AdamAperto o botão e o vidro escuro do carro começa a descer lentamente. Aos poucos a visão da escola começa ficar clara diante dos meus olhos. Alguns alunos começam a sair e não demora muito para que eu a veja. Kelly Ferraço, uma garota de sorriso fácil, tão linda quanto a sua mãe. Minha filha. Saio de dentro do carro, ajustando o meu terno em meu corpo e olho as horas no meu relógio de pulso, esperando com expectativa a oportunidade de me apresentar da minha filha, mas a mesma é barrada na metade do caminho por um garoto que ao se aproximar, a beija carinhosamente na boca. Sério, namoradinho nessa idade? Isso está ficando cada vez melhor. Penso satisfeito.Desde que saí da prisão pus os meus novos planos em prática. Primeiro, retomei o poder do meu banco. Segundo, certifiquei-me de que a minha conta estivesse gorda o suficiente, afinal o dinheiro é a engrenagem principal que fará tudo acontecer a meu favor, é claro. Agora eu só precisava me aproximar de uma certa adolescente e conv
Adam— Ensinarei pra você, como ser uma boa submissa para o seu chefe, senhorita Place. — falei baixinho, porém com frieza na voz e entrei com força dentro da sua buceta quente e úmida. Suas unhas longas e bem pintadas tentaram se cravar na madeira de cor clara. Segurei firme os seus cabelos com uma mão e a outra segurou com firmeza o seu quadril e comecei a meter com uma certa violência, forçando a base da sua coluna para baixo, deixando sua bunda ainda mais empinada para mim. É a mais bela visão do inferno, que delícia! Não demorou muito e eu gozei tão gostoso dentro da sua buceta, saindo em seguida sem a menor consideração, satisfeito e saciado, para um dia cheio que me espera. Sem lhe dizer uma palavra, eu sigo para o banheiro da sala de reuniões e me limpo com papel toalha. Em seguida ajeitei a minha roupa e quando saí do banheiro, Verônica já não está mais na sala. Passo o meu indicador no lábio inferior e sorrio satisfeito. Acho que ela entendeu quem manda nessa porra toda!***
Adonis A minha cabeça está quase explodindo depois da soltura do Adam e de verdade, eu sei que deveria focar mais nesse monstro e no fato dele está forçando uma aproximação com a minha esposa e com a minha filha. Eu devia focar nessa perseguição incabível do miserável em cima da Kelly, mas confesso que não estou. Não nesse exato momento. Porque estou rindo por dentro, feito um bobo, enquanto dirijo para o meu trabalho e tudo só pela possibilidade da Agnes está grávida outra vez. Não consigo parar de pensar na Naty segurando aquele teste de gravidez que encontrara no quarto de hóspedes da casa, ou no Oliver que acabou insinuar que talvez eu serei pai outra vez. Grávida, será? Eu só não entendi uma coisa nisso tudo, porque ela não falou direto para mim? Surpresa? Pena que estragaram tudo. Olho para o meu amigo sentado ao meu lado em completo silêncio e como o olhar perdido. Só na metade do caminho da sua casa para o bistrô, ele já ligou para Flávia umas dez vezes, mas a mulher simplesm
AdonisComeço a abrir alguns caixotes e a aprecio as frutas e as iguarias que darão sabor aos novos pratos do bistrô. Na cozinha, o aroma dos molhos já começam a se espalhar pelo ambiente e o meu coração salta de satisfação. Eu amo fazer essa parte. Mexer com os alimentos, criar e deixar a imaginação fluir, é como uma arte. Misturar os sabores e as cores e no final ver o sorriso satisfeito de quem degustou e soube apreciar com elegância cada sabor encontrado ali. Porém, com o movimento do bistrô aumentando, não posso mais me aventurar aqui na cozinha, então fico só com a parte criativa e passo para os meus profissionais as mais novas artes da degustação. — O pêssego é uma fruta tão linda, não é? A sua pele aveludada é tão delicada, mas a maciez da sua carne adocicada é de dar água na boca. — A voz da Tina se faz ouvir na minha cozinha. Olho ao meu redor e vejo que os homens continuam fazendo seus trabalhos, sem dar importância a presença da garçonete aqui dentro. Olho para trás, para
Flávia Pego o décimo quinto teste e encaro a caixa em minhas mãos, puxando uma respiração pesada. Quando suspeitei da gravidez, fiz a Agnes comprar algumas caixas e eu não sei por quê, mas todos eles me dizem a mesma coisa.— Ora vamos Flávia, quantos testes mais você precisa fazer para aceitar que está…— Não diga essa palavra! — Corto a minha amiga sem tirar os meus olhos do objeto. Ela bufa se jogando no sofá do quarto de hotel. — Farei até que um deles me conte a verdade. Eu não estou você sabe o que, porque eu tive os devidos cuidados para não ficar, você sabe o que — rosno impaciente.— Evitar dizer a palavra não mudará em nada, Flávia Simões. — Ela rebateu. — Não seja covarde, porque você nunca foi uma. Qual o problema em ficar…— Agnes Ferraço, se você disser essa palavra, eu prometo que esgano você! — berro jogando algumas almofadas nela e me levanto do sofá.— Eu desisto! — Agnes ralhou e começou a andar para fora do cômodo.— Onde você vai? — indaguei encarando a minúscula
Flávia— Bom dia! — Agnes disse plena e maravilhosa, vestida em um roupão de seda branco. — Nossa, você está horrível! — falou com um leve ar de riso no canto da boca. De onde estou lhe apontei o meu dedo em riste.— Não me provoque Agnes Ferraço. Eu tive uma noite de cão na privada do meu quarto de hotel e não vou engolir as suas insinuações. — Ela riu e eu revirei os olhos pra ela. Nojenta! Peguei o meu celular que estava largado na minha frente, sobre o tampo de vidro da mesa e comecei a mexer na minha agenda. Mesmo olhando fixamente para o aparelho, podia vê-la se servir de uma xícara de café e pôr dois torrões de açúcar dentro dele. Ela mexeu lentamente a colherinha dentro da xícara e eu senti que os seus olhos estavam em cima de mim. Então ela levou a xícara a sua boca, tomou um pequeno gole e em seguida saboreou o café francês.— Vai ligar para o Oliver? — perguntou quando o meu dedo indicador seguiu apontando para o seu número em minha agenda.— Não. — respondi passando três n
Petrus Ela geme gostoso quando sente o gelo escorregando por sua barriga sequinha. O corpo inteiro estremecendo bem diante dos meus olhos. Ergo o meu corpo e olho as mãos presas as algemas no espaldar da cama, seus olhos vendados com uma fita larga de seda vermelha e sua boca entre aberta, soltando um ar sôfrego. Simone está completamente sobre o meu domínio, sobre o meu poder. Ela é policial, deveria ter esse poder em suas mãos, mas sente prazer em ser dominada por mim e eu confesso que amo ter o poder em minhas mãos. Levo a pedra de gelo para a minha boca e inclino o meu corpo, para beijar a sua pele, o seu corpo. No ato, a pedra toca sua pele, que se arrepia, fazendo o meu pau se contorcer dentro do meu jeans surrado.— Petrus. — Ela sussurra de uma maneira sôfrega e arrastada, mas eu simplesmente a ignoro. Quero levá-la ao extremo, fazê-la sentir o melhor orgasmo da sua vida, apenas com a minha boca e falando em boca. A minha continua descendo pelos seios, que agora estão rígidos
PetrusQuando abri os meus olhos percebi o quarto todo escuro. Porra, escureceu! Não era para isso ter acontecido. Era para Simone dormir e eu poder sair sem ter que lhe dar mais explicações. O celular começou a vibrar em cima do criado mudo e eu o peguei antes que ela acordasse.— Fala — disse o mais baixo possível, pois não queria que ela me escutasse.— A mina tá pirando aqui, véi! Eu não sei mais o que fazer. — Félix disse agoniado.— Deve ser devido às drogas que ela não está consumindo. Ela está amarrada? — sussurrei olhando na direção da cama, me certificando de que Simone ainda dormia.— Está, mas parece que vai espumar feito cachorro doente a qualquer momento. — Cospe as palavras irritado. Respiro fundo.— Relaxa, Félix! Isso faz parte do processo. Me avisa quando ela estiver sóbria — peço.— Ela falou o tempo todo em um tal de Adam e não para de falar no Sniph. A garota não está falando coisa com coisa, cara — interpele. Bufo baixinho e olho para cama outra vez. — Ok, estou