Pov- Caroline
Caroline- A manhã começou ensolarada com sempre em Guaratinguetá, sinceramente não sei como acabei não derretendo do jeito em que estava enrolada nas cobertas, me sentei na cama abrindo a janela ao meu lado e logo fui para o banheiro jogar um pouco de água no rosto e escovar meus dentes , hoje era o dia em que eu me mudaria para São Paulo, irei morar em um apartamento no Brás , simples e aconchegante, minha irmã Angelina já foi levada para o hospital ali perto para que possa ser tratada enquanto eu trabalho.
Angelina sofreu um acidente a três meses e meio quando voltava para casa do trabalho , ela foi pega por um carro que estava apostando racha, os médicos disseram que ela sofreu demais por dor e que estava consciente quando a levaram para o hospital mais ela não resistiu muito e entrou em coma , eles disseram que ela havia gritado alto demais de dor e por isso as cordas vocais arrebentaram , ela iria precisar de uma cirurgia cara para recuperar a voz más não tenho condições de pagar. Isabela e Jéssica são minhas amigas desde o fundamental e por isso vão se mudar junto comigo para São Paulo , elas vão me ajudar com Angelina enquanto trabalho.
Isabela- Carol que droga - olhei para a porta da sala quando saí do banheiro e lá estava ela com suas malas junto com Jéssica que entrou usando um fone de ouvido - estou falando que o carro já está lá fora esperando a gente sua doida , vamos logo - eu arregalei meus olhos correndo pela casa vazia e peguei minha mala ao lado da porta , eu tinha poucas roupas então não seria trabalhoso levar para fora, elas trancaram a casa o mais depressa que podiam e logo entramos no carro que pagamos para nos levar em uma viagem direta , seria mais fácil do que pegar ônibus com todas essas malas , suspirei me sentando atrás com elas e logo saímos do bairro passando na frente do shopping para sair da cidade.
Jéssica- vou sentir saudade do shopping viu , juro que vou - ela falou quase chorando o que me rendeu sorrir , era melhor do que pensar em tudo o que aconteceu com minha família , ninguém veio nos ajudar quando minha mãe faleceu, dor era tudo o que me restou , Angelina em coma e um pai desaparecido ao qual não quis me assumir , minha mãe cuidou de mim junto com Angelina e mesmo assim não pude fazer nada quando morreu , agora minha irmã estava indo pelo mesmo caminho e eu não sabia mais o que fazer - do que sente falta?
Caroline- da minha irmã- ela suspirou ficando em silêncio depois do que eu disse, sinceramente era melhor assim , pelo menos eu poderia descansar minha cabeça e tentar pensar em coisas boas , era o que eu tinha que fazer pelo menos por enquanto , pensei no trabalho amanhã cedo, vou começar a trabalhar amanhã cedo na empresa de exportações de tecnologia Santana, com isso vou receber o suficiente para me sustentar e juntar para pagar o tratamento da minha irmã, a pena era saber que não vamos conseguir recuperar sua voz , essa forma me deixa muito magoada, jamais pensei passar por isso na vida. As horas foram passando e para falar a verdade estava esgotada e sentindo meu corpo doer demais , chegamos quase cinco horas depois sem parada , Jéssica dormia agarrada a Isabela enquanto eu fiquei acordada olhando as duas loucas. Respirei fundo quando o carro parou na frente do prédio, pegamos nossas malas enquanto Isabela pagava o motorista , olhamos para o prédio meio destruído porém era perfeito para nós , o importante era ter um teto sobre nossas cabeças.
Isabela - vamos gente , estou morta - entramos olhando para alguns vizinhos que passaram afirmando com a cabeça em cumprimento - qual o número do nosso?
Jéssica- 14 , a porta com o número 14 - respondeu chegando logo atrás de mim , Isabela encontrou nosso apartamento perto do final do corredor onde abriu a porta, soltei as malas perto da porta e me joguei no sofá morta de cansada.
Caroline- estou morta - falei colocando as mãos na coluna perto da cintura - nem parece que tenho 27 anos , me sinto uma idosa - gemi olhando para o teto - quem arrumou a casa ?
Isabela - contratei uma faxineira - olhei ao redor - ela limpou e organizou tudo até que a gente chegasse - nunca fiquei tão feliz em toda a minha vida, era como se um sonho tivesse sido realizado , não precisar dar faxina uma noite antes do trabalho de amanhã, me levantei quase gemendo de dor e fui até a cozinha olhar os armários - Carol vamos até o mercado , Jéssica vai começar a cozinhar .
Jéssica- uma macarronada a bolonhesa com capricho - eu tomei um copo de água quando ela falou , segui Isabela para fora e juntas chegamos na rua.
Isabela - vi um mercado 24 horas aqui perto , vamos aproveitar e comprar algumas coisas para dentro de casa e amanhã faremos uma compra decente - olhei ao redor vendo as crianças brincando na rua - diferente de guará onde as pessoas vivem dentro de casa o tempo todo- eu afirmei com a cabeça , olhei ao redor sorrindo pela primeira vez desde quando chegamos.
Caroline- acha que Angelina vai gostar quando acordar?- perguntei olhando para os lados e para todas as lojas ali ao redor - ela gosta de fazer compras.
Isabela- sabe que ela pode não acordar não é? - olhei para ela , respirando fundo , essa era uma hipótese que os médicos me falavam o tempo todo , diziam que já era um milagre ela ter vivido durante muito tempo depois do acidente , agora ela está dormindo e pode nunca acordar - mais ela vai amar quando acordar - sorri para ela novamente , então entramos no pequeno mercado, peguei o carrinho e com ajuda de Isabela , pegamos algumas coisas apenas e voltamos para o apartamento pois eu estava morta e teria que acordar mais cedo que todos para ir até a empresa assinar o contrato no RH e já começar a trabalhar, Jéssica estava na cozinha quando levamos toda a compra e parecia preparar o jantar.
Jéssica- vai tomar um banho até a macarronada estar pronta - afirmei com a cabeça correndo para minha mala , o apartamento havia dois quartos e por isso ficarei com Isabela e irei deixar Jéssica sozinha em um deles por ser mais velha e também não me importo em dividir o quarto, assim não me sinto sozinha ,peguei um pijama e segui para o banheiro que ficava no corredor perto dos quartos , tirei os tênis os deixando do lado de fora e logo fui para dentro fechando a porta mais a deixando destrancada , abri o box vendo o chuveiro ali , ainda bem que vinha com a casa ou então ninguém iria tomar banho hoje, tirei a roupa a pendurada no prego preso na madeira da porta , era melhor que deixar no chão.
Prendi meus cabelos em um coque bem feito no alto da cabeça pois não queria que eles pudessem molhar , não estou com paciência para cuidar deles hoje, abri o chuveiro recebendo um jorro de água fria que eu quase gritei de susto, suspirei fechando um pouco devagar até que ela caiu morninha sobre meu corpo cansado , passei o sabonete por todo o corpo despois que fechei a água pois não queria gastar muita água, depois abri apenas para enxaguar a pele cheia de espuma , lavei meu rosto na água gelada após desligar o chuveiro e usar a pia, enrolei a toalha no corpo antes e pegar minhas roupas e sair do banheiro.
Caroline- terminei - elas me olharam entrar no quarto e afirmaram com a cabeça , joguei a roupa suja ao lado da minha limpa e coloquei o pijama após secar meu corpo, bocejei voltando para a sala e olhando ao redor - cadê o cesto de roupa suja?
Jéssica- ali no canto - havia um pequeno lugar perto da sacada onde ficava a varanda e a área de limpeza para lavar roupas, coloquei a roupa suja ali e só voltei para pegar meu velho par de all star - vem comer Carol , amanhã vai trabalhar cedo então come e vai dormir logo , amanhã cedo vou no hospital visitar Angelina e ver se precisam de alguma coisa - ela era a melhor amiga da minha irmã , deve ser doloroso a ver daquele jeito , elas cresceram juntas , não queria isso para ela , mais a julgar pelo olhar cansado de todas elas , eu sabia que não havia como fugir disso ,eu estava me condenando por elas e elas por mim , e todas nós por Angelina.
Caroline- obrigada por me ajudarem a cuidar dela - elas sorriram de lado , então nos sentamos na sala e claramente me joguei no tapete apoiando o prato sobre a mesinha de centro , suspirei aquele cheiro gostoso com a boca salivando , dei uma garfada servida a levando a boca - ai, quente.
Isabela - sopra primeiro né - sorriu tirando sarro de mim, aquela noite ao qual foi recheada de risos e alegria acabou com todas nós cansadas e cada uma se deitou nas camas , a minha ficava perto da janela enquanto a de Isabela ficava na outra parede , com isso eu podia olhar para o céu da noite de São Paulo pela primeira vez , o céu da minha cidade era mais bonito e azul , menos poluído porém aqui eu teria dinheiro e uma renda melhor para cuidar de Angelina , sorri de lado fechando meus olhos e deixando o sono me levar pela primeira vez .
Quebra De Tempo:
acordei com o som irritante do celular de Isabela tocando , olhei para ela que dormia como pedra, me levantei o pegando do criado mudo e desligando os passarinhos chatos que gritavam na minha cabeça , depois olhei para minha mala pegando uma calça jeans , meu par de tênis no quarto e uma camisa do tio patinhas , eu iria trabalhar na faxina então iria entrar por trás da empresa , eu não iria precisar me arrumar que nem essas mulheres chiques e de grife , era melhor assim , eu gostava de ficar o mais confortável possível quanto trabalhava e espero que ninguém se importe até porque eu irei usar macacão então jamais irão saber.
Isabela- Carol acorda - olhei para o lado depois de colocar a camisa a vendo dormir , deixei um sorriso aparecer antes de pegar meu celular e minha bolsa com os documentos, neguei com a cabeça ainda sorrindo quando cheguei na cozinha , peguei um pão de forma passando margarina e comendo com um pouco de leite gelado da geladeira , depois de tomar café , peguei uma maçã e a mordi saindo do apartamento e trancando a porta atrás de mim , coloquei a chave no bolso e logo desci as escadas , o ponto de ônibus ficava na esquina . Olhei para os lados da rua antes de atravessar e quase sair correndo até o ponto de ônibus e quase o perdi para o meu desespero, passei o vale transporte antes de me sentar e só respirei fundo quando estava sentada em meu lugar.
Caroline- graças a Deus - sussurrei , olhando pela janela pois estava tão cansada que nem havia reparado que morar em São Paulo era tão gratificante quanto morar nos Estados Unidos , pelo menos eu imaginava como deveria ser , era grande e os prédios eram maiores ainda deixando a cidade mais movimentada. Chegamos na empresa a quase 25 minutos, desci pela porta de trás parando na frente daquele enorme prédio, deixei um sorriso aparecer pois sabia que tudo poderia mudar a partir de hoje , agora eu poderia ajudar minha irmã e conseguir um dinheiro para sua cirurgia, sorri dando a volta no prédio ainda olhando sua grandeza e esplendor , em Guará não tem prédios deste tamanho e por isso era tão legal para mim , mais não queria fazer cara de boba com tudo isso , entrei pelo estacionamento que era quase todo escuro até que cheguei ao elevador , estava com a placa dizendo '' Estragado '' - droga , só me faltava essa.
XXX- vem por aqui - um cara vestido de roqueiro aponto para o outro elevador - vem , não tem problema por essa semana - eu fiquei naquele impasse até que afirmei com a cabeça entrando com ele , fiquei um pouco mais desconfortável com ele ali mais resolvi ficar em silêncio, quando as portas se abriram ele saiu sem olhar para trás, olhei vendo que estava no andar do RH , suspirei aliviada indo de encontro com a recepcionista , agora tudo vai dar certo , finalmente.
Caroline- Oi moça , estou aqui para assinar os documentos de contratação , meu nome é Caroline Ferreira - ela sorriu gentil antes de olhar o computador.
Secretária - aqui , assine nesta linha pontilhada - entrou uma caneta que quase cai da minha mão de tanto que estava tremendo - fique calma , tudo vai dar certo - sorriu - vai receber um salário de 3 mil reais pela carga de trabalho e poderá ganhar mais por cima pelas horas extras - eu assinei quase enfartando - aqui , vá para o banheiro do terceiro andar e troque de roupa , lá vai ter um armário para guardas suas coisas - eu afirmei com a cabeça pegando a bolsa com o uniforme - boa sorte.
Caroline- Obrigada - quase saí saltitando até o elevador quando ouvi gritos .
XXX- NÃO QUERO SABER , FOI VOCÊ QUEM FEZ AQUILO COM A GAROTA E FUGIU , NÃO ME VENHA PEDIR AJUDA ....
Pov- Caroline.Caroline- Olhei para a secretária e pelo seu rosto e já podia ver que ela estava acostumada com esse tipo de coisa, neguei com a cabeça não querendo ser demitida no meu primeiro dia, entrei no elevador apertando o botão para o terceiro andar , suspirei ajeitando meus cabelos aproveitando o reflexo do espelho em minha frente , estava bom , meus lábios já estavam avermelhados pela cor natural . Dei uns tapinhas em minha bochecha para que ficassem coradas e logo quando abriu as portas , fiquei feliz por chegar nos banheiros , eles eram grandes e todo branco , lindo para um banheiro de empresa.Meu armário era o de número 34 , coloquei meus pertences ali dentro antes de trocar de roupa e colocar o uniforme , era um macacão azul escuro e feio , prendia meu corpo um pouco acima do peso , meus seios fartos quase prenderam no zíper , então tirei o t
Caroline- Olhei para o rosto triste da minha irmã desejando que ela pudesse abrir os olhos, era para que possamos correr atrás dos nossos sonhos juntas , mais aqui estávamos nós , ela em coma e eu desacreditada do seu lado como se nossos sonhos não passasse apenas disso , respirei fundo ligando a televisão e deixando no jornal local para que ela pudesse ouvir , ela gostava de jornais de manhã antes de ir para o trabalho .Enfermeira- oi senhorita Ferreira - olhei para a enfermeira que trouxe algumas seringas e aplicou no soro da minha irmã - vitaminas para que ela possa não contrair anemia por falta de alimentação - e afirmei com a cabeça olhando para ela - fique tranquila , soubemos do acidente de sua irmã , se ela sobreviveu aquilo , vai sobreviver a isso também - tocou meu ombro - ela é forte.Caroline- o médico disse alguma coisa so
Pov- Caroline.Caroline- Corri para o hospital o mais depressa que podia , não podia acreditar que tudo isso estava acontecendo comigo , não pode tanta desgraça.Meus olhos estavam embaçados de tanto que eu chorava mesmo fazendo o possível para aguentar , não iria adiantar nada reclamar e falar para as garotas , elas iriam sair do trabalho e poderiam o perder , não posso deixar isso acontecer , assim que entrei no hospital , olhei para os lado o encontrando perto da recepcionista.Caroline- doutor Rodrigo - ele me olho triste - minha irmã.Rodrigo- venha comigo por favor - o segui até seu consultório - sente-se por favor - me sentei colocando minha bolsa em meu colo- sabe o que é um derrame? - eu afirmei com a cabeça - Alterações visuais. Em alguns casos, o AVC pode também ter como consequência alterações na
Pov- Caroline.Caroline- Eu não podia fazer a menor ideia do que estava acontecendo aqui também não fazia a menor ideia do que ele estava falando, Como assim eu estava grávida? A última vez que eu fiquei com alguém foi a mais de dois anos então não tenho certeza absoluta de que não estou grávida, mas eu não tinha capacidade para reclamar com ele até porque eu não queria perder meu emprego então eu apenas neguei com a cabeça enquanto eu olhava para baixo tentando acreditar que ele iria pelo menos parar com esse tipo de assunto ridículo que já estava passando dos limites.Caroline- creio que a senhora acabou se enganando porque eu não estou grávida - eu tentei passar por ele mas era como se estivesse tentando atravessar uma parede, o cara era muito grande então impossível que eu iria conseguir enfrentar esse paredão. - por favor senhor, me deixa p
Pov- Caroline.Caroline - Eu estava assustada com aquilo que tava na minhas mãos que apenas caí sentada na cadeira ao meu lado eu só tinha minha irmã e agora eu tinha um bebê crescendo dentro de mim, outra parte da minha família que eu tanto queria, abracei aquele papel no meu corpo como se ele fosse uma boia salva-vidas ao qual eu queria , como se ele fosse a melhor notícia foi por ter entrado na minha vida.Rodrigo- O que você vai fazer?- ele não precisava nem perguntar porque a única coisa que eu fiz foi olhar para o seu rosto e pegar com a cabeça.Caroline - eu ainda não sei direito mas vou fazer o possível para cuidar dele - ele afirmou com a cabeça e logo em seguida respirou fundo antes de pegar uma cadeira e sentar na minha frente.Rodrigo- Se você quiser eu posso perder amanhã seu favor para que você possa
Pov- Caroline.Caroline - Foi Como se eu tivesse acabado de jogar uma bomba em cima do presidente da empresa, ele se aproximou de mim tão próximo que eu podia sentir a sua respiração no meu rosto, mas eu iria lutar uma guerra contra ele se fosse preciso, eu não vou deixar que ele possa colocar a mão no meu bebê, nem que para isso eu preciso e arrastá-lo até o inferno. Eu não fazia a menor ideia do que as minhas amigas estavam fazendo mas a única coisa que eu queria era apenas olhar nos seus olhos e ver que ele não iria me deixar ficar com medo eu não posso ficar sentindo medo de tudo de todos porque eu preciso enfrentar esse homem e defender o meu bebê. Eu não fazia a menor ideia do que poderia estar passando pela sua cabeça nesse exato momento porque a única coisa que ele fez foi deixar um sorriso aparecer, mas não era um sorriso de deboche e sim um so
Pov- Caroline.Caroline - Assim que ele saiu , eu coloquei o macacão no corpo e logo em seguida os coturnos para que eu pudesse ficar bem protegida de qualquer tipo de bactéria passei a mão pelo meu cabelo deixando tudo perfeitamente perfeito, ele estava solto antes então acabei os prendendo em um coloca bem feito no alto da cabeça e colocando aquela pequena telinha para não ter que cair nenhum tipo de fio no chão na empresa. Saí pelo corredor entrando no elevador logo em seguida, Eu sabia que ele poderia apenas ficar de olho em mim em qualquer lugar que eu iria estar, mas se eu tivesse com as garotas eu ainda assim poderia ter segurança, mas eu teria que ficar justamente no andar da presidência onde não há câmeras? Eu tinha certeza absoluta de que ele estava fazendo isso de propósito, eu tenho certeza absoluta de que ele está fazendo isso apenas para tenta
Pov- Caroline.Caroline - Ele me olhar durante mais alguns minutos como se estivesse tentando pensar e logo em seguida os seus olhos foram para minha irmã pela primeira vez, eu me levantei tão rápido que ele deu um passo para trás com o susto, eu já estava cansada de tudo que ele fez então eu apenas respirei fundo dando alguns passos para frente e segurei seu braço até que eu podia empurrar para fora, olhei mais uma vez para minha irmã antes de fechar a porta atrás de mim para que ela pudesse dormir tranquilamente sem que ele possa terminar de atrapalhar.Arthur- Então você está escondendo mais do que eu estava imaginando, eu posso levar sua irmã para ter o melhor tratamento do país posso contratar os melhores médicos para cuidar em dela e tenho certeza absoluta de Que bom fazer o possível para que ela possa acordar, a única coisa que você preci