Ana Kelly Narrando O jatinho pousou suavemente na pista, mas meu coração parecia que ia atravessar meu peito. O Rio de Janeiro sempre teve um ar diferente, uma energia vibrante, mas naquele momento, tudo parecia tenso, carregado de incerteza.O silêncio entre mim e Anthony era quase palpável. Eu ainda estava tentando processar tudo. Como fui parar ali? Como tudo virou de cabeça para baixo tão rápido? Meu corpo estava rígido, minha mente acelerada. Quando as portas do jatinho se abriram, senti o calor do ar carioca bater no rosto.Anthony desceu primeiro, com sua postura confiante de sempre, e eu segui logo atrás, cruzando os braços. Estevão veio até nós, olhando de Anthony para mim, percebendo a tensão.— Bom, eu vou indo na frente pra reunião. Vocês veem o que fazem. — Ele ajustou a manga do paletó. — Eu ganho tempo por lá.Anthony fez um sinal de joia para ele.— Valeu, mano.Eu arregalei os olhos.— Vocês são malucos! Eu não vou pra reunião nenhuma!Anthony me olhou de canto, um m
Anthony Narrando Assim que descemos do carro e entramos no restaurante reservado para a reunião, avistei Estevão do outro lado da mesa, soltando um suspiro visível de alívio.— Ufa, até que enfim chegou. — Ele murmurou, ajeitando a gravata.Não respondi, apenas mantive minha expressão séria enquanto guiava Ana Kelly pelo salão. O ambiente era luxuoso, com uma iluminação sofisticada e um cheiro amadeirado no ar. O problema? Assim que entramos, os olhares masculinos da mesa se voltaram para ela.Meu sangue ferveu instantaneamente.Os olhos dos caras percorriam o corpo de Ana Kelly de um jeito que me deu vontade de quebrar aquela reunião e partir para outra coisa. Minha mão apertou a dela com firmeza, e ela, perceptiva como sempre, respirou fundo e colocou a outra mão no meu braço.— O que foi? Aconteceu alguma coisa? — Ela perguntou baixinho, sem entender meu súbito endurecimento.Não respondi de imediato. Apenas guiei ela até a cadeira ao meu lado e puxei para que ela sentasse. Assim
Ana Kelly Narrando O clima dentro do apart hotel esta diferente. Ainda falei em voz alta, sobre a calcinha. O ar parece mais quente, mais pesado. Eu tentando manter minha compostura, mas é impossível ignorar a maneira como Anthony me olha. Ele se aproximou lentamente, aquele olhar intenso pregado em mim. Meu coração acelerou quando senti suas mãos tocarem minha cintura, puxando-me para perto. — Para de fugir de mim, Ana Kelly. — A voz dele soou rouca, carregada de emoção. Coloquei as duas mãos no peito dele, tentando criar alguma distância, mas Anthony não cedeu. — Eu não tô fugindo, Anthony… só… Ele inclinou a cabeça para o lado, me analisando. — Então por que você sempre recua quando eu chego perto? Suspirei, mordendo o lábio. — Porque tudo isso está acontecendo muito rápido. Eu preciso de tempo. Ele soltou um riso baixo, mas não de deboche. Era como se estivesse tentando entender. — Eu não vou fazer nada que você não queira. Mas, sinceramente, eu queria fazer tudo e mai
Anthony Narrando Entrei no banheiro fechando a porta atrás de mim. Encostei as mãos na pia e respirei fundo, tentando me acalmar.— Caralho, Anthony… você tá parecendo um moleque de 15 anos.Olhei para o espelho, meu reflexo me encarando de volta. Meus olhos estavam escuros, cheios de desejo, e meu corpo ainda pulsava pela falta dela.— Você precisa respeitar o espaço dela… — murmurei, passando a mão pelo cabelo.Mas como? Como eu ia conseguir segurar isso por muito tempo? Ela saiu do banho enrolada na toalha, os cabelos molhados caindo sobre os ombros, a pele brilhando…Fechei os olhos, sentindo meu paü latejar dentro da calça.— Porrä… só um toque, só um gostinho. — Minha voz saiu rouca, carregada de frustração.Abri a calça, sentindo o peso da excitação me dominar. Encostei as costas na parede, deslizando a mão pelo meu membro rígido.— Você é uma filha da puta, Ana Kelly… — sussurrei, começando a me tocar. — Não tem ideia do que tá fazendo comigo.Minha respiração ficou pesada, m
Anthony Narrando Eu estava na varanda do apart hotel, finalizando uma chamada de vídeo sobre os últimos fechamentos da Carter Electronic. O mar ao fundo parecia uma pintura perfeita, mas minha mente não estava ali. Meu olhar se desviou para dentro do apartamento e percebi que Ana Kelly já tinha saído do quarto. Desliguei o telefone e caminhei na direção dela.— A comida chegou. Você tá com fome? — perguntei, observando-a sentada no sofá, mexendo no celular.Ela ergueu os olhos para mim e assentiu, deixando o celular de lado. Sentamos à mesa, e eu comecei a servir os pratos.— Anthony... — ela começou, hesitante. — Você realmente colocou gente para vigiar o Vinícius?Eu pausei por um segundo, encarando-a antes de responder.— Coloquei.— Você acha que ele teria coragem de fazer algo mais sério comigo além de bater boca? — Seu tom era mais curioso do que assustado, mas eu sabia que no fundo ela queria uma garantia de segurança.— Acho. E por isso eu trouxe você pro Rio. Eu não ia deixa
Ana Kelly Narrando Eu sentia cada toque de Anthony como se fosse uma descarga elétrica, minha pele queimava onde ele passava as mãos, e a cada movimento, meu corpo respondia de forma que eu não conseguia controlar. Eu queria afastá-lo, dizer que não devia, que era errado, mas tudo o que conseguia fazer era sussurrar, quase em desespero:— Eu não devia... Mas eu quero...As palavras saíram roucas, a respiração pesada, como se eu estivesse me entregando a algo que sabia que não poderia voltar atrás. Ele não disse nada de imediato. Só continuou com seus toques, mais firmes, mais profundos, como se soubesse exatamente como me deixar sem defesa.— Você não vai se arrepender... — ele murmurou, a voz dele carregada de um tom grave que fez meu corpo arrepiar.Eu fechei os olhos, tentando me afastar do que estava acontecendo, tentando racionalizar, mas era difícil. Cada toque dele me envolvia mais, me arrastava para um lugar onde não havia mais certezas, só desejo. Eu estava em guerra comigo
Anthony Narrando Eu passei a língua pelos lábios, saboreando o gosto da pele dela enquanto meu corpo ainda pulsava com a visão do que tínhamos acabado de viver. Ana estava ali, debaixo de mim, a respiração ainda entrecortada, os olhos brilhando de desejo, e porra... Eu nunca tinha visto nada mais lindo.— Isso foi só o começo, gostosa... Agora, eu vou te dar muito mais do que só os meus dedos — murmurei contra a pele dela, sentindo o arrepio percorrer sua espinha.Eu desci os lábios pelo pescoço dela, saboreando cada curva, cada pedacinho de pele quente que me deixava ainda mais maluco. Minhas mãos deslizaram pelo seu corpo, traçando cada linha, sentindo cada tremor que eu provocava. Eu queria que ela entendesse, que ela sentisse na pele o que era ser desejada de verdade.— Comigo, você vai ter orgasmo toda vez que quiser... — sussurrei contra o ouvido dela, mordiscando o lóbulo antes de descer pelo seu colo, minha língua brincando com seus seios, arrancando um gemido manhoso de seus
Anthony Narrando Ainda com ela nos meus braços, sentindo a respiração dela bater quente contra a minha pele, minha vontade era de puxá-la para mim de novo, fazer ela entender de uma vez por todas que agora é minha. Meu corpo ainda pulsava, cada fibra minha queria estar dentro dela mais uma vez. Passei os dedos pelo rosto dela, descendo até o queixo, forçando ela a olhar para mim.— Eu ainda tenho vontade de te ter de novo, sabia? — murmurei contra sua boca, vendo seus olhos brilharem com uma mistura de desejo e cansaço.— Você é incansável. — Ela falou baixinho, enterrando a cabeça no meu pescoço.Ela sorriu de canto, aquele sorriso atrevido que me deixava louco. E, pela primeira vez, foi ela quem tomou a iniciativa. Sua boca encontrou a minha em um beijo lento, provocante, como se quisesse me testar, ver até onde eu aguentava. Mas eu nunca fui de ter paciência. Passei as mãos pela sua cintura, apertando com força, puxando ela para cima de mim, sentindo cada centímetro do seu corpo c