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Ele abriu a porta e, sem mais delongas, entrou, olhando com surpresa para seu estúdio: uma sala grande com uma escrivaninha e, acima dela, uma lâmpada e um laptop. Um conjunto de sofás, cavaletes, tintas, pincéis e lápis de cor, além de uma estante cheia de livros, materiais como papel, folhas brancas e cadernos, e ao lado uma porta que dava para a varanda.

Na parede pintada de azul claro estava pendurado o desenho que Matt fez quando tinha cinco anos de idade: nós dois sentados de costas naquele balanço. Eu sorri quando vi um desenho mais recente que ele fez na escola: nossa família.

-O que você acha, filho? -Ele balançou o cabelo, e eu fiquei olhando para ele.

-É tudo meu?

-Tudo seu, campeão. Se você não gosta de algo...

-Adoro isso, papai! Obrigado, obrigado.

Ele pulou de alegria.

Eu adorava seu sorriso, vê-lo feliz e animado me dava satisfação, queríamos o melhor para nosso filho, o amávamos loucamente.

-Você é incrível, Max.

-Obrigado", eu disse enquanto nosso filho se afasta
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