Separaram-se por falta de ar e logo começaram a se livrar das roupas com desespero. Ali não existia amor ou carinho, agiam apenas por tesão. Logo se viram livres das roupas e os corpos chocavam-se com desejo misturado à luxúria.
Nathan não esperou muito e logo a penetrou forte e fundo. Os olhos estavam cerrados o tempo todo, não queria abri-los e notar que não era o corpo de sua amada que estava ali debaixo dele. Escutava os gemidos estridentes de Naira e logo a calava com beijos para assim abafá-los. Não a culpava, pois também não era a ela que desejava ali naquele momento.
Logo o ápice chegou simultaneamente para ambos, assim jorrando o líquido quente e visco
Otavio chegava à empresa e parava seu carro no estacionamento. Yasmin como não havia ido de carro aquele dia, ele não sabia se a garota já havia chegado do almoço. Desceu do automóvel e se dirigiu para a recepção onde viu Luana que parecia ter acabado de chegar.- Boa tarde Otavio. Pensei que tivesse ido almoçar com a Yasmin? – disse a garota ao reparar que o Pilsen estava sozinho.- Não pude almoçar com ela, tive que ver algumas coisas com meu irmão Olavo. – disse o moreno simplesmente – Pelo visto você não sabe se ela chegou, né? - perguntou. A garota ao ver o primo sumir pela porta, deixou as lágrimas deslizarem por seu rosto novamente, enquanto abraçava fortemente o travesseiro rente ao corpo que assumia uma posição fetal.Sentia uma dor que parecia dilacerar seu coração, lembrava perfeitamente de tudo e de todas as palavras de Carine e ela, tola como era não acreditou em nenhuma palavra. Tinha confiança em Otavio, pelo menos confiava que ele nunca iria dormir com a ruiva. Esse foi seu grande erro, confiou demais nele e ele apenas pisou e destroçou toda a sua confiança. Sentia que ele havia esmagado seu coração da forma mais dolorosa com essa traição. Mas o pior, é que mesmo ela sentindo seu coração sangrar dentro de seu peito, ainda o amava com todas as suas forças.&nb34
Neste mesmo momento ouviram a campainha, o que fez Olavo deixar Otavio ali no sofá e ir atender a porta. O Pilsen mais novo fitava a porta com ansiedade, acreditava que talvez fosse Yasmin que foi procurá-lo. Mas sua expressão mudou instantaneamente ao perceber que não era a morena de olhos perolados ali na porta. Estreitou os olhos perigosamente e fechou os punhos fortemente, enquanto fitava a pessoa parada na porta e que o fitava desafiadoramente.- O que você pensa que está fazendo aqui? - disse Otavio de modo seco e grosso - Já não está satisfeita com o que você fez? O que mais você quer? - perguntou irritado ao ver a cara daquela vagabunda que destruiu a sua vida.Carine nã
Já era novo dia e Yasmin não foi trabalhar, não queria correr o risco de encontrar Otavio por lá, por enquanto não queria enfrentar seus problemas, por isso preferia evitá-los. Mas sabia que mais cedo ou mais tarde teria que ver o ex-noivo, disso não tinha dúvidas.Ligou para Yago mais cedo falando que não se sentia bem e que não iria trabalhar, sabia que o primo lhe entenderia.Acabou de tomar um banho relaxante e vestiu uma calça e uma blusa de frio azul de capus, já que o dia amanheceu um pouco frio. Penteou os longos cabelos numa trança de lado frouxa, não queria continuar com aquela cara abatida, sabia que a vida teria que continuar.
Ao fechar a porta e ao olhar para Otavio, percebeu que ele vestia uma calça larga bege, uma jaqueta preta aberta e com a gola para cima e uma camisa azul um pouco mais justa no corpo por baixo e tênis adidas azul e branco. Na opinião da Olsen ele estava com um ar ainda mais sedutor e sexy vestido daquele jeito esportivo, sempre achou que ele ficava ainda mais atraente do que já era naquele estilo. Desviou o olhar dele, sabia que ele a fitava intensamente e também já sentia seu coração parecer sair pela boca tamanha intensidade que ele batia.- Você está bem? - perguntou o moreno de forma serena e calma querendo iniciar um diálogo.- Estou ótima, mas eu sei que você n&ati
Otavio estava uma pilha de nervos, tentava dar num nó na gravata já tinha um tempo, mas cada nó saia um pior que o outro.- Deixa eu te ajudar nisso, senão daqui a pouco você rasga essa gravata. - falou Osher, pai de Otavio, fazendo o nó na gravata do filho - Controle esses nervos, senão daqui a pouco você cai duro aí no chão.- Acho que já podemos ir para o altar. - disse Olavo de braços dados com a esposa Simone. Os dois podiam não terem se casado, mas já se tratavam como tal - Daqui a pouco Yasmin chega.E logo
Yasmin corou violentamente ao ver o olhar de Otavio sobre ela, via que os olhos dele pareciam pegar fogo diante da visão. O Pilsen achou graça no jeito encabulado que Yasmin ficou, realmente tinham algumas coisas que não mudavam nunca. Entregou uma das taças para ela e disse sincero:- Te amo. - e logo brindaram em que Otavio virou a taça de uma vez e sem desviar os olhos da Pilsen.- Também te amo.Quando Yasmin esvaziou sua taça ele tomou-a dela e depositou ao lado da sua na mesinha ao lado. Ônix e pérolas se encontraram com desejo, amor e paixão, Otavio foi o primeiro a tomar
5 anos depois...Fazia-se um lindo dia com muito sol e no imenso jardim da mansão Pilsen já tinham várias flores desabrochando, indicando o início da primavera. Na parte dos fundos da mansão tinha várias cadeiras enfileiradas e um lindo altar montado, na certa iria acontecer um magnífico casamento ali em poucas horas. Já se encontravam algumas pessoas circulando pelo jardim e tomando alguma bebida que era servida, crianças corriam e gritavam correndo para todos os lados, realmente ali naquele dia era um clima de pura felicidade.Yasmin estava em seu quarto em frente ao espelho se analisando. Realmente para a Pilsen os anos não se passavam, continuava dona de