Mundo de ficçãoIniciar sessão
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▪︎Onde está Pietro?▪︎
Fernanda Dona Júlia se surpreende com tudo o que ouve e eu ali, parada tentando com todas as forças me segurar, para não pôr para fora toda a verdade que estavs engasgada na minha garganta.— Meu Deus! Então, a sua mãe, foi a senhora que chegou a pouco, e que está na mesma ala que a minha Antonela. — Dona Júlia fica estarrecida e eu desacreditada com tantas coincidências Então, aquela senhora que estava no leito ao lado da minha mãe, era a filha da dona Júlia e mãe dessa desgraçada da Anna? Meu Deus, com a mãe correndo risco de vida, essa maldita tentou ceifar a vida da minha mãezinha? Como ela pôde? Essa mulher não é humana, ela é um demônio!Pensando nisso, a encarando com ódio e percebo seu olhar de fúria sobre mim, em cada gole que ela dava no seu copo de café, parecia que ela me espraguejava e eu me sentia uma presa sendo marcada para em breve ser abatida."Misericórdia, Jesus. Me guarda Senhor e livra minha mãe de todo mal#." — eu suplicava, implorando pelo cuidado de Deus
▪︎Psicológico abalado▪︎
FernandaAo ouvir tudo aquilo de dona Júlia, encaro Anna com ódio, pois ali estava mais uma prova de sua culpa e para minha desgraça, eu não tinha como comprovar absolutamente nada. Respiro fundo, me contenho ao vê-la finalmente se afastar e fico sentada ansiosa por novidades à respeito da minha mãe. Minutos depois, dona Júlia é solicitada por uma médica, com certeza para saber algo sobre a filha. Ela prontamente levanta, e eu fico ali, sentada, com minhas angústias, incertezas, pensamentos e lembranças que não me deixavam em paz. Fecho os olhos, e em minha memória surge o rosto do Pietro, o seu sorriso, suas palavras de conforto e tudo o que vivemos à poucas horas. Solto um suspiro, cheio de saudades, mas também de preocupação por não saber do seu paradeiro e não vou negar, que estava louca que ele estivesse ali comigo. Pois, só através dele e do seu amor, que eu conseguiria a força necessária, para suportar todas essas punhaladas, que eu insistentemente, estava recebendo da vida.
▪︎Futura Senhora Castelamari▪︎
Fernanda— Alô! Quem fala? — a voz imponente, agora mais do que nunca, deixava bastante explícito que se tratava de um homem poderoso— Senhor Antônio, sou eu, Fernanda. — falo com a voz falha— Fernanda! Quanto tempo. Como estás ragazza? — senhor Antônio fala descontraído, obviamente que isso logo mudaria, assim que eu começasse a falar — Poderia estar muito melhor, mas tenho certeza que com sua ajuda, tudo poderá mudar. — falo firme e percebo a voz dele mudar gradativamente— O que houve ragazza? Precisa de ajuda? — senhor Antônio pergunta curioso — Tudo o que eu preciso, é saber se Pietro está bem. — prontamente falo e ouço algo que me deixa ainda mais aflita— Não vejo Pietro há dois dias, tento falar com ele pelo telefone, mas não me atende. Sabe de alguma coisa? — agora o senhor Antônio muda completamente o tom de voz, e deixa claro a sua preocupação — Senhor Antônio, pelo visto, Pietro não lhe deixou a par do que está acontecendo. — falo em um tom mais baixo, e olhando a tod
▪︎O jogo mudou▪︎
"Un giorno da cacciatore e un altro da cacciatore."*******************Na parte externa do Hospital GeralMomentos antes da ligação de Fernanda para Antônio PietroEu não poderia ver tudo aquilo acontecendo com a minha bela e me manter apático. Então, aproveitei que Fernanda estaria visitando sua mama por alguns minutos, e tratei de dar início ao fim definitivo dessa guerra com os Grecco, algo que eu já deveria ter feito a muito tempo. Assim que sai do hospital, liguei para Marco, o consigliere (conselheiro), grande amigo de meu pai e consequentemente seu braço direito, dizendo que precisávamos nos encontrar no bunker, juntamente com todos da organização. Meu pai ainda estava a frente das movimentações e era o chefe de tudo. Mas, muito em breve eu seria nomeado o seu sucessor e consequentemente o novo Don ou Capo como muitos conhecem. E assim como modifiquei as empresas, as fazendo evoluir ainda mais, o mesmo faria com todos os negócios da organização. Porém, esse era um assunto par
▪︎Pietro Castelamari, o seu pior pesadelo▪︎
No BunkerPietroSatisfeito com a notícia, sigo para a reunião. Sei que tenho pouco tempo para neutralizar Domenico Grecco, junto à sua corja e colocar um fim em toda essa situação. Chegando ao bunker, encontro todos os vinte lugares da mesa ocupados por seus respectivos donos, e na cabeceira estava o meu pai, e junto à ele o seu meu braço direito, Marco, que imediatamente me informa sobre os detalhes da operação. Tudo está preparado, faltando apenas a minha ordem para iniciar o plano. Domenico Grecco será pego desprevenido e dessa vez não terá outra alternativa à não ser baixar a guarda e recuar. Ele não imagina o que estou planejando e menos ainda que não estou para brincadeiras. Se existe algo que não sou, é aquele paspalho de anos atrás, hoje sou um homem e que sabe muito bem o que deseja. Movido pelo ódio e pela vingança, estou disposto a fazer qualquer coisa para proteger a minha Fernanda. Darei a minha vida se for preciso, mas a minha bela nunca mais correria riscos por culpa
▪︎Il lupo é tornato (O lobo voltou)▪︎
"Ci sono due lupi in costante lotta nel cuore dell'uomo. Uno è l'amore e l'altro è l'odio. Chi vincerà? Quello che viene nutrito di più".[Parabola dei lupi]"Há dois lobos em constante batalha, dentro do coração do homem. Um é o amor, e o outro é o ódio. Quem vencerá? Aquele que for mais alimentado."[Parábola dos lobos]×××××××××××~♤~××××××××××××PietroAinda no CalabouçoO tempo parecia correr, sempre tinha essa sensação, quando estava diante de um inimigo e prestes a concluir uma missão. E dessa vez não era diferente, se eu pudesse pausaria os ponteiros do relógio, unicamente para ter o privilégio de sentir um pouco mais a sensação de dever cumprido. Observo o líquido com um forte odor escorrendo pelo chão de pedra do calabouço e já não suportando, estalo os dedos e dois de meus homens retiram as correntes do corpo de Luan. Um deles, com codinome Aquiles, o segura pelo pescoço e o empurra de uma só vez no chão, o obrigando a limpar toda a urina que ele havia feito. — Como vou l
▪︎Il tormento▪︎
"Sarà fatta giustizia quando sarà il momento giusto"."A justiça será feita na hora certa".××××××××××××××~♤~××××××××××××××PietroEu tinha planejado cada detalhe desse encontro. Luan era efetivamente o responsável por todo o sofrimento da mulher que eu amava, o principal culpado por quase ceifar uma vida inocente e por toda pressão psicológica que fez a minha bela sofrer, sem falar no fato de chegar ao ponto de violenta-la#, mas só não o fez, porque foi impedido. Ele se uniu ao lado errado, fez a sua escolha equivocada e agora a minha oportunidade havia chegado, e junto o momento de fazer justiça. Certo, que entre vingança e justiça, existia uma linha muito tênue, porém isso pouco me importava e não existiria nada que me fizesse recuar. Olho para ele, cada vez mais vulnerável, impotente perante minha determinação. A sede de vingança percorre minhas veias, enquanto me preparo para inundar seus dias com o terror, que ele tão impiedosamente espalhou contra a minha Fernanda e consequent
▪︎Nas minhas mãos▪︎
PietroAtentamente, observo a mistura sendo preparada dentro da cantoneira e através dela se formando o concreto, que aprisionaria Luan para sempre. A caixa serviria apenas para moldar os novos pés, do até então fodão# da vez, que agora mais parecia com uma criança chorona, sem saber o que fazer ou a quem recorrer. O concreto que seria colocado naquela caixa, seria o suficiente para levá-lo direto para as profundezas do oceano e o fazendo desaparecer para sempre. Ao perceber a cena que estava sendo formada dentro da minha cabeça, de repente, sinto uma sensação estranha. Uma energia sinistra começa a permeiar o ambiente, tornando-o ainda mais sombrio. Respiro fundo, sorrindo ao perceber que o próprio inferno reivindicava o que era seu.As forças das trevas se manifestam, envolvendo Luan em sua teia de tormento. As chamas do inferno rastejam ao seu redor, devorando sua alma, arrancando dele qualquer fio de humanidade que ainda pudesse existir.Observo, impiedoso, a cena diante de mim. A