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— Onde nós vamos? — Perguntou Ivy para Noah, depois que ele abriu a porta do carro para ela e também adentrou o veículo. Ela colocou o cinto de segurança e o CEO ligou o carro olhando para trás e dando a ré com agilidade. Algumas pessoas na calçada olhavam o modelo com certa inveja. Era um lançamento de luxo, afinal, mesmo que a cidade de Toronto fosse uma metrópole, o design daquele carro era muito bonito e chamativo. — Vamos comer em um dos meus lugares favoritos. Fica a uns 45 minutos daqui. — Disse ele, avançando com o veículo. — Se você fosse em um carro comum e dentro da lei. Todavia, nós vamos chegar lá mais rápido. — Como assim? — Ivy percebeu que o interior do carro era todo em couro preto e com algumas luzes de led. Não era o mesmo veículo que eles andaram em Bocas Del Toro. — Nós temos que testar este daqui, depois das alterações que eu fiz. Se não em Bocas, que seja aqui em Toronto mesmo. — Disse tocando a marcha e os olhos de Ivy viram os ponteiros em 100 km/h. —
Noah estava despertando com um suave toque em seu rosto. Os dedos delicados estavam traçando as linhas do seu nariz, depois dos olhos, das sobrancelhas e acariciavam sua barba cheia com cuidado. Estava aconchegante e quentinho, mesmo depois do banho que eles compartilharam, com o casal fazendo brincadeiras e Ivy insistindo que Noah secasse o cabelo que ele afirmou secar sozinho. Ele abriu os olhos e viu ela, a mulher que não saia de sua cabeça, deitada sobre o peito dele, bem perto, mas ainda não o suficiente, se comparado com o quanto ele desejou a presença de Ivy nas últimas semanas. — Eu te acordei, não foi? — ela o perguntou, retirando a mão do rosto dele e colocando debaixo do queixo, olhando-o com aqueles as orbes amendoadas que o encantaram desde a primeira vez. — Também dormi um pouquinho. — Não exatamente — o homem deu um grande bocejo e com a mão que estava livre, coçou os olhos. — Eu não preciso de muito sono para ficar novinho em folha e é muito bom te ver e não só so
— Ele é um dos estagiários que eu falei pra você que estou supervisionado. Acho que só quis ser gentil — Falou e o abraçou, escondendo seu rosto no peito forte do homem, ele estava com a musculatura tensa por conta de tantas horas de avião. Com um suspiro, ele a abraçou de volta e o encaixe deles era muito natural. — Segunda eu vou pedir a ele pra não comentar que te viu aqui, a matéria acabou de sair, era bom… esperar um pouco. — Ivy procurou o rosto de Noah, querendo ver a reação dele sobre aquele tema. — Não me importo da gente fazer do seu jeito, mas espero que isso não nos atrapalhe de circularmos juntos. Não sou nenhum adolescente que precisa namorar escondido, mesmo que um pouco de aventura não faça mal a ninguém — foi a vez dele dar uma piscadinha para ela e o olhos azuis que Noah tinha talvez estivessem se transformando na cor favorita dela.— Não vai, mas nós podemos ser discretos. Por um instante achei que fosse alguma emergência! — Comentou a jornalista em tom de bri
Noah havia deixado Ivy dormindo antes de sair do apartamento dela. Tinha acordado no meio da noite em função da baixa temperatura na sala e percebeu que tinham adormecido no sofá, depois de assistirem “Continência ao Amor”. Então, a pegou no colo e a levou para a cama, coisa que ela não tinha sequer notado, pois continuou em um sono profundo e voltou a trouxe para seus braços, dormindo junto dela. Quando acordou, ao checar as horas no telefone que estava na mesa de cabeceira, viu que precisava se apressar ou então perderia a reunião que tinha com Samuel e Joe. Levantar foi uma tortura, pois significava que Ivy não continuaria em seus braços, pelo menos por algumas horas. Terminou seus compromissos antes do prazo pelo descanso mas principalmente porque estava ansioso para ver a jornalista novamente.Quem diria, que ele estaria namorando em menos de um mês após conhecer alguma mulher! Era estranho como Noah sentia-se leve e tranquilo com ela, principalmente depois que seu último relacio
Quando Ivy acordou, viu que Noah já havia ido embora. Ficou um tempo na cama, refletindo sobre a noite passada. Eles estavam namorando e as coisas mesmo ainda no início, estavam ficando sérias. Compartilharam alguns detalhes sobre suas famílias e mesmo que este fosse um tópico complicado para ela, não notou nenhum olhar de pena no rosto dele enquanto contava do abandono da mãe, porque era mil vezes mais fácil do que relembrar os maus tratos dos pais biológicos e ela nunca se sentiu daquela forma com nenhum outro namorado. Com seus outros relacionamentos, era sempre confortável, meio comum até. Já com Noah, era intenso e tão carinhoso com ela, que Ivy ficava se perguntando como demorou tanto para topar com esse homem por Toronto. Sabia que a cidade era uma metrópole, mas aquele para ter aquele cheiro em seu travesseiro e ser envolvida nos braços daquele homem, ela sairia procurando-o por ele, se soubesse que ele existia por aí. Eles estavam construindo algo único juntos, um companh
Após pagarem a conta, foram em direção ao Zonics, a boate que era a nova sensação em Toronto, segundo o que Noah disse para Ivy, que soube de um amigo dele que ela conheceria lá, Joe. No caminho, Ivy recebeu uma mensagem da melhor amiga, dizendo que estava saindo de casa. A jornalista enviou o endereço para Katy e recebeu a localização do Uber, para acompanhar a viagem dela até o clube. Ao chegarem, Noah desceu do carro e foi abrir a porta para Ivy, que viu a enorme fila para a compra de ingressos. Percebeu também que o letreiro de luzes antes azuis, pessoas fumando na calçada e outras já animadas com o resquício de som que ia até o lado de fora, vindo de dentro da boate. — Quanta gente! — ela comentou ao andar de mãos dadas com o Ceo. — Fazia um tempo que eu não saia para dançar! — Vamos aproveitar muito essa noite — afirmou Noah, indo com ela até um dis seguranças que estava na porta. — Boa noite, sou Noah Schneider e quero acrescentar mais uma pessoa na área VIP onde estou. Qua
Ivy virou o rosto e viu Katy parada olhando para eles, estonteante vestida com um vestido azul turquesa justo e uma maquiagem forte, os cabelos presos em uma trança e sapatos de salto nos pés. Sua franjinha cobria-lhe a testa e o coração de Ivy ficou feliz ao vê-la ali. — Aqui estão as bebidas! — Anunciou Joe voltando, com uma bandeja na mão, tendo cuidado para não manchar sua blusa rosa clara. — Pra quem é esse Nevada? Tá no ponto! — Imagino que é meu. — Disse a recém-chegada, pegando a bebida, fazendo os olhos de José passearem por ela. — Boa noite! Não vai me apresentar o seu namorado, Ivy? — Perguntou em tom de sarcasmo, olhando para Noah tomar um gole do drink que tinha pegado também com o amigo.Ivy sorriu e levantou puxando Noah consigo. — Noah, essa é minha amiga, Katy, amiga, esse é Noah, meu namorado. — É um prazer te conhecer! — Noah abraçou Katy , que olhou por sobre o ombro dele para Ivy. QUE HOMÃO DA PORRA, a jornalista leu silenciosa os lábios de sua amiga. Não
— Quando eu cheguei esse desgraçado estava tentando agarrar a minha namorada.— O senhor vai querer prestar queixa? Ou a senhorita?— EU QUE DEVERIA PRESTAR QUEIXA! — Gritou Adam, chamando a atenção. O rosto dele já estava inchado e seu nariz estava visivelmente torto, e de sua boca escorria sangue também. — Você vai ver! - Gritou, tentando afastar os seguranças que tinham lhe tirado do chão! — Ela não vale tudo isso.— Só tirem ele daqui, depois vou tomar as minhas providências. Os seguranças saíram arrastando Kiba rapidamente, e as pessoas que estavam ao redor voltaram a dançar e a beber como se nada tivesse acontecido. Já eram quase três horas da manhã.— Você está bem? — Perguntou Noah ao se virar para Ivy , levando as mãos para o rosto da jovem, que estava pálida. Ele sentiu que ela tremia um pouco e a mão dele estava vermelha com o sangue de Adam.— Es-estou! Quero ir embora daqui.— Nós vamos. — Noah afirmou. — Joe, leve Katy pra casa, por favor! — pediu ao amigo, mes