3 semanas depoisAlgumas semanas se passaram, por mais que Otávio tentasse evitar Melissa, sua mãe sempre dava um jeito de fazer com que os dois se aproximassem. Nesse meio período de tempo, ele acabou se sentindo ainda mais encantado pela jovem, sei jeito doce e simples era o que mais agradava ele. A cada tempo que passava com ela, ele descobria que era mais que desejo carnal, só de estar na presença dela ele se sentia em paz. Era como se ela fosse o oposto dele, atenciosa, sorridente, e transmitia uma luz enorme e agradável, diferente dele, que estava sempre fechado, que exalava um mau-humor terrível, antipático e frio às vezes.Por estar criando esse sentimento confuso e torturante pela jovem, ele ansiava para obter boas notícias do seu detetive. Porém, dessa vez ela não queria uma investigação básica, ele queria descobrir tudo, e de preferência que ela fosse inocente, ele não queria se contradizer fazendo com que aquele sentimento estranho interferisse em seu julgamento.Ele estav
Carlos negou rapidamente e respondeu:—" Não, não, não queria que você pensasse isso me desculpe, já vou indo, não queria te incomodar."Otávio deu de ombros e comprimiu ainda mais os lábios, segura do seu desgosto. Carlos não aguentava mais o olhar do empresário, queimando sobre ele, então pegou os papéis que havia trazido com ele e saiu sem hesitar, temendo irritar ainda mais Otávio.Assim que Carlos saiu da sala de Otávio, Leandro, que estava na porta e havia escutado toda a conversa, entrou com as duas mãos no bolso e um sorriso divertido no rosto e comentou para o primo:—" Qual é, não vai ajudar o tio de Melissa? Por quê?"Otávio revirou os olhos e respondeu:—" Não sou obrigado."Leandro concordou e comentou:—" Seu mau-humor está tão visível que acho que uma hora dessa o senhor Romano deve estar se limpando com medo de ter te aborrecido, da porta consegui sentir sua áurea intimidadora."Dando de ombros, Otávio respondeu:—" Assim ele pensara duas vezes antes de decidir me pedi
Ainda mais ansiosa, Melissa perguntou curiosa:—" Então ela está viva, viva né? Então tenho esperança de ver ela ainda nessa vida, vou poder perguntar por que ela me abandonou, vou poder perguntar tudo o que me atormenta todos esses anos?"Luana deu leves tapinhas na mão da amiga e disse otimista:—" Vai sim amiga, vai dar tudo certo, tenho certeza que Leandro tá dando o máximo para descobrir o paradeiro dela."Leandro assentiu e voltou a falar:—" Claro, vamos procurar em outros órgãos sobre o paradeiro da sua mãe."Melissa deu um sorriso forçado e pensou algo ao dizer:—" Isso é tudo que mais quero, agora parece que falta mais pouco, para saber sobre ela."Leandro concordou e disse:—" Também procuramos saber sobre a família Romano e a relação deles com você. Como você não tem o nome do seu pai na certidão de nascimento, não temos como saber quem ele é, mas Carlos Romano só tem dois irmãos, um já faleceu e até onde sabemos ele não tem filhos, você poderia ser filha dele, mas sem sua
Melissa deixou um sorriso de satisfação fugir entre seus lábios e permaneceu em silêncio, pensando no que o amigo disse. Luana percebeu a amiga feliz e disse para Leandro:—" Espero que depois que todos a verdade vier à tona, seu primo consiga se abrir e esses dois vivam um romance daqueles de filme clichêzinhos que Melissa gosta, porque eu não aguento mais essa enrolação dos dois."Leandro riu e respondeu:—" Também estou torcendo para isso."Melissa fez bico e disse:—" Vocês dois parem viu, me deixem em paz."Leandro e Luana se entre olharam e deram um sorriso divertido uma para o outro, provocando a amiga. Melissa tentou mudar de assunto ao perguntar:—" Você disse que meu tio foi até a empresa, o que ele queria?"Fazia tempo que não tinha notícias sobre a família, era até bom, mas ela ficava assustada, pois sabia que eles estavam só tentando não chamar a atenção, enquanto planejavam algo maior. Leandro acenou confirmando e respondeu:—" Sim, ele queria ajuda de Otávio para perman
Após o almoço, Luana e Leandro saíram juntos, dando privacidade para o casal. Otávio olhou calmamente para Melissa e comentou:—" Você vai voltar para o café, quer carona?"Pensativa, ela respondeu:—" Se não for incomodo."Ele deu um sorriso de canto de boca e respondeu:—" Então vamos."Melissa assentiu e o seguiu, durante o caminho, Otávio sentiu que estava de bom humor, e resolveu perguntar casualmente:—" O que você gostaria de ganhar no seu aniversário?"O coração dela acelerou ao pensar que ele estava realmente querendo saber sobre ela. Ansiosa, ela respondeu:—" Ah, é difícil dizer, mas gosto basicamente de tudo."Deu um sorriso amarelo ao responder. Ela sorriu e comentou:—" Minha mãe disse que você gosta de animais, por você, você moraria em zoológico..."Melissa murmurou tímida, após acena confirmando:—" Pelo menos eles não têm maldades, agem por instinto e não por maldade."Otávio a olhou de canto de olho e respondeu:—" Realmente, o ser humano está cada vez mais maldoso,
Otávio se lembrou da conversa que estavam tendo no carro, mudando o rumo da conversa entre eles, ele disse calmamente:—" Minha mãe também disse que você é como um menininha, adora flores, doces, é muito romântica e adora essas coisas clichês, mas como não faz muito o meu tipo, só pude te trazer aqui."Melissa olhou para ela com os olhos brilhantes e perguntou:—" Você está tentando me cortejando?"Ele sorriu e comentou:—" Já somos casados, talvez essa parte tenhamos pulado."Ela fez bico e concordou, voltando a atenção para a mulher que estava bem à frente, terminando seu tour pelo local. Após acompanhá-la, Melissa continuou observando os pobres animais indefesos, ela queria muito que todos tivessem um lar e famílias que os cuidassem. Em transe, estou a voz distante e Otávio dizendo:—" Se você quiser pode ler um para casa."Olhando bem para ele, ela perguntou:—" Oi? O que você disse?"Ele franziu as sobrancelhas percebendo que ela estava distraída e repetiu:—" Eu disse que se voc
Após uma pausa, imaginando como a Melissa deveria estar um caos, Italo sorriu e faltou calmamente:—" Posso te contar onde ela está, mas tem que ser pessoalmente, tenho algo importante para pedir, quero que você faça, como a garota obediente que você é."Ansiosa, ela falou:—" Fala, é só falar?"Ele negou e disse impaciente:—" Não posso falar por telefone, não sei se você vai tentar alguma gracinha, mas eu te digo, se você planejar gravar essa conversa e mostrar para os Village, te garanto que dou um jeito na sua amiga... Sei onde mora, a hora que entra e sai, o bairro imundo em que ela mora só ajuda, se ela sem querer aparecer morta, vão achar que foi devido ao bairro, muito perigoso, muito e meu pai pode encobrir tudo que ele quiser."Deixando as lágrimas saírem, Melissa disse:—" Deixe Luana em paz, ela não tem nada a ver com a gente."Otávio balançou a cabeça para ela ficar calma, ela respirou fundo e tentou se acalmar, afinal aquelas eram provas mais que suficientes para ele ver
Melissa fungou o nariz e forçou um sorriso antes de balançar a cabeça confirmando e de voltar a perguntar:—" Você acredita em mim agora?"Otávio não sabia o que responder, tudo que ele escutou fazia ela parecer inocente, mas confiar, será que ele conseguiria confiar em alguém? Isso fez as palavras de sua mãe soarem em sua mente, quando eles conversavam há alguns dias atrás:Lembranças on:Ambos estavam em seu escritório, como sempre sua mãe não parava de falar sobre Melissa, isso não o incomodava muito, era até bom saber um pouco mais sobre ela. Porém, quando sua mãe o questionou com a seguinte pergunta:—" Quando você vai aprender a confiar nas pessoas? Melissa é uma boa pessoa, não é como aquela... A garota do seu pai."Otávio franziu o cenho e comprimiu os lábios impaciente. Após um longo suspiro respondeu:—" Não é tão fácil como a senhora faz parecer, a senhora principalmente tinha que estar sempre com um pé atrás com as pessoas."Respirando fundo tentando não pesar nas palavras