DG Coloquei a morena na cadeira de rodas e levei até o carro, peguei seus braços e coloquei em volta do meu pescoço, em seguida a carreguei e sentei no banco de trás. Ela me olhou e sorriu agradecendo. Porra, que sorriso foi aquele! Eu tava com os quatro pneus arriados pela Daniella cara, mas parece que ela ainda não acreditava nisso. Estava estampado na minha cara e no meu corpo que eu tava vidrado nela. Só em sentir ela perto do meu corpo olha como eu fico. Aquele corpo perfeito dela me deixava louco.Mas, tudo que eu dizia ela sempre tinha uma resposta dura e isso me deixava zonzo. Só eu mesmo pra gostar de uma mina cabeça dura dessas. Onde fui amarrar meu burro? Com ela é sim ou não. Tudo fica cada vez mais confuso e complicado. Ainda tem essa dela querer ir embora daqui. Porra véi quando ouvi isso fiquei perdido, sem saber o que fazer. Não consigo imaginar a minha vida sem a minha morena. Mesmo nunca tendo passado de alguns beijos e carícias eu já me sentia completamente de
Dani— Por favor, sai daqui DG. Sai daqui. — começo a gritar e DG me coloca com cuidado na cama e na hora puxo o lençol tentando esconder o meu corpo Ele se aproxima e de um jeito diferente fala, como se nada de errado estivesse acontecendo e aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. Se bem que para um homem como ele que já deve ter visto mulheres nuas de todos os tipos, ver uma magrela como eu sem roupa deve ser sido até engraçado. — Por que morena? Tem vergonha de mim? — DG se aproxima e eu não consigo encara-lo por tanta vergonha que sentia— Você é muito cínico mesmo. Não quero que me veja assim. Por favor, sai. — peço e ele parecia não ouvir e se aproxima ainda mais, me deixando completamente arrepiada— Tem certeza que é isso o que você quer? — ele pergunta próximo ao meu ouvido — Claro! — respondo ofegante — Que sim ou não? — ele se faz de desentendido e beija meu pescoço me deixando ainda mais arrepiada— Engraçadinho. Claro que sim né!? — falo ainda sem o encarar— Mas p
Na boca...DG— O que tá rolando aqui Leandrinho? Que porra de bagunça é essa no meu espaço véi? — falo só o ódio por terem empatado a minha situação com a morena— Pô chefe, essa mina chegou aqui cheia de marra fazendo o maior alarde na boca sacô. Disse que não arredava o pé daqui enquanto o senhor não chegasse. — Leandrinho termina de falar e encaro direto para Juliana, que parecia não ter medo da morte, porque só sendo muito ousada ou burra para aparecer na minha frente depois de ter agido na covardia com minha irmã.— Tô sabendo. O que tu quer comigo? Fala logo que tô sem paciência pra puta. — fico de pé na frente dela que ainda tem a ousadia de me encarar— Quero saber que papo é esse de você colocar aquela vadia dentro da tua casa? — Juliana termina de falar e já sente o peso da minha mão na cara dela com o tapa forte que leva e logo depois a pressão que sentiu no rosto quando apertei seu maxilar — Primeiro lugar, não devo satisfação do que faço a ninguém menos ainda à uma puta
DaniAssim que o DG saiu, a Joana veio me ajudar no banho. Tinha muitas dificuldades para ficar em pé sozinha. Não gostava de dar esse trabalho todo à ela, mas infelizmente naquele momento não tinha mais ninguém que pudesse me ajudar. Agradeço à Deus que colocou a Joana na minha vida no momento certo. Sinto tanta falta de ir aos cultos, ouvir uma palavra. Mas por enquanto nada disso é possível. Aproveitei que estava sozinha peguei a minha bolsa que a Joana tinha trazido e dentro tinha a minha bíblia, abri no livro de Salmos, onde estava esse versículo: "Assim diz o Senhor: Eu não perdi o controle da tua vida, está tudo no meu tempo, não há nada atrasado. Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus". (Salmos 46:10)Como aquelas palavras confortaram o meu coração. Durante todo esse tempo havia me afastado de Deus. Sentia um rancor tão grande dentro de mim que não conseguia enxergar que o Senhor esteve comigo todo esse tempo. Tudo que aconteceu comigo tinha um propósito. Tenho certeza que por
DaniEu não conseguia acreditar e muito menos me conformar. Tentei compreender, mas foi inútil. Existem fatos que acontecem em nossas vidas que jamais conseguiremos compreender. Preciso sair daqui para ver o meu pai, mas como? A única pessoa que poderia me ajudar era a Joana. Tentei me levantar da cama e ir em direção a porta. Com muito esforço consegui me apoiar no guarda-roupas e chegar até a porta. Abri e olhei para o corredor, mas não tinha ninguém. Fui pulando com uma perna até a ponta da escada e consigo ouvir a voz da Joana. Parecia nervosa, como se estivesse discutindo com alguém. Tentei ouvir mais de perto para descobrir de quem era a outra voz e saber o que estava acontecendo. Era do DG.— Mãe, eu sei o que tô fazendo. É pra segurança de vocês pô. Vai ter que ser assim agora. Vocês só vão sair daqui com segurança. Não vou deixar que arrombado nenhum façam covardia com vocês. Tá ligada?— Tô ligada no Senhor Jesus garoto. Para com essa linguagem comigo. Eu sempre fui livre me
Dani— Agora preciso ir, tenho algumas coisas pra resolver na boca. Mas a noite volto. Não quero que vocês saiam de casa sem os seguranças. — DG fala segurando meu rosto e olhando no fundo dos meus olhos— Tudo bem. Mas preciso ir ao hospital ver o meu pai. — falo segurando suas mãos com carinho— Minha mãe vai contigo e te ajuda no que for preciso. Agora preciso ir.— Tudo bem. Obrigada por tudo! — disse dando um abraço e um selinho demorado nele — Você merece isso é muito mais morena. Sei que sou pouca coisa pra você, mas pode ter certeza que o amor que sinto é sincero. Prometo fazer o impossível pra não te decepcionar. Agora não esquece de tudo o que conversamos. Se cuida. Antes preciso do teu número do celular, pra qualquer emergência te ligar ou enviar mensagem. Pode ser? — DG fala e na mesma hora gravo meu número — Pode sim. Me empresta aqui, vou anotar meu número e enviar uma mensagem pra gravar o seu. — Agora posso te rastrear. — ele fala brincalhão — Hum, engraçadinho. -
DaniNão via a hora de encontrar com meu pai, poder abraça-lo e dizer o quanto o amava. Ele é a minha única família nesse momento e não quero perde-lo. Tenho medo da reação que ele terá quando descobrir seu verdadeiro estado de saúde e principalmente onde eu estava morando atualmente. Realmente eu era a pessoa mais indicada para estar ao seu lado nesse momento e explicar tudo o que estava acontecendo. Não conseguia acreditar como minha vida virou de cabeça pra baixo nesses últimos meses. Nunca cogitaria sequer conhecer um cara como o DG, imagine amar. Pois bem, hoje estou aqui completamente apaixonada e ainda por cima morando numa comunidade e pior ainda, na casa de um narcotraficante dono do morro.Realmente a vida é uma caixinha de surpresas. Mas nem tudo é tão ruim quanto parece. Em meio a tantas desgraças pude conhecer uma pessoa maravilhosa como a Joana. Desde o dia que nos conhecemos sempre senti um carinho especial por ela. Realmente o DG é um cara de muita sorte por ter uma mã
DGDei a ordem pra Leandrinho ir junto com a Daniella e minha mãe no hospital visitar o coroa. Por mim a morena nunca saia do morro, mas eu não era o dono dela ainda, e por isso não posso impedi-la de nada. Tô meio cabreiro com esse filho da puta, tô quase certo de que esse desgraçado tá envolvido no sumiço do Vitor e do playboy. Mas não posso dizer nada ainda, tá ligado. Preciso de uma confirmação, por isso enviei ele com minha morena, do jeito que ela é desconfiada se esse pau no cu tentar alguma coisa tenho certeza que ela vai suspeitar e me contar. BN foi junto com os pivete vasculhar toda área, mas até agora nada de notícias. Já tô ficando puto com essa demora também. Ainda tem o lance da puta da Bruna, só não dei um fim nela por causa do meu parceiro, mas se ela escorregar de novo não vai ter próxima vez e ela vai rodar. Passei o rádio para segurança que tava com a Geovana pra saber se tava tudo suave por lá. — E aí, tudo tranquilo? — falo dando um teco na cigarrilha— Tudo s