que nem besta quando me recordo delas.Tento me levantar da cama e sinto os braços do Davi ao meu redor me segurando e ele diz bem baixinho:— Aonde, você pensa que vai, feiticeira? — ele pergunta me trazendo mais contra o seu corpo.— Estou um pouco apertada, preciso ir ao banheiro. — peço para ele que ri baixinho quando tento me soltar dos seus braços e assim que ele me libera corro para o banheiro e lá faço as minhas necessidades. E quando estou para sair do banheiro ouço o Davi dizendo:— Ei maxi, aonde você pensa que vai hein amigão? — O ouço dizer e fico curiosa para saber com quem ele estava falando. Não poderia ser um homem, porque convenhamos seria m