Henrique On
Ao fazer 15 anos meu pai me levou até uma cidade na Amazônia, uma cidade pequena mas bem frequentada por caminhoneiros, ele não disse uma palavra durante o percurso.
E então,porque me trouxe aqui?Pergunto impaciente ao parar em frente um prédio azul.
-Vou lhe apresentar os negócios da família,vamos,entre.
Ao entrar não entendi muito do que se tratava,parecia um simples bar,se bem que meus pais nunca deixaram claro de onde vinha o dinheiro da família.
-Flávia,traga as meninas. Meu pai ordena a uma mulher quase nua que estava atrás do balcão.
Do que se trata esse lugar?
-Você vai descobrir.
Nesse momento vejo uma dezena de mulheres, idades variadas e todas estavam com cara de choro,e com as roupas sujas e rasgadas.
&nb
Após nossa mudança Heitor me levou para a casa dos pais dele,fui muito bem recebida,a mãe dele,Dona Helena era um amor,que mulher maravilhosa, parecia que minhas meninas era suas netas de verdade,ela preparou um quartinho pra elas tão lindo,o pai del Seu Emanuel também era um amor,pena que não parava muito em casa,ele era médico e quando não estava no hospital,estava na clínica da familia,Dona Helena era dona de uma rede de salões de beleza em Natal,mas trabalhava em dias alternados. Minhas meninas podem chegar a qualquer momento, então já está tudo pronto, um amigo da familía que iria realizar meu parto,eu estava muito ansiosa,mal conseguia dormir,nem no Henrique eu conseguia pensar.-Clarice,vamos jantar,minha mãe trouxe uma amiga dela pra comer com a gente. Heitor diz entrando no quarto. Quem é
Minha barriga tava pesando uma tonelada, se eu ficasse segurando xixi eu iria explodir. Termino e quando estava lavando as mãos, a Marina entra.-Pelo visto Heitor já te contou. Pois é, agora com licença. Sou impedida de sair.-Eu era completamente apaixonada por ele sabia,sempre quis ter um filho dele,mas ele nunca quis,nunca vacilou, e agora tá aí,assumindo duas bastardas. Olha só eu tô pouco me lixando pro que você teve com o Heitor, agora das minhas filhas você não ouse falar.-Porque? Eu estou dizendo alguma mentira? Você tem problema,deveria se tratar.-Helena é uma idiota mesmo, ela está numa felicidade pavorosa por conta dessa gravidez. Quem diabos se alegra com netos bastardos. Cala sua boca. Neste instante lh
Depois de três dias minhas meninas tiveram alta, um mês e meio depois já estavamos de volta ao Rio, gostei muito de ficar com os pais do Heitor, mas voltar pra casa não tem preço, ver minhas meninas no quartinho preparado com tanto amor, ver o Heitor todo bobo com elas, minha felicidade é sem tamanho.-Tá feliz meu amor? Heitor me pergunta enquanto amamento Sophia. Muito, eu acordo sorrindo e durmo sorrindo.-Eu também estou muito feliz, parece até um sonho.
Ao chegar em casa as meninas dormiam feito anjos. Eu estava numa inquietação só,ver o meu pai depois de anos falando com tanta frieza sobre tudo quea fez com minha mãe foi demais pra mim.-Como estão suas mãos? Heitor pergunta me entregando uma xícara com café. Bastante doloridas,não tô conseguindo fecha-las.-Não achei que você disse capaz de fazer todo aquele estrago. Nem eu,mas uma raiva fora do comum me dominou e tudo que eu queria era socar a cara daquele verme.-Agora já passou,você o verá nunca mais. Deus te ouça.-Amanhã eu fico com as meninas,pode dar folga pra Geovanna. Tá bom gatinho. Geovanna aceitou cuidar das meninas e eu estou adorando,ela ama as meninas e eu amo como ela cuida delas.-
Acordei sei lá onde amarrada a uma cadeira,tudo girava e minha cabeça doía.-Que bom que acordou minha linda. Por favor Henrique, me deixa ir.-Nada disso, a partir de agora é aqui que você mora. O Heitor vai te achar e vai acabar com você seu nojento.-Duvido que ele te ache,não deixei nenhuma pista para trás,sumimos do mapa lateralmente. Você é doente Henrique, precisa se tratar.-Sou doente por você, aliás devia me agradecer por não ter te matado,o que você fez comigo não se faz com ninguém. Heitor você matou pessoas,você é um psicopata.-Todo mundo é um pouco louco minha querida. Eu não quero mais nada com você.
Marcela chorou durante toda a noite, coitada, Henrique é um desgraçado, ele sente prazer em ver essas meninas sofrerem.-Bom Dia minhas jóias, tenho outra coleguinha pra vocês. Henrique diz colocando outra garota no quarto. Você é mesmo um desgraçado, eu juro que ainda acabo com tua raça. Vou pra cima dele sem pena, e bato o tanto que posso até ser jogada no chão.-Sua sorte é que estou de bom humor e não
-A primeira coisa que devemos fazer é limpar todo esse sangue dela,você quer acompanhar,ou vai esperar lá fora? Até parece que vou deixar um maniaco como você sozinho com ela.-Está bem. Ele começa os procedimentos,limpa todo seu rosto,mas ela estava toda suja então chamo Marcela e Paula para lhe darem um banho,assim que elas a encontram naquele estado começam chorar desesperadamente,assi que terminam o banho as mando de volta ao quarto.-Bem melhor,assim posso examina-la melhor. E então?-O braço dela está quebrado e ela vai precisar de pontos na testa,qcurativos na bochecha e usar colar cervical por alguns dias. Consegue fazer tudo isso?-Você sabe que eu ando preparado. Ótimo,então agilize. Fico por quase três horas acompanhando el
Ao sair do quarto dou de cara com Henrique.-Passou o dia com elas? Ótimo,porque amanhã elas começam trabalhar. É o que veremos. Sem mais subo pro meu quarto,depois de um banho demorado,saio e deito,não demora muito pro sono chegar. Acordo no dia seguinte com a buzina incessante de um carro,levanto para olhar e vejo um caminhão parado e o Henrique do lado. Vou pra cozinha e começo preparar o café das meninas e depois de uma meia hora termino tudo e vou chama-las.-Que bom que você voltou. Maria diz vindo até mim. Não vou deixar vocês sozinhas,agora vamos comer,eu sei que estão com fome. Logo estavámos na cozinha,elas comem em silêncio e se assustam com qualquer baru