— Uau, quantos livros! – Sebastian murmurou, seus olhos brilhando com admiração diante da vasta coleção. Bocejei sonolenta, afastando uma mecha de cabelo que teimosamente caía sobre meu rosto. O pequeno se aproximou, abraçando seu lobo de pelúcia com carinho. Tentei recordar quem havia presenteado
— Rápido! Ele está piorando novamente! – Minha voz saiu trêmula de nervosismo. — Já estou indo o mais rápido que posso. Se acelerar mais, vamos capotar! – Olivia respondeu, tentando manter a calma, apesar de sua voz também trêmula. — Vamos, Sebastian. Por favor, não me deixe. – Murmurei, segurando
— Sebastian está estável. — O médico anunciou, sua voz calma ecoando pela sala de espera silenciosa. Suspirei aliviada, passando a mão pelo cabelo para controlar meu nervosismo. — Ele está melhor? Já sabem a causa da febre e das convulsões? — Perguntei ansiosa, segurando o olhar do médico. Ele
— Eu... eu... — O homem gaguejou desconcertado, desviando o olhar do meu para Olivia, que o encarava com expectativa. — Por favor, você sabe o que pode acontecer se isso se tornar público. — Olivia segurou o antebraço do homem com firmeza, fazendo sua expressão suavizar. Ele a encarou em silêncio,
— Proteger? — Eu gritei, sentindo a raiva me consumir. — Desde que chegamos aqui, nada além de tragédias tem acontecido! E agora meu filho está em coma! — Você acha que estou feliz com isso? — Olivia gritou de volta, sua voz trêmula. — Eu também estou sofrendo, Hanna! Eu também sinto a dor de ver
Já haviam transcorrido algumas horas desde que Sebastian fora internado, e meu coração pesava como se mãos invisíveis o apertassem lentamente. Sentia-me desamparada, perdida, à deriva. De volta à casa de Olivia, sentei-me em silêncio na escuridão da sala, tentando assimilar tudo o que acabara de ac
Pânico absoluto tomou conta de mim, o coração disparando descontrolado. Tentei gritar, mas o som ficou abafado pela mão que me sufocava. A mente rodava, buscando uma saída, mas o medo congelava meus pensamentos. Senti a pressão da mão forte segurando-me com firmeza, cada tentativa de movimento meu e
A sensação de náusea tomava conta de mim, um gosto amargo dominava minha boca, e minha garganta, seca e ardente, tornava-se um foco de desconforto. Lentamente, meus sentidos começaram a retornar. Primeiro, meu olfato, trazendo a percepção de estar em um ambiente empoeirado e abafado; o ar era quente