Mundo de ficçãoIniciar sessão
Bruno narrando
Nos descemos do carro e Catarina para na vitrine olhando as joias.
- Eu vou falar com Breno e já veio aqui- Eu falo para ela que assente.
Eu me aproximo perto de Breno que me encarava.
- Como fazemos fazer? - Breno pergunta.
- Você está com a arma ai?
- Estou.
- E os nossos outros dois parceiros?
- Estão na parte de trás da joalheria.
- Então eu entro com a Catarina e ela fica entretendo a vendedora que vai atender ela , vocês rendem as outras duas que estão ali sem que a Catarina perceba e nem a vendedora, limpa os cofres e quando sair amarra as duas , me avisa que eu saio com a Catarina.
- Combinado ..
- Eu vou lá agora.
- E depois oque fazemos com a Catarina?
- A noite você vai ver oque vou fazer com ela.
- E depois do
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" Quando eu me dei conta, eu já não podia voltar atrás. Eu estava em um caminho sem volta para uma vida de tristeza profunda "Catarina narrandoMinha cabeça doia tanto e aos poucos vou abrindo os olhos , coloco a mão para o lado para sentir Bruno mas ele não estava ali. Olho para o relógio e marcava 7h da manhã, o dia estava amanhecendo também.Me levanto devagar e vou até o banheiro escovar meus dentes , Bruno já deveria ter levantado para organizar todas as coisas, saio do banheiro e procuro pela minha mochila para pegar uma roupa já que eu estava de camisola, Mas não encontro ela.
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" O sentimento de ter sido traída é tão forte e dolorido ".Catarina narrando- A gente tem provas contra você - O delegado falava me olhando. - Aqui está você distraindo a moça junto do bandido.- Não, eu estava comprando as nossas alianças, ele pagou por elas - Ele e um outro policial me encarava sério - por favor , eu fugi de casa eu moro no Brasil, eu fugi com ele porque meu pai queria me obrigar a casar , ele levou tudo o meu dinheiro e as joias da minha mãe.Os dois se encaram e pareciam Não acreditar no que eu estava dizendo e eu estava repetindo a mesma coisa à horas.
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" Eu achei que fugiria do inferno mas eu encontrei ele ."Catarina narrando.Eu encaro Nicolas por alguns segundos sem saber oque eu estava pensando ou sentindo. Ele se aproxima ainda mais da mesa.- Por favor Nicolas, me tira daqui.Ele me encarava e eu olhava no fundo dos seus olhos , eu não sabia oque ele estava pensando e nem como ele iria reagir comigo. Mas eu só tinha uma saída, implorar para ele me tirar desse lugar.- Porque eu faria isso Catarina? Você me fez passar a maior vergonha durante o jantar , a noiva que não compareceu no jantar do nosso noivado para minha família, fugiu co
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Nicolas narrandoEu encaro Catarina que abaixou a cabeça e começou à chorar , ela se vira de costa e quando ela se vira eu abro um sorriso satisfeito.- O delegado falou que você pode sair - Ela me olha agora - Tem um carro esperando a gente lá fora que vai levar direto para o meu avião.- Nicolas.- Oque foi Catarina? Eu acho que você já fez de mais, não acha ?- Por favor, me dar mais uma chance. Você nao pode me devolver para o meu pai. - Ela se aproxima de mim.- Como que vou casar com a mulher que me fez passar a maior vergonha na frente da minha família?- Podemos dizer que eu passei mal.- E a sua cara estampadas pelos jornais da Argentina?- Você pode mandar tirar.- E gastar mais dinheiro? você acha que eu sou otário, Catarina?- Você sabe que meu pai e nem meus irmãos vão p
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" Eu não tinha sentimentos de medo e sim de incertezas. "Catarina narrando.Eu sei que eu errei em ter confiado em Bruno, em ter fugido com ele. Mas o fato de ter que me casar para ser o pagamento, a salvação da falência da minha família, me casar com uma pessoa que eu não tinha sentimentos, me fez ficar desesperada.Eu sempre acreditei que eu iria poder casar por amor mesmo sabendo que isso era quase impossível, eu não sabia de casa nem para estudar , imagina conhecer alguém e me apaixonar ?Então Bruno começou a trab
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Catarina a narrandoNão tinha ninguém conhecido no dia do nosso casamento,nem à sua mãe e nem a minha família.Nicolas nesses dois dias não dormiu no mesmo quarto que o meu e pouco a gente conversou depois do dia que chegamos aqui. Eu não estava trancada , mas era a mesma coisa que sim.Em todo o lugar que eu ia, eu me sentia vigiada.- Dona Catarina - uma mulher que deveria ter uns 40 anos entra no meu quarto - A cerimônia do seu casamento será daqui algumas horas, Nicolás pediu para trazer o seu vestido. - Encaro o vestido que tampava meu corpo todo acompanhado do hijab.- Obrigada - Eu falo para ela.- Você quer ajuda?- Ajuda ?Eu falo me sentindo um pouco tonta.- Sim, para a senhora se arrumar. A senhora está bem?- Eu não estou me
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" As oportunidades são como o por do sol. Se você esperar de mais acaba perdendo "Catarina narrandoNão teve cerimônia, nada do que era de costume da nossa cultura. Nicolas abriu mão de tudo. A gente apenas assinou o papel diante de um juiz e recebemos a bencá de Alá, apenas seguimos o passo a passo para que diante os olhos de todos eu tornasse à sua esposa.Agora ele tinha se tornado o meu guardião masculino, aqui na Arábia Saudita a gente era consideradas para lei sempre menor de idade e só uma figura masculina poderia ser o nosso tutor, oque antes era o meu pai, agora era Nicolas , meu marido. Eu não tinha o direito de
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" O único defeito das pessoas é achar que os outros são mais burros que ela "Catarina narrandoAssim que entramos no quarto a primeira coisa que eu faço é tirar meu hijab da cabeça , pego uma escova de cabelo e começo a pentear meu cabelo na frente do espelho.Eu odiava usar hijab , no Brasil eu não era obrigada à usar, mas duvido que Nicolas abriria mão disso.- Você já viu a vista aqui de fora? - Ele pergunta.- ainda não- Eu falo andando até a porta - preciso colocar o hijab?
Último capítulo