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Ao longo do seu trabalho como psiquiatra, Juliana tinha visto muitos tipos de pessoas e, em quase todas elas, conseguia lê–las e até saber o que estavam a pensar. Tinha até a capacidade de as querer controlar, se quisesse. Era por isso que ela era tão boa no seu trabalho. Havia apenas um número muito reduzido de pessoas que não conseguia ler, entre elas o seu ex–companheiro... e o homem sentado do outro lado da mesa.

Naquela altura da noite e depois de um jantar, Juliana percebeu que aquele homem era muito mais interessante do que ela poderia imaginar. A primeira imagem que lhe tinha dado, para além daquela paixão no meio da discoteca, era a de um homem arrogante, seguro de si para conseguir o que queria a qualquer preço, imaturo e insistente... mas depois deste jantar a sua opinião tinha mudado bastante.

Lukas falava com naturalidade para não mentir e, pela forma como respondia às perguntas, tinha–se revelado alguém, sim, autoconfiante sobretudo porque as suas capacidades o permitiam
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