GeovanaEnfim tudo estava bem, então descemos e ficamos na sala conversando sobre o novo membro da família. BN afirmando que seria um menino futuro jogador de futebol, Dani diz ser a Laurinha, DG diz que é o seu futuro sucessor e eu sorrindo de tudo o que ouvia. Estava muito feliz e aliviada pela reação do BN. Ele era só sorrisos. Joana estava na cozinha preparando o jantar fui até lá para ajudar e Dani veio junto. Os meninos levantaram e sairam para comprar algumas bebidas. Geovana: — Trás sorvete de morango amor. — Gritei pro BN.BN: — Trago sim minha vida. Joana: — Quem diria que minha família iria aumentar assim em tão pouco tempo. Estou muito feliz por vocês. Agora você precisa se cuidar e se alimentar muito bem.Geovana: — Vou fazer isso sim. Amanhã vou marcar um ginecologista obstetra para começar o pré natal.Dani: — Vou mimar muito a minha sobrinha linda. — ela fala animada Geovana: — Tu enfiou na cabeça que vai ser uma menina, quero só ver se for o contrário.Dani: — Se f
DGEstava com a Daniella, quando meu telefone toca e era uma mensagem de um número restrito. Quando leio, era a puta da Mirela, dizendo que tinha enviado um presentinho especial pra mim lá na boca. Sai às pressas achando que ia encontrar aquela puta ainda por lá. Quando chego o menor me entrega uma carta. Quando abro tinha um bilhete e uma foto de uma menina."Mas aquela puta disse que tava grávida e tinha tirado." — penso confusoQuando eu soube que ela tinha feito essa merda ďei uma surra nela e expulsei do morro há sete anos atrás. Agora essa piranha me envia a foto de uma menina e ainda por cima com esse bilhete."Olá papai! Me chamo Vitória e estou louca pra te conhecer."Ver aquilo me deixou sem chão. Onde tava essa menina todo esse tempo?— Quem trouxe isso pivete? — pergunto já com sangue nos olhosMenor: — Foi um mototaxi. Deixou na entrada do morro patrão. — Tô ligado. Pode ir.O menor sai e já bufo de ódio. BN: — Calma DG, tem que ver se isso é verdade mesmo cara. Essa mu
DaniDG tomou só um gole de café e saiu dizendo que ia pra boca resolver uns assuntos pendentes e não sabia se voltava para o almoço. Me deu um beijo e saiu. Aquele olhar dele me dava calafrios, mas entendia a raiva que ele estava sentindo. Se eu pudesse também daria uma lição naquela mulher. Fui pra cozinha e ajudei a Joana a preparar o almoço. Almoçamos, ficamos assistindo tv e fofocando um pouco. Joana subiu para atender o telefonema do Fernando e Geovana inventa de sair.Geovana: — Vamos dar uma volta pra conhecer o morro?— Sei não heim Ge, e se os meninos não gostarem? Tô cansada de problemas. — bufoGeovana: — Só uma volta, o que tem demais nisso? Para com essa de ter que pedir permissão pra tudo. Daqui a pouco vamos ter que pedir autorização até pra respirar. Eles fazem isso com a gente o tempo todo? — Não, mas é que... — titubeio, mas logo sou cortada Geovana: — Mas é que nada. Bora logo e ainda temos que nos preparar pro baile hoje a noite.— Hiii, tinha até esquecido. Ent
GeovanaSaimos da boca e BN me levou direto pra casa dele. Não gostei muito por tudo que eu tinha passado por culpa da irmã dele, mas como aquela desgraçada estava muito longe daqui eu relaxei um pouco. Fomos pro quarto e ficamos namorando. Confesso que queria mais do que ficar de beijinhos e carícias, mas BN tinha medo de fazer alguma coisa e prejudicar o bebê. Não quis discutir com ele, deitei na cama e ele ficou acariciando minha barriga e ali adormeci. Quando despertei já eram quase dez horas da noite. Peguei o celular pra ver se tinha alguma mensagem da Dani e não tinha nada. Olhei pro lado e BN não estava. Rapidamente desci um pouco assustada e vi que ele estava sentado no sofá assistindo TV. Sentei ao seu lado e ele me abraçou. BN: — Que carinha é essa?— Fiquei assustada quando olhei para o lado e você não estava na cama. BN: — Não tem motivos para sentir medo princesa. De agora em diante aconteça o que acontecer sempre estaremos juntos. Nossa vida já começou a mudar, tô pe
Dani"Se o DG pudesse ele arrastava a gente de volta pra casa, principalmente a Joana."Entramos no carro e fomos direto para o baile, dava pra ouvir o som a quilômetros de distância. Chegamos e DG segurou firme na minha mão dizendo: — Cola comigo e nem pensa em olhar pra ninguém, senão a bala vai comer hoje.Engoli seco e gelei na hora. Odiava essa sensação de medo, mas continuei de cabeça erguida.Quando avistaram o DG abriram caminho e vários homens armados levantaram suas armas gritando: — Huhu o patrão chegou, huhu o patrão chegou... O DG era o rei ali, pelo visto temido por todos. Menos por mim, pois apesar do tom da sua voz eu sempre o enfrentava e talvez foi isso que fez estarmos juntos até hoje.Assim que entramos, estava tocando a música: Brincar de VidaCheguei parando tudo o meu brilho te ofuscouDesculpa ai querida por favor não leva a malSeu recalque bateu na minha lente e voltouDessa sua inveja eu tô bem legalDeixa eu passar, vai ser melhorSe tentar bater de fren
DaniAcordei e ao olhar para minha mão vejo um anel solitário lindo. No fundo estava tocando a música que o Danilo cantou pra mim quando nos beijamos pela primeira vez. Essa já era a nossa música "Tudo Mudou".Tudo mudouDepois que eu senti o saborDe um beijo com tanto amorQue você deu em mimE nos teus braçosVivi um encantoQue eu nunca imaginavaVocê me iluminouQuando eu não mais sonhavaVocê mostrouO que eu nunca viE com carinho explicouO que eu nunca entendiQue eu tinha tudoE não tinha nadaAmar é o que eu mais precisavaA tristeza acabouAgradeço a vocêTudo aquilo que souAntes de te encontrarO mundo não tinha corQuero te dizer teu amor mudou a minha vidaAmo você de maisTe peço por favorPra me prometer que nunca vai ter despedidaVou contar (vou contar)Tenho medo (tenho medo)De ficar um segundo sem tiVocê mostrouO que eu nunca viE com carinho explicouO que eu nunca entendiQue eu tinha tudoE não tinha nadaAmar é o que eu mais precisavaA tristeza acabouAgr
DaniJá eram onze horas da manhã e a Ge me ligou dizendo que nos encontrariamos direto na casa do Fernando. Passou a localização com o endereço e mostrei ao Danilo. Por coincidência ou não, era muito próximo do chalé onde estávamos. DG continuava com toda aquela tensão sobre o Fernando, mas procurei não tocar no assunto para não discutirmos e estragarmos o momento tão lindo que estávamos vivendo. Fui me arrumar e quando saio vejo DG carregando a pistola, ver aquilo logo gelou a minha espinha. Mas fingi que não tinha visto nada e abracei ele por trás, que rapidamente colocou a arma nas costas e retribuiu meu carinho com um beijo.DG: — Pronta amor?— Sim. Podemos ir quando quiser. DG: — Por mim ficaria aqui pra sempre contigo. — ele me abraça pela cintura— Nem me fale, mas temos que ir. O BN e a Ge merecem comemorar o noivado deles.DG: — Beleza. Então bora lá. DG abriu a porta do carro e entrei. Enquanto ele dava a volta olhei tudo com muito carinho e com uma saudade imensa. Mas ti
DaniTudo estava correndo muito bem, todos sorrindo e brincando. Ge e eu colocamos um biquíni e entramos na piscina. Eu fiquei um pouco receosa no início por conta das marcas das balas, mas depois desencanei. Os meninos vieram logo em seguida. DG começou a me abraçar e estavamos nos beijando. Estava tudo maravilhoso, até o meu querido papai abrir aquela boca dele. Carlos: — Quem diria o famoso DG junto com os "fardado". Quem te viu que te vê heim.DG: — O que não faço pela minha morena. Né amor? - ele disse dando um beijoCarlos: — Pelo visto as coisas aqui estão bem modificadas mesmo né Dani?— Não entendi a sua irônia papai.Carlos: — Em outros tempos antes de começar a namorar o rapaz iria até a casa pedir permissão ao pai da moça. — Se o DG fosse pedir permissão o senhor daria? (...) Viu só papai, o seu silêncio já diz tudo. Agora me responde uma pergunta, o senhor acha certo um homem recem viúvo aparecer com outra mulher menos de uma semana após a morte da sua esposa? Carlos: