Ana Kelly Narrando O clima dentro do apart hotel esta diferente. Ainda falei em voz alta, sobre a calcinha. O ar parece mais quente, mais pesado. Eu tentando manter minha compostura, mas é impossível ignorar a maneira como Anthony me olha. Ele se aproximou lentamente, aquele olhar intenso pregado em mim. Meu coração acelerou quando senti suas mãos tocarem minha cintura, puxando-me para perto. — Para de fugir de mim, Ana Kelly. — A voz dele soou rouca, carregada de emoção. Coloquei as duas mãos no peito dele, tentando criar alguma distância, mas Anthony não cedeu. — Eu não tô fugindo, Anthony… só… Ele inclinou a cabeça para o lado, me analisando. — Então por que você sempre recua quando eu chego perto? Suspirei, mordendo o lábio. — Porque tudo isso está acontecendo muito rápido. Eu preciso de tempo. Ele soltou um riso baixo, mas não de deboche. Era como se estivesse tentando entender. — Eu não vou fazer nada que você não queira. Mas, sinceramente, eu queria fazer tudo e mai
Anthony Narrando Entrei no banheiro fechando a porta atrás de mim. Encostei as mãos na pia e respirei fundo, tentando me acalmar.— Caralho, Anthony… você tá parecendo um moleque de 15 anos.Olhei para o espelho, meu reflexo me encarando de volta. Meus olhos estavam escuros, cheios de desejo, e meu corpo ainda pulsava pela falta dela.— Você precisa respeitar o espaço dela… — murmurei, passando a mão pelo cabelo.Mas como? Como eu ia conseguir segurar isso por muito tempo? Ela saiu do banho enrolada na toalha, os cabelos molhados caindo sobre os ombros, a pele brilhando…Fechei os olhos, sentindo meu paü latejar dentro da calça.— Porrä… só um toque, só um gostinho. — Minha voz saiu rouca, carregada de frustração.Abri a calça, sentindo o peso da excitação me dominar. Encostei as costas na parede, deslizando a mão pelo meu membro rígido.— Você é uma filha da puta, Ana Kelly… — sussurrei, começando a me tocar. — Não tem ideia do que tá fazendo comigo.Minha respiração ficou pesada, m
Anthony Narrando Eu estava na varanda do apart hotel, finalizando uma chamada de vídeo sobre os últimos fechamentos da Carter Electronic. O mar ao fundo parecia uma pintura perfeita, mas minha mente não estava ali. Meu olhar se desviou para dentro do apartamento e percebi que Ana Kelly já tinha saído do quarto. Desliguei o telefone e caminhei na direção dela.— A comida chegou. Você tá com fome? — perguntei, observando-a sentada no sofá, mexendo no celular.Ela ergueu os olhos para mim e assentiu, deixando o celular de lado. Sentamos à mesa, e eu comecei a servir os pratos.— Anthony... — ela começou, hesitante. — Você realmente colocou gente para vigiar o Vinícius?Eu pausei por um segundo, encarando-a antes de responder.— Coloquei.— Você acha que ele teria coragem de fazer algo mais sério comigo além de bater boca? — Seu tom era mais curioso do que assustado, mas eu sabia que no fundo ela queria uma garantia de segurança.— Acho. E por isso eu trouxe você pro Rio. Eu não ia deixa
Ana Kelly Narrando Eu sentia cada toque de Anthony como se fosse uma descarga elétrica, minha pele queimava onde ele passava as mãos, e a cada movimento, meu corpo respondia de forma que eu não conseguia controlar. Eu queria afastá-lo, dizer que não devia, que era errado, mas tudo o que conseguia fazer era sussurrar, quase em desespero:— Eu não devia... Mas eu quero...As palavras saíram roucas, a respiração pesada, como se eu estivesse me entregando a algo que sabia que não poderia voltar atrás. Ele não disse nada de imediato. Só continuou com seus toques, mais firmes, mais profundos, como se soubesse exatamente como me deixar sem defesa.— Você não vai se arrepender... — ele murmurou, a voz dele carregada de um tom grave que fez meu corpo arrepiar.Eu fechei os olhos, tentando me afastar do que estava acontecendo, tentando racionalizar, mas era difícil. Cada toque dele me envolvia mais, me arrastava para um lugar onde não havia mais certezas, só desejo. Eu estava em guerra comigo
Anthony Narrando Eu passei a língua pelos lábios, saboreando o gosto da pele dela enquanto meu corpo ainda pulsava com a visão do que tínhamos acabado de viver. Ana estava ali, debaixo de mim, a respiração ainda entrecortada, os olhos brilhando de desejo, e porra... Eu nunca tinha visto nada mais lindo.— Isso foi só o começo, gostosa... Agora, eu vou te dar muito mais do que só os meus dedos — murmurei contra a pele dela, sentindo o arrepio percorrer sua espinha.Eu desci os lábios pelo pescoço dela, saboreando cada curva, cada pedacinho de pele quente que me deixava ainda mais maluco. Minhas mãos deslizaram pelo seu corpo, traçando cada linha, sentindo cada tremor que eu provocava. Eu queria que ela entendesse, que ela sentisse na pele o que era ser desejada de verdade.— Comigo, você vai ter orgasmo toda vez que quiser... — sussurrei contra o ouvido dela, mordiscando o lóbulo antes de descer pelo seu colo, minha língua brincando com seus seios, arrancando um gemido manhoso de seus
Anthony Narrando Ainda com ela nos meus braços, sentindo a respiração dela bater quente contra a minha pele, minha vontade era de puxá-la para mim de novo, fazer ela entender de uma vez por todas que agora é minha. Meu corpo ainda pulsava, cada fibra minha queria estar dentro dela mais uma vez. Passei os dedos pelo rosto dela, descendo até o queixo, forçando ela a olhar para mim.— Eu ainda tenho vontade de te ter de novo, sabia? — murmurei contra sua boca, vendo seus olhos brilharem com uma mistura de desejo e cansaço.— Você é incansável. — Ela falou baixinho, enterrando a cabeça no meu pescoço.Ela sorriu de canto, aquele sorriso atrevido que me deixava louco. E, pela primeira vez, foi ela quem tomou a iniciativa. Sua boca encontrou a minha em um beijo lento, provocante, como se quisesse me testar, ver até onde eu aguentava. Mas eu nunca fui de ter paciência. Passei as mãos pela sua cintura, apertando com força, puxando ela para cima de mim, sentindo cada centímetro do seu corpo c
Ana Kelly NarrandoAcordei com a sensação de estar envolvida em algo que não queria que terminasse, como se os braços de Anthony ao meu redor me protegessem de tudo o que estava fora dali. O corpo dele estava relaxado, a respiração calma, e a cama ainda quente parecia refletir a intensidade da noite passada. Eu podia sentir o toque dele em minha pele, o calor vindo de seu corpo, e me dei conta de que, pela primeira vez, algo dentro de mim parecia diferente. Não sei se era a maneira como ele me tomava, como me possuía, ou a forma como ele me fazia sentir que eu era única para ele. Não sei se era o medo, o desejo, a obsessão, mas sabia que com ele era impossível ficar indiferente.Devagar, tirei o braço dele de sobre meu corpo. Ele estava tão profundamente adormecido que nem se mexeu. Levantei-me e fui até o banheiro, sentindo o frio da manhã me tocar enquanto passava pela porta. Eu estava cansada, mas não queria deixar transparecer. Meu corpo ainda sentia as marcas de nossa noite junto
Vinícius Narrando Eu estou nervoso, a raiva queimando nas veias. Não acredito no que tinha ouvido no café ontem. Eles não falaram nada com nada. Mas aquela morena, o olhar dela... Eu sei que tinha algo escondido. A forma como ela me olhou quando entrei no café, parecia que ela estava escondendo alguma coisa. Não consegui tirar isso da cabeça.Me sentei no sofá da sala, liguei para Marquinhos e esperava que ele atendesse. Não estava mais aguentando o peso daquilo tudo. Não ia deixar barato, de jeito nenhum.Ligação On — Marquinhos, você não vai acreditar no que tão tentando me passar para trás — comecei, tentando controlar a raiva que estava borbulhando dentro de mim. — Eles não sabem nem mentir.Marquinhos ficou quieto por um tempo, como se estivesse tentando processar o que eu estava dizendo. Eu podia ouvir a respiração dele do outro lado da linha.— Vinícius, calma, cara. Você tem que ver o que tá fazendo. Isso não vai te levar a lugar nenhum.— Não me vem com essa, Marquinhos! —