No hospitalDaniSaímos do postinho e fomos direto para o hospital. Durante todo o percurso Joana permaneceu em silêncio. Realmente a carga tava pesada demais para todos nós, principalmente pra ela por ser a coluna da família. Eu me preocupava muitíssimo com sua saúde física e mental, pois suportar tudo o que ela vinha suportando não era para qualquer um. Por isso, o mais rápido possível vamos todos juntos fazer uma viagem e tenho fé que logo a Ge e BN vão estar bem novamente. Quanto estávamos chegando ao hospital o celular da Joana começou a tocar. Ela olhou e simplesmente desligou. Nem perguntei de quem se tratava, pois pelo visto deveria ser o inconveniente do Tony. Realmente àquele cara não se tocava. Deixa DG estar na ativa pra ver se não coloca ele pra rodar. Enfim chegamos ao hospital. Estacionei o carro e descemos indo em direção a recepção. E logo de cara quem estava lá parado feito um idiota? É adivinhou, isso mesmo, era o Tony! Olho para Joana que fecha ainda mais a expres
GEOVANAEstava voltando para aguardar a Dani chegar e do nada ouço alguém chamar pelo meu nome. Achei um pouco estranho, pois não tinha amizade com ninguém aqui ou conhecesse alguém para ter toda essa intimidade de me chamar pelo meu nome. Mas mesmo assim olhei para ver de quem se tratava. Pra ser bem sincera seria melhor que não tivesse olhado. Assim não precisaria rolar o estresse que rolou.— O que você quer doutora? Ou melhor, o que você quer vagatora? Linda: — Geovana precisamos conversar e você precisa compreender que tudo não passou de um mal entendido. - disse encostando no meu braço — Realmente foi um mal entendido mesmo, eu quem estava atrapalhando a safadeza de vocês. Sabe de uma coisa é melhor meter o pé ligeiro antes que eu esquente a tua orelha. - disse me afastando delaLinda: — Podemos conversar civilizadamente? Sem escândalos?— Mas tu é muito cretina mesmo cara. Além de ser marmita de homem casado ainda vem querer pagar de educada comigo. Tá foda isso heim. - diss
JOANAFiquei por alguns instantes pensando no que a Dani disse, mas logo empurrei para bem distante esses pensamentos. A última coisa que desejo nesse momento é entrar num relacionamento amoroso ou melhor, numa desilusão amorosa. Pois tudo o que eu tive até hoje foram meras ilusões, noites de prazer e nada mais. E isso já havia sido o suficiente pra mim. Não vejo a hora de desaparecer daqui e passar um longo tempo viajando para enfim ter um pouco de paz. Paz... uma palavra tão pequena, mas que as vezes parece ser até impossível de alcançar. Espero sinceramente que em algum momento consiga encontra-la. (...)Saímos do consultório e Tony estava no corredor. Ao perceber nossa presença veio ao nosso encontro. Já estava exausta de ouvir as ladainhas dele, logo tratei de dispensa-lo e digamos que fui até um tanto quanto educada. Visto que ele não merecia nenhuma consideração da minha parte.Tony: — Joana, podemos terminar a nossa conversa?— Tony, por favor, não me faça ser grosseira com
DaniJá fazia muito tempo que eu não procurava pelo meu pai. Depois do que a Joana me disse sobre o possível envolvimento dele com o Tony, realmente eu precisava investigar mais a fundo toda essa história. Enquanto a Ge pedia a nossa pizza fui tomar um banho para relaxar um pouco. Fiquei por uns vinte minutos no banheiro. Terminei e sai para colocar uma roupa fresquinha, porque como sempre o calor estava de rachar aqui no Rio. Terminei de me vestir e peguei o celular, olhei e havia várias mensagens de áudio da Babi. Ouvi todos os áudios e retornei com uma ligação. Realmente eu precisava puxar a orelha daquela mulher por ter postado fotos da festa sem minha autorização. Disquei e ela atendeu no terceiro toque. Pelo visto já estava aguardando pela minha ligação. Babi: — Oi amiga! Estava precisando mesmo falar com você. — dizia ela com aquela voz cínica de sempre— Eu também estou. Vou direto no assunto, quem te autorizou a postar fotos da festa nas redes sociais? — falo grosseiramente
GEOVANAQuando eu poderia imaginar que veria esse cara na minha frente outra vez. Realmente ele não se tocou dos problemas que tenho e que ele quase morreu ha uns dias atrás. Sei que foi por uma estupidez do BN, mas isso não faz voltar atrás tudo o que aconteceu. — O que você está fazendo aqui Clayton?Rato: — Vim bater um lero com a patroa, saber como vai ficar a minha situação. — Ela está ocupada agora, é melhor você voltar outra hora. - disse fechando o portão e sou impedida quando ele coloca o pé embaixoRato: — Por que tanta pressa gata? Antes tu não era assim. Vivia curtindo minhas postagem no Instagram e me seguindo direto.— Não estou com pressa, simplesmente não vejo o porque de ficar aqui conversando contigo. Rato: — Engraçado que antes tu me deu a maior moral, só não peguei porque eu não quis, porque tu tava facinha pra mim. Agora tá cheia de marra. Tô mentindo?— Realmente você é um rato de esgosto mesmo. Só um bicho peçonhento age assim como você. Como fui idiota em ac
BN Depois que Geovana saiu do postinho triste pra caralho com aquela merda que eu fiz, o que eu mais desejava, era arrancar essas porras de agulhas do meu braço e ir até ela. Mas tava sentindo muitas dores no corpo, só que isso não ia me impedir de nada e eu encontraria um jeito de meter o pé daqui e de hoje não passava. Se tivesse que morrer que fosse na minha casa e junto da minha mulher, porque por mais que eu tente negar Geovana sempre será o amor da minha vida. Consegui me movimentar e enfim sentar na cama. Com um pouco de dificuldade, mas consegui. Quando ia tentar levantar a Linda chega, ou melhor, doutora Linda. Tenho que parar com essa intimidade toda e me modificar se quiser ter minha vida de volta.Linda: — Boa Noite BN! Como está se sentindo?— Boa Noite doutora! Tô bom, tem como me liberar hoje não?Linda: — Ainda não. Você precisa ficar uns dois dias aqui ainda pra acompanharmos o seu pós-cirúrgico. — Tudo isso? Pô, eu já estou bem. Aí, já consigo até ficar sentado e
!!ATENÇÃO!! Capítulo com hot, caso sinta-se desconfortável ou possua algum gatilho, aconselho que não leia.▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎GEOVANA Acordei com uma put# dor nas costas e literalmente quebrada depois de passar a noite inteira naquele sofá. Estava tudo silencioso, olhei pro relógio e eram quase 8h da manhã. Levantei devagar e fui até o quarto tomar um banho. Subi com um pouco de dificuldade e fui direto pro banheiro. Tirei toda aquele farrapo de roupa e joguei tudo no lixo. Ao me olhar no espelho percebi que estava com todo o corpo repleto de manchas roxas. Aquilo me causava uma tristeza tão grande, mas em seguida um alívio por saber que nunca mais veria aquele cara. Entrei no box e liguei o chuveiro deixando a água quente cair no meu corpo. Permaneci assim por alguns minutos, de olhos fechados e somente sentindo a água percorrendo por todo meu corpo. Até que de repente sinto uma mão envolvendo a minha cintura e lábios macios beijando a minha nuca suavemente. Era ele, o meu
DaniFui deitar e tentar descansar um pouco, mas demorei muito até cair no sono. Depois daquela adrenalina toda, não era de se estranhar que isso acontecesse. Fiquei a noite inteira pensando em tudo o que estava acontecendo e no baque que seria quando o DG descobrisse tudo. Já passava das 2h da madrugada e eu ainda estava me virando de um lado para o outro sem conseguir dormir. Até que levantei e desci para ir beber um copo d'água. Quando desço vejo que Geovana acabou adormecendo junto com BN no sofá. Penso em chama-la para dormir no quarto, mas eles estavam tão juntinhos que fiquei sem jeito. E também poderia assusta-la e isso não seria nada bom. Subi e peguei um lençol e um travesseiro para ela pelo ou menos apoiar a cabeça e não passarem frio aqui em baixo. Em seguida fui até a cozinha e peguei um copo d'água. Bebi rapidamente, fui até o sofá dei um beijo na testa da Ge e subi para o quarto na tentativa de descansar. Quando ia entrar percebi que havia uma luz saindo do quarto da J