Incêndio subterrâneo

O desejo reprimido é como um incêndio subterrâneo. Queima em silêncio, invisível, até que algo o faça emergir e consumir tudo ao redor. Jonathan sente esse fogo dentro dele toda vez que olha para Marta. E tenta ignorar. Mas como ignorar algo que o persegue até nos sonhos?

A rotina na mansão se mantém, ambos fingindo que nada existe além do que foi estabelecido desde o começo. Ele toma seu café da manhã, hoje com bolo caseiro e pão feitos por Marta. O aroma delicioso preenche a cozinha, mas não tanto quanto a presença dela, que o observa discretamente enquanto ele come. Jonathan sente o olhar sobre ele e se força a não encará-la. Engole o café e, ao sair, avisa:

— Hoje não precisa fazer o jantar para mim. Vou sair, não tenho horário para voltar.

Ela apenas assente com um pequeno sorriso, escondendo qualquer vestígio de desapontamento. A verdade é que Marta já se acostumou a esperar por ele, a servi-lo, a manter o ritmo da casa de acordo com a presença dele. E quando ele não está... alg
Continue lendo no Buenovela
Digitalize o código para baixar o App

Capítulos relacionados

Último capítulo

Digitalize o código para ler no App