DaniDanilo e eu estávamos de boa no quarto quando Vini entra correndo num desespero só. Caímos na gargalhada com isso e levamos de boa toda essa invasão. Isa estava vermelha igual a um camarão tentando tirar o celular das mãos do Vini. Esse pequeno não tem jeito mesmo, é um espoleta e nínguem consegue segurar. — O que houve gente? Que correria é essa aqui?Isa: — Ele pegou o meu celular e saiu correndo pelo corredor tentando esconder Dani. Tem umas fotos aí que não quero que ele veja.— Entrega a tia Isa meu amor. O que tem aí de tão importante que você não quer entregar?Vini: — Só tô tirando foto do gatão aqui ó... - disse fazendo pose em frente ao espelho e todos caímos na gargalhada— Entrega a ela meu amor. E vamos todos descer para tomar um café e aproveitar esse dia maravilhoso. - levantei e puxei a mão do DG DG: — Bora menor, você é fogo heim... - disse dando um tapinha de leve na cabeça dele e abraçando minha morenaSaímos do quarto indo em direção ao restaurante. A mesa do
Dani Estávamos de boa curtindo um som gostoso e conversando bastante, além de darmos muitas gargalhadas ao relembrar todas as tretas que enfrentamos para ficarmos juntos e de boa até hoje.Joana estava indo no carro da frente e Kito estava na retaguarda. O trajeto estava tranquilo e de totalmente de boa mesmo. O céu estava lindo, limpinho, sem nuvens, um verdadeiro céu de brigadeiro. Tudo estava tão maravilhoso que dava até um certo medo. Eu e minhas neuras de imaginar sempre que algo de ruim estava prestes a acontecer. Mas, não era que eu realmente estava com a razão?Quando estávamos nos aproximando da linha amarela nosso carro simplesmente é fechado bruscamente e saem vários caras encapuzados largando o aço pra cima da gente. Não consegui pensar em absolutamente nada naquele momento.Me abaixei na mesma hora e só deu tempo de olhar pra Ge que estava pálida e segurar a mão dela. DG abriu o porta luvas pegando duas pistolas, BN fez o mesmo pegando a Uzi no açoalho do carro. Meu sang
TONYDepois daquela afronta que sofri no hospital, por culpa daquele doutorzinho, o que já estava difícil piorou ainda mais. Eu não conseguia tirar a Joana da cabeça, e por esse motivo, coloquei homens de confiança seguindo os seus passos a todo momento, sem que ninguém sequer percebesse. Minha obsessão por aquela mulher já estava ultrapassando todos os limites. Eu não conseguia mais reagir, trabalhar e muito menos me concentrar em absolutamente nada, desde que ela desapareceu da minha vida. E tudo tornou-se mil vezes pior, depois que descobri, que ela estava se relacionando com àquele sujeitinho. Eu precisava dar um fim nele, por isso precisava descobrir todos os seus passos.Foi daí que recebi informações confiáveis, de que estavam na Ilha de Paquetá. Logo de início, pensei em pôr meus planos em prática lá mesmo. Mas, isso daria muito à vista e chamaria muito atenção de todos. E problemas naquele exato momento não seriam às melhores opções. Por isso, aguardei até o retorno deles,
DaniMinha cabeça e meus nervos estavam a mil por hora. Não conseguia me concentrar em absolutamente nada. Meus pensamentos só conseguiam me levar ao meu pai, e o meu olhar não saia um minuto sequer de cima desse maldito anel. Até agora não consigo compreender o motivo por ele agir dessa maneira tão estúpida e agressiva. Por pouco não me assassinou, e pelo visto nem sequer se importou com isso. Nunca imaginei que pudesse dizer ou sequer pensar uma coisa dessas, mas, o meu pai não passa de um monstro. Como eu queria ter a minha mãe ao meu lado nesse momento. Mas, nem sequer esse consolo eu pude ter. Ele me tirou tudo, minha casa, minha vida, minha mãe, mas, existe algo que nunca conseguirá arrancar, a minha fé. Tudo parece estar em silêncio e às vezes parece ser o fim. Mas, tenho certeza que Deus está trabalhando em nossas vidas, e no momento exato fará o milagre acontecer. A vontade que eu tinha era de somente chorar, chorar... Mas, sabia que nada disso adiantaria em absolutamente
DaniA paz entrou no meu coração de uma forma única e inexplicável. Novamente Deus me surpreendendo com sua misericórdia. E justamente se usou do DG e do Vini para me dar o consolo que eu tanto precisava. Permanecemos abraçados por um longo tempo. Até que DG se levantou, vestiu uma bermuda e desceu com o Vini para que eu pudesse me vestir. Rapidamente coloquei uma roupa simples, penteei os cabelos fazendo um rabo de cavalo e desci para ficar junto com eles.Ao descer percebo que a Joana e o Ricardo estavam chegando. Vieram com um táxi, enquanto os carros foram trazidos por reboques. Os carros estavam totalmente destruídos, deram perda total. E mesmo se fosse diferente nenhum de nós iríamos querer entrar naqueles automóveis. Relembrar toda àquela desgraça estava fora de cogitação.Joana entrou abraçada com o Ricardo. Seu semblante era de cansaço, além de um pavor terrível. Tudo isso por culpa do meu pai. Tentava a todo instante não pensar nele, mas era praticamente impossível. Fui até
Dani"O certo pelo certo e o errado será cobrado". Esse é o Tribunal do Crime. ▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎Ouvir que àquela desgraçada pegou o Vini e saiu arrastando o garoto até a casa deles, me fez sentir sangue nos olhos, me deixando só o ódio. Um sentimento que eu já não tinha a muito tempo.Quem ela pensa que é? Só o fato de ter o mesmo sangue não significa que ela tenha direitos sobre ele. Mãe é quem cria, dá amor, carinho e isso vai muito além de laços de sangue. Parir qualquer uma consegue. Até mesmo um animal. Mas, ser mãe de verdade, no sentido literal da palavra, poucas pessoas conseguiam. E essa desgraçada com certeza estava muito longe de ser considerada uma dessas mulheres. Aproveitei o embalo do Kito chegar justamente de moto e como sempre na hora certa. Não perdi tempo e subi na garupa, dando ordem para ele seguir o caminho. Como sempre era um moleque esperto e muito safo. Fez todo o serviço e aceitou o comando sem titubear. Assim que eu gostava. Agir primeiro e pensar de
DaniSaímos daquele barraco e fomos direto para a boca. O quarto da tortura ficava logo atrás. Era um quadrado de basicamente tamanho três por três, de madeira, pouca iluminação e com tudo o que era preciso para arrancar até a alma de um desgraçado se fosse necessário. Chegamos e BN estava parado na porta. Kito estava lá dentro dando um corretivo naquela maldita. Ficamos do lado de fora deixando que ele tivesse o seu momento. Entre nós, ele era o mais decepcionado e o mais prejudicado com toda essa situação. E nada mais justo do que deixá-lo iniciar os trabalhos. Passou uns vinte minutos e conseguíamos ouvir os gritos da maldita do lado de fora. Pelo visto estava sofrendo e apanhando bastante. Nunca fui de ter esse tipo de sentimentos por ninguém. Confesso até ser contra violência contra mulheres. Contra mulheres, eu disse. Mas, podemos convir que ali dentro daquele cômodo não existia um ser humano, mas sim, um verdadeiro demônio disfarçado de gente. Em nenhum momento teve a mínima
PANTERAEstava de boa no morro fazendo a contabilidade da boca, quando do nada o celular toca. Olho e era a puta da Andreza com uma chamada de vídeo. Já tinha alertado essa escrota pra sumir do mapa e não trazer problemas pra minha vida. Mas, pelo visto ela ainda não aprendeu. No início até que ela estava sendo útil, mas de um tempo pra cá, só estava causando estresses. E nesse momento tudo o que eu menos precisava e desejava era esquentar a minha cabeça. Até que curtia fazer àqueles lance com ele e o pivete lá. Mas, sempre quando fazia essas porra tava doidão pra caralho. Não sei direito o que tá rolando comigo, mas tenho usado muita droga. Quanto mais eu uso, mas eu quero. Só o que me faltava era estar viciado nessas bostas. No início até que usava só pra testar o produto. Mas, aquilo me dava um bem estar e a sensação de poder. Isso sempre me encheu os olhos. Me sentia sozinho e vazio. Por isso, no início tive a ilusão de saciedade e não precisar ter ninguém ao meu lado. Pois, a br