Às vezes eu queria que ela fosse um homem para que eu pudesse enfiar algum juízo nela, mas por ela ser uma mulher, eu não ousaria. Especialmente porque ela está grávida.

Eu calmamente entro no escritório e a porta se fecha atrás de mim. Alina agora está de pé, sorrindo de orelha à orelha, como uma idiota.

"Bom dia, meu Senhor."

"Não tem nada de bom nesta manhã." Eu digo em um tom mal-humorado enquanto me aproximo dela.

"Por que não?" Eu paro a alguns centímetros de distância dela.

"Por que recebi um telefonema do seu pai me dizendo que precisamos conversar porque eu engravidei você?" Eu pergunto baixinho, sem esconder minha irritação com ela. Seu sorriso desaparece.

"Eu tive que contar a ele."

"Mesmo depois de eu ter avisado para você não contar a ninguém?"

"Ele ia descobrir logo de qualquer maneira. Gravidez não se esconde!"

"E você acha que eu não sei disso?"

"Eu não sei. Você é um homem. Você não sabe..."

"Cale a boca! "Só cale a boca!" Solto um suspiro pesado e me afasto