Eu queria não sentir tudo isso que está tomando conta de mim agora, mas fica cada vez mais difícil, principalmente quando ele diz alguma coisa e todos riem, inclusive ele.
Então ele olha na minha direção e os olhos dele determinados os meus. Ele parece meio atordoado agora, não o culpo eu devo ter a mesma reação estampada em minha cara também.
Ele fica me olhando por uns segundos e então começa a falar novamente para o restante da plateia.
Quando finalmente passa a surpresa de encontrá-lo aqui eu tento me controlar para não querer dar o fora daqui o mais rápido que eu conseguir, porque é o que eu mais quero fazer agora.
Enquanto ele responde uma questão que um garoto com traços asiáticos acabou de fazer, eu fico observando ele falar e meus pensamentos ficam me levando mesmo que eu não queira para cada vez que já nos encontramos, cada sorriso, cada beijo e eu quero muito chorar agora , mas eu não posso fazer isso, não aqui.
Por que ele ti
Eu nunca achei que a primeira vez que eu voltasse a vê-lo de novo eu iria reagir da forma como fiz. Eu treinei tanto isso mentalmente diversas vezes,principalmente nas aulas chatas da professora Robinson. Eu tinha tudo em mente,mostrar para ele que eu havia superado,que ele fez em bem em seguir adiante e que eu também havia feito o mesmo. Eu até aceitei a ter uma amizade colorida com o Kyle que no começo era apenas meu amigo. Eu achava que tudo estava bem,mesmo que as vezes eu ainda deixava meus pensamentos viajarem para quando ainda estávamos juntos. Mas minha reação ao vê-lo saiu totalmente do meu controle,ele era a última pessoa que eu esperava encontrar aqui um dia e eu deixei tudo sair ainda mais dos meus planejamentos, quando deixei ele me ver com os olhos inchados de tanto chorar e ele sabe que o motivo era ele. Agora estou aqui sentada em minha cama segurando o cartão de visitas que ele me deu sem saber o que eu faço. Eu me sinto a velha Sam o
O problema é que esqueci a porta aberta e Stan chega logo em seguida. Eu me viro rapidamente para ele e digo: __Por favor, não fique aqui. Mas quando eu me viro novamente para o vaso em minha frente, percebo que ele não saiu e digo novamente: __Por favor Stan,você é a última pessoa no mundo que eu quero que me veja assim. Mas ele se aproxima sob meus protestos,segura meu cabelo,em seguida me ajuda a ficar de pé e eu vou até a pia lavar meu rosto. ... Estou deitada no sofá agora e ele volta do meu quarto com um cobertor e cobre minhas pernas. Ele se senta no sofá e fica me olhando enquanto eu me sinto a pessoa mais constrangida do mundo. Meu estômago dói menos agora,deve ser porque boa parte do que estava aqui não está mais. Eu questiono: __Por que veio até aqui a essas horas? Ele diz: __Você me ligou. Estou envergonhada agora e nego: __Eu não. Mas ele replica:
Então eu sinto seus lábios nos meus e finalmente eu descubro que não haveria como eu encontrar uma outra boca que me beijasse dessa forma,por mais que eu tenha procurado. Ninguém nunca vai conseguir superar o beijo do Stan, o jeito que suas mãos passeiam em meu corpo, enquanto sua língua faz o mesmo em minha boca. E eu quero apagar de minha memória cada segundo que fiquei sem ele,porque eu não entendo como eu consegui sobreviver sem isso. Cada parte do meu corpo grita para tê-lo ainda mais perto como se, se eu me afastasse dele um centímetro que for ele vai escapar de minhas mãos outra vez e eu não suportaria isso,agora eu tenho certeza que não. Mas ele está se afastando,meio que a meu contragosto e ele ainda me olha nos meus olhos suplicantes para ele não fazer isso e eu digo: __Me desculpe. Ele apenas responde: __Nunca por isso. Então ele fica ao meu lado. Ele não está olhando para mim,ele está olhando par
Eu demoro no banho por razões óbvias e eu também quero que ele sofra um pouquinho por estar me deixando tão necessitada por ele desde que resolveu aparecer novamente em minha vida. Apesar de que eu acho que já venho necessitando dele desde a última vez que nos vimos. Assim que termino meu banho, me sinto de certa forma mais aliviada mesmo. Mas quando abro a porta e dou de cara com Stan ainda sentado em minha cama me olhando com aqueles olhos suplicantes eu descubro que só há um jeito de eu me sentir realmente satisfeita. Pena que eu não vá conseguir isso agora percebo isso na forma meio irritada com que ele me olha. Ele então se levanta e se aproxima, fica bem perto de mim e vê meu corpo reagir ao seu no mesmo instante, ele parece satisfeito com isso e diz: __Você jamais facilita pra mim. Eu tento não sorrir. Mas ele continua: __Então já resolveu o seu problema? Apenas olho dentro dos seus olhos e digo:
Estamos à mesa depois de terminar de preparar o jantar. Eu queria não ter esse sorriso bobo no rosto, mas não dá para evitar. Terminamos o jantar e ficamos um tempo vendo TV sentados no sofá. Eu gosto de poder ficar perto dele assim, sem ninguém que possa chegar para nos atrapalhar ou dizer que é errado. Isso me lembra de que temos que contar para a minha mãe e isso me deixa apreensiva, mas eu não quero pensar nisso agora, só quero aproveitar para sentir o cheiro dele aqui tão pertinho de mim. ... Eu acordo no meio da noite e olho para o lado para ter certeza de que ele realmente está aqui e eu não estou sonhando. Então fico olhando ele dormir e me aproximo ainda mais dele. ... É domingo de manhã, eu acordo e não vejo Stan ao meu lado. Olho em volta do meu quarto, me levanto e vou ao banheiro, onde ele também não está. Escovo meus dentes e saio do meu quarto na esperança de que ele esteja na sala, mas não, eu chamo: __S
Eu paro de frente a minha casa e segurando minha caixa de livros ergo meus olhos mais uma vez para o sol de Fenix, como se estivesse me despedindo dele e realmente estou. Minha mãe grita do carro: __Vamos, querida! Eu olho para ela ali no volante olhando de volta pra mim, enquanto o bate em seus cabelos fazendo os fios ficarem em seu rosto. Até do vento daqui eu vou sentir falta. Mas não é só por causa disso que eu não estou tão animada assim em ir embora daqui. Nós vamos pra cidade de Nova York, para o novo emprego da minha mãe. Uma amiga ligou há algumas semanas perguntando se ela ainda estava interessada em concluir um sonho que elas tinham desde que eram adolescentes que era abrir seu próprio escritório de advocacia. Minha mãe é defensora pública em Fenix, mas esse realmente nunca foi o grande sonho de sua vida, ela queria ter seu escritório e com ajuda de sua amiga Jenna, agora estamos indo rumo a Nova York e deixand
Não sei como consegui dormir depois daquilo. Eu não sei se ele realmente me viu, eu peço aos céus que não.Minha mãe já está na sala quando eu desço para tomar café da manhã. Ainda estou com meu pijama, um short preto curto e uma camiseta com estampas de joaninha.Tá, eu sei que é infantil, mas foi um presente da minha mãe e eu acho fofo.Uma campainha toca e ela me pede pra atender dizendo:__Deve ser a Jenna, estou esperando ela.Eu vou até a porta, mas quando abro, não é a Jenna que está lá e sim ele, nosso vizinho....Sabe aquela sensação de que o mundo vai desmoronar na sua cabeça?Bem, eu estou me sentindo assim agora. E se não fosse porque ele vai acabar comigo agora, eu até diria que ele é um dos caras mais gatos que eu já vi na vida.
__Obrigada por preparar o jantar, querida! Apenas sorrio de volta pra minha mãe. Acho que o Stan não falou nada pra ela. Droga! Por que esse nome não sai da minha cabeça? Jeremy Stan ... Aquele cara tem confiança demais em si mesmo. Já faz dois dias que ele veio aqui e me deixou toda apreensiva com aquele comentário. Eu nem abri mais a minha janela, não quero correr o risco de ver ele forma outra vez. Minha mãe comentou algo sobre ele morar sozinho e trabalhar em uma empresa de publicidade. Eu demonstrei o mínimo de interesse possível, até quando ela comentou que ele era uma excelente companhia. ... __O Stan me convidou pra sair! Juro que não acredito no que acabei de ouvir. Pergunto: __O quê? Ela continua: __Pra comemorar a participação da empresa dele no nosso escritório. Depois de um tempo, me viro pra ela que está olhando pra mim sob o ombro, enquanto seco os pratos qu