Arthur Estou com raiva de mim mesmo por tudo que a Cris passou e eu não estava ao seu lado. O remorso não me abandona, e passei quatro dias sem sair do seu lado. Hoje voltaremos para casa e farei de tudo para minha deusa ter a paz que ela precisa. Deixo ela no trabalho, o Lucas na escola e agora vou me livrar da Monica. - Sr Arthur, bom dia! - Bom dia! - O Sr veio cedo, precisa de alguma coisa? Olhei para ela e ainda custo á acreditar que ela estava provocando minha mulher gratuitamente. - Na verdade, vim para te dizer que não preciso mais de seus serviços. - O Sr está me mandando ir embora? - Não dá para te manter aqui. Sei que anda irritando minha mulher e tirando a paz da minha casa. - É mentira dela, eu não sei porque ela inventa essas coisas. - É mentira sua Monica. Eu ouvi uma gravação, e o jeito que você a tratou. Jogou o café dela fora e a expulsou da cozinha. Só queria entender o porquê. - Não é verdade, A gravação é falsa. - Chega Monica! Não me trate como um id
Cris Meu retorno ao trabalho foi um pouco agitado. Toda hora um colega vem falar comigo, fiquei comovida com tanta atenção. - Vamos Cristina, hora do almoço. - Só terminar essa planilha e já saio. Pode ir na frente. - Eu te espero, conheço você, distrai aí e acaba ficando sem almoçar. Falta muito? - Uns cinco minutos e termino. - Então vou ao banheiro e já volto. Quando saímos Roberto nos aguardava na saída e meu celular toca nesse momento. - E o Arthur! Pode ir que já te encontro. - Tranquilo. Dalila vai até o irmão e eu atendo. - Oi Arthur! - Como você está querida? - Estou bem, e você? - Tudo bem. Já almoçou? - Estou saindo agora com a Dalila. - Bom apetite, se alimenta bem. - Você também. Beijo! Desligo e vou de encontro aos dois. - Desculpa por fazer vocês esperarem. - Não é nada. O Roberto quer nos levar para almoçar em outro lugar. Tudo bem para você? - Sem problemas. O restaurante que ele escolheu não era longe, mas bem mais tranquilo que o outro, onde se
Arthur Estou no carro com o Lucas aguardando minha deusa sair do trabalho e os cinco minutos que espero, parecem uma eternidade. - Olha a mamãe lá papai! A espera é compensada quando a vejo vir andando em nossa direção, linda no seu terninho preto, cabelos voando e o leve sorriso que dá ao seu despedir da Dalila. - Boa tarde querida! - Boa tarde! Dá um beijo no Lucas e abre a porta do carona, entra e se senta ao meu, ganho um selinho nos lábios. Por hora estou satisfeito. - Vamos passar para ver como a mamãe está. - Claro que sim, podemos jantar com ela antes de irmos para casa. Sônia está um pouco melhor e até já tinha adiantado o jantar antes de chegarmos. - Como sabia que iríamos jantar? - Você trabalhou o dia todo, então não tem que se cansar mais. Minha mulher abraça a mãe e oferece. - Deixa que eu termino aqui. Descansa um pouco! - Não precisa, assim ocupo meu tempo. Pode ir ver TV ou dar banho no Lucas. A Cris não perde tempo e já coloca ele para fazer o dever. Q
Cris Acordei nos braços do Arthur e senti meu coração leve, voltamos ao normal e espero que continue assim. Sei que tenho que aprender a me impor e não deixar pessoas como Monica me afastar do homem que amo. E uma sensação indescritível acordar com ele nu ao meu lado. Lembro da noite passada e me pergunto como fiquei mais de um mês sem ele. Estico a mão e faço um carinho leve em seu rosto. Como se estivesse sendo chamado, seus olhos verdes se abrem e me encaram. - Bom dia querida! - Bom dia amor. Me aconchego em seus braços e ele me aperta junto ao seu corpo. O calor do contato nos deixa excitados nas primeiras horas do dia. - Eu te quero agora querida. - Vamos nos atrasar para o trabalho. - Temos tempo. Fizemos amor como loucos e saímos para buscar o Lucas. Tomamos café com a mamãe e eu aproveitei para pegar meu carro sob os protestos do meu marido. - Eu não me importo de te levar e buscar. - Mas tem que sair mais cedo do trabalho e se a gente tiver alguma emergência? El
Arthur Nos últimos dois meses minha casa era o paraíso, minha esposa é perfeita em tudo e cada dia que passa eu me sinto mais louco por ela. Ela foi às compras enquanto termino um trabalho, e eu vou buscar o Lucas na casa da minha sogra. Resolvi passar pelo supermercado e depois podemos ir juntos. Quando entro no estacionamento e vejo minha mulher nos braços do cretino do ex, fico louco. Acho que minha alma saiu do corpo, porque parei o carro sem sequer ver onde ou como parei e desci. Ele sorri para ela e sai disparado, tenho certeza que me viu chegando. Abro a porta do carro e puxo ela para fora. - É assim que vocês se encontram agora? E eu resolvi confiar em você. - Eu não marquei nada, ele apareceu do nada, eu disse que amo você, que nunca vou te deixar e ele me beijou à força. - Não sou um idiota Cristina! Te pedi várias vezes para ficar longe dele, mas você insiste em não me ouvir. Não vou facilitar para vocês. Estou a ponto de dar um infarto de raiva e me controlando p
Cris Depois que o Arthur saiu cantando pneus, não fui para casa. Fui até a casa da Dona Amélia. - Cris, o que aconteceu com você? - Eu vim conversar com a senhora, o Guilherme está infernizando minha vida. - O que aconteceu Cris? Relato a ela todo o ocorrido desde que me casei. Das abordagens com ou sem a Márcia. - Eu sinto muito Cris! Preferia mil vezes que o Guilherme se casasse com você. Mas ele foi pego na cama dela, dentro da casa dos Nunes. Isso eu não sabia. Mas não me surpreende e muito menos me atingiu. Não agora que eu estava com Arthur. - Eu amo meu marido, hoje sei que se tivesse casado com o Guilherme, teria cometido um erro. Eu só quero que ele me deixe em paz. - Não sei nem o que falar para você. Eu não tinha coragem de olhar para você de tanta vergonha. Não concordo com o que meu filho fez com você antes e não vou apoiar ele agora. Mas ele não me escuta. - Não tenho outra saída Dona Amélia, vou a polícia denunciar ele por assédio. Vim pela consideração que te
Arthur chego em casa e a Cris está de saída com a minha sogra. - Não deu tempo de preparar o jantar, pedi uma entrega de comida para vocês. Vou sair com a minha mãe. - Está tudo bem com ela? - Está sim, não se preocupe. Me despesso delas e entro com o Lucas. - Lucas vai fazer o dever enquanto esperamos o jantar. - Eu queria ir com minha mãe, mas não tem luz na casa da vovó. - O que aconteceu? - Ela falou que o dinheiro não deu para pagar. - Não fica triste com isso. Sua mãe deve resolver para ela. Cris chega por volta das nove da noite. - E a sua mãe? - Deixei ela em casa. - Deixou ela na casa escura? Ela me olha com surpresa. Já devia saber que o Lucas me contaria. - Ela não quis ficar aqui, o que posso fazer? - Porque deixou cortar a luz dela? - Eu não sabia que as contas estavam sem pagar. Quando a Cris não estava aqui eu sempre cuidei para não faltar nada para seus pais. - Está precisando de ajuda? - Não, já está tudo resolvido. Amanhã ligam a luz. Ela pega
CrisArthur ficou fora por nove dias, alguma coisa deu errado, ele ficou quatro dias a mais que o previsto.Entramos em casa e ele estava sentado no sofá, vestindo um moletom e os cabelos ainda úmidos, o que prova que chegou a algum tempo.- Papai voltou!Lucas se atirou no seu colo. Acho que nunca ficou tanto tempo longe do pai.- Vocês demoraram! Sentiu minha falta filho?- Eu senti muita! A mamãe também sentiu.- Ela disse isso?Eu quase engasgo quando ele diz isso. E o cara de pau do Arthur acha a maior graça. Claro que senti falta dele, mas não vou por em palavras.- Não, mas ela fica triste, é porque está com saudades.- Sério?Parece perguntar para o Lucas, mas seus olhos fixos em mim com a sombrancelha levantada deixa claro que é para mim. Que respondo com uma pergunta:- Fez boa viagem?- Excelente! Embora senti falta de vocês.- Você deve estar com fome, vou preparar o jantar!- Acertou, estou faminto!Me olha de cima a baixo com um sorriso torto nos lábios, entendo claramen