EMILY ASSINOU TODA A PAPELADA do divórcio e sabia que o império de seu sogro estava quase todo para ela, ele disse em confidencial que ela era a única que tinha potencial de levar adiante o império que havia construído.
Chris, como Ernie já imaginava, não contestou o pai, sempre fora um bom vivant, que adorava gastar o dinheiro do pai e aproveitar o lado bom da vida, até Emily aparecer em sua vida, aquela foi a primeira e única vez em que havia se apaixonado por uma mulher na vida.
— Tem certeza que é isso que quer, Milly?
— Assina logo a porra do papel, Chris, ambos sabemos a verdade, você sempre foi apenas um meio e não o fim.
Chris assinou a papelada.
— Desejo que você seja muito feliz.
— Óbvio que serei... agora tenho tudo o que sempre quis, até comprei a Rutherford En
O MUNDO DE MARK HAYES era um enorme buraco negro antes de encontrar Emily Camington.Mark Hayes veio de uma infância sofrida, onde a mãe uma estrangeira viera para Londres em busca de uma vida melhor, mas logo após ela contraiu tuberculose e o garoto fora mandado para um orfanato, onde foi acolhido por uma família igualmente rica e que perdera o filho afogado.Mark era um garoto tímido e de poucos amigos, havia uma vizinha que ele era loucamente apaixonado, porém, ela se mudou e o romance simplesmente acabou. Mark desenvolvera uma tremenda depressão e seus pais pagaram umas férias para a Suiça onde conhecera Sheila Foster.Sheila era uma top model reconhecidíssima no mundo inteiro e quando ela se aproximaou de Mark no bar o chamando para esquiar, ele ficou vermelho de tanta vergonha, mas prontamente aceitara.Quando Sheila apresentou o noivo, o mundo ficara de boc
MARK ENTROU NA SALA em que Joe estava.— Muito bom revê-lo, senhor Rutherford.— Desde de quando fala em tom formal comigo, Mark?— É que nunca precisei representá-lo em juízo, então, pensei...— Pensou errado... e outra... continuará sem me representar.— Como assim?— Acha mesmo que deixaria ser representado pelo seu fedelho?— Você não está entendendo, Joe, Kevin é um dos melhores.— Um dos melhores não é suficiente, Mark, já arranjei outro para me representar.— Joe... você...— Vá lamber a bunda da Emily, Mark... nos vemos no tribunal.O LOCAL ESTAVA fervilhando de animosidade, sejam os paparazzis, sejam as pessoas que tinham muito dinheiro investido nas empresa
EMILY ESTAVA SENTADA na sala do diretor.— A senhora tem certeza que quer falar com ele à sós?— Se não estivesse me enrolando tanto aqui, já teria terminado.A impaciência de Emily em ouvir aquele diretorzinho desesperadamente querendo comê-la já estava na estratosfera.O diretor pegou seu telefone e pediu para trazerem Chis Northcliff até a sua sala.— A senhora pode usar a minha sala pelo tempo que achar necessário.— Fico muito agradecida.Alguns minutos depois, Chis entrou acompanhado por um guarda.— Pode desalgemá-lo.— Senhor, isso foge do protocolo.— Na minha sala segue o meu protocolo, Norman.— Sim senhor.O guarda tirou as algemas deles.— Com licença – e saiu.&nb
JOE SAIU PELA PORTA DA FRENTE, desalgemado e com um mar de flashes sobre ele.— Senhor Rutherford – perguntou uma repórter –, como se sente?— Uma mulher bonita nunca pode perguntar como me sinto na frente dela.Todo mundo sorriu e a mulher se sentiu nitidamente constrangida.— Já sabe o que fará dqui para frente, senhor Rutherford?— Vou reconstruir meu império, Kevin, em menos de seis meses seremos novamente uma das maiores empresas do mundo.Demorou quatro meses.— O SENHOR TEM ALGUM LUGAR que deseja ir antes de ir para casa?— Na verdade, eu já iria pedir para você se dirigir para um bar, tenho um amigo me esperando para uma reunião.Joe entrou no American Bar e realmente tinha um amigo esperando por ele.— Como você está
FAZIA ANOS QUE SHEILA não sabia o que era trepar por prazer, trepar com raiva e ao mesmo tempo sentir-se desejada de verdade, ter um momento que fazia valer por uma vida.— Poderia fazer isso pelo resto da vida com você, sabia?— Não é uma má ideia.— Está falando sério?— Porque brincaria com isso... acho que foi a minha melhor trepada da vida, raramente desejo bis, mas com você faria quantas vezes fossem necessárias.— Não é o desejo retraído depois de tanto tempo longe de uma garota?— Quem disse que fiquei longe das mulheres?— É que você estava preso, pensei que...— Quando se tem dinheiro, querida, se tem o mundo... a prisão era apenas quatro paredes...
SIDNEY— CADÊ AQUELA VACA? É a última vez que confio nela.— E você confia nela, pai?De repente, Mark percebe que falou em voz alta.— Desculpe, filho... eu às vezes fico alterado com a ausência da sua mãe... eu... a amo muito... você sabe disso, não é mesmo?O garoto assentiu.Eles foram até o aeroporto e Mark foi conversar com uma das atendentes.— Por gentileza, que horas que o voo de Londres chega?— Já chegou fazem vinte minutos.— Saberia me dizer se Sheila Hayes está nele?— O senhor é Mark Hayes?— Sou sim...— Tem uma encomenda para o senhor que chegou neste voo.Mark ficou surpreso e quando abriu o envelope viu sua esposa com um dos homens mais ricos e
JOE CHEGOU EM CASA e seu filho correu para abraçá-lo.— Fico feliz que tenha saído, pai.— Eu também, Benny.Joe, pela primeira vez realmente se sentia bem ao chegar em casa, ele sabia que Kate tinha deixado seu melhor naquele garoto que era um milagre vivo.— Um dia este império será seu, defenda-o com unhas e dentes.— Claro pai... – disse o garoto de quase 13 anos de idade.— Ada está aí?— Está sim.Benny assentiu e saiu correndo chamar a governanta.JOE ESTAVA NA BIBLIOTECA esperando por Ada.— O senhor me chamou, senhor Rutherford.— Por favor, Ada, não pudemos conversar direito depois da morte de Kate, sei que assumiu uma responsabilidade enorme em cuidar do meu filho sozinha.— Sim senh
EMILY RECEBEU A LIGAÇÃO e sorriu satisfeita, ela tinha jogado a isca perfeita e tudo estava indo melhor do que ela imaginava, ela iria acabar com a vida de Sheila e Joe em uma única tacada, ela conhecia Joe melhor do que ninguém e sabia que ele seria fisgado pela virilha.Sheila havia tido um caso com o ex-marido de Emily que fingiu que não havia acontecido nada, mas agora ela estava fora dos holofotes e tudo faria sentido, ter tido um relacionamento com o marido dela fez com que se sentisse ressentida e pagou na mesma moeda, ela poderia ser uma puta, mas ainda era uma mulher e uma mulher traída sempre se vingará do homem em quem depositou a sua confiança.— Senhora... – disse Jim ao entrar, seu secretário.— O que você quer?— Acredito que a senhora queira saber que a senhorita Kimberly morreu hoje.— Acho que a vadiazin