Com poucas palavras, Leandro respondeu:—" Quase isso, e ele não é uma pessoa boa, só tome cuidado, não deixe ele perceber nada de estranho em você, ainda estou de olho nele, na hora certa você vai saber. Mas isso é só um conselho, caso você não queira entrar em grandes problemas, talvez um que você nunca mais consiga sair."O amigo respondeu rapidamente:—" Tô fora, eu que não quero estressar seu primo, eu sei como ele lida com os inimigos dele, não vou me meter em problemas com os Villages só por conta de um cara estranho como Italo. E você sabe né cara, que somos amigos bem antes de conhecer ele."Leandro acenou confirmando e riu, antes de dizer se despendido:—" Eu sei, meu primo pode ser um pouco drástico às vezes. Também sei que você é amigo, por isso estou falando tudo isso com você e estou confiando em você para manter sigilo sobre essa noite, agora vou voltar, fica bem, outra hora marcamos de sair."Se retirando, Renan falou:—" Falo cara, qualquer coisa te ligo....Na sala
Na sala privada, Otávio olhou para o relógio e percebeu que já estava ficando tarde, alguns minutos se passaram e nada de sua mãe voltar do banheiro. Com o semblante limpo, ele falou para Melissa se levantando:—" Vamos."Atordoada, ela perguntou:—" Como assim, vamos para onde?"Ele respondeu se preparando para sair da sala:—" Vamos embora."Sem entender o que estava acontecendo, ela o seguiu e voltou a perguntar:—" Mas e dona Lena, não vamos esperar por ela?"Ele zombou ao responder:—" Ela já se foi."Em choque, Melissa perguntou:—" Como assim ela se foi? Achei que dona Lena tinha ido ao banheiro."Andando sem olhar para ela, ele respondeu divertido:—" Acho que a uma hora dessas ela já deve estar chegando em casa e rindo da proeza dela."Percebendo o que a senhorinha fez, Melissa riu disfarçadamente da situação e perguntou:—" Você imaginou que ela iria fazer?"Ele não respondeu diretamente, ao invés disso, comentou:—" Conheço minha mãe, ela gosta muito de você, claro que não
Com um sorriso forçado no rosto, ela respondeu:—" Certo senhor Village, não vou deixar que ninguém descubra sobre nosso casamento, mesmo assim vou me comportar como tal."Se preparando para sair, ela voltou a falar:—" Obrigada pela carona, agora vou indo."Pensando que falou besteira, Otávio tomou uma atitude precipitada quando segurou o pulso dela e disse:—" Espere um pouco."Com as sobrancelhas levemente franzidas, Melissa perguntou:—" O que foi dessa vez?"Impotente, ele respondeu:—" Não quis ser rude com você, desculpe se..."Sem querer escutar nada, ela respondeu:—" Não precisa dizer nada, já entendi tudo."Atordoado, ele perguntou:—" Entendeu."Segura de si, Melissa respondeu:—" É claro que sim."Com um sorriso de escárnio, Otávio não resistiu aquela boca convidativa, sem dar importância de como aquilo soar, ele se aproximou e a beijou. Um beijo necessitado como se ele não aguentasse mais ficar longe daquela boca, daquela língua, daquele corpo. Sem demonstrar relutância,
Enquanto isso, Leandro estacionou o carro em frente a uma boate. Olhando o local, Luana perguntou:—" O que estamos fazendo aqui?"Ele sorriu e respondeu:—" Você vai saber daqui a pouco."Sem humor, ela respondeu impaciente:—" Leandro, acabamos de comer, não tô a fim de ficar me sacudindo dançando, me leva para casa."Franzindo o cenho, ele negou:—" Nada disso, deixe de ser mal humorada, vamos entrar e você já vai entender, depois se você quiser te levo para casa."Ela concordou e tirou o cinto, saindo do carro e o seguindo para dentro da boate que ela conhecia bem. Quando estavam na pista de dança, Leandro se aproximou do ouvido dela e disse:—" Vou pegar uma bebida e já volto."Perdendo a paciência, ela respondeu:—" Leandro, eu já disse que não quero ficar aqui, também não quero beber."Sem se importar com o que ela disse, ele a tranquilizou antes de ir:—" Só confia em mim, você vai entender já já."Ela revirou os olhos e deu de ombros. Após alguns minutos ele reapareceu com du
Deitada e ofegante, Luana apenas aproveitou aquela sensação de alívio que seu corpo sentia e desmoronou ao lado de Leandro. Leandro, que passava os dedos por todo o cumprimento das costas dela, estava se sentindo em êxtase, ele imaginava que ela era intensa, mas aquilo foi além do que ele imaginou. Ele estava admirando cada detalhe do corpo da mulher deitada ao seu lado. Pensando em algo, ele estava prestes a dizer o que veio à sua mente, quando foi interrompido por Luana que disse:—" Não fala nada, vamos só aproveitar esse momento."Ele franziu a testa, mas não conseguiu segurar o que queria dizer, se colocando sobre ela e agradando as duas mãos dela sobre o topo da cabeça, a pegando de surpresa, ele comentou:—" Você é tão gostosa que se torna viciante, como vou conseguir viver a partir de agora sem querer te ter?"Ela zombou dizendo:—" Não se leva a sério o que o homem diz antes, durante e depois do sexo, então Leandro, isso não vai colar comigo."Se sentindo divertido, ele respo
Não muito depois que Otávio foi embora, Leandro estacionou o carro em frente a casa de Luana. Dentro do carro, os dois estavam em silêncio, se preparando para sair, Luana disse rapidamente: —" Tchau até amanhã." Segurando o pulso dela, ele perguntou: —" Por que você está agindo assim, parece que somos dois estranhos." Se fazendo de desentendida, ela respondeu: —" Como? Nós somos AMIGOS." Luana fez questão de enfatizar a palavra amigos, ela não queria que as coisas ficassem estranhas entre eles, e ela também sabia que ele não era do tipo que namorava, só gostava de curtir e pronto. Dessa vez ela não se deixaria se envolver com esse tipo de homem, ela não queria quebrar a cara novamente. Atordoado, Leandro perguntou: —" O que você está dizendo? Por que você está agindo assim Luana?" Impaciente, ela perguntou: —" O que? Não somos amigos, então o que somos?" Leandro ficou sem palavras, o que eles eram agora, era uma boa pergunta, e nem ele mesmo sabia o que eles eram agora. Por
Melissa forçou um sorriso e comentou:—" Ele é muito complicado, quem sabe o que ele pensa, mas só de ter vocês já estou feliz."Luana concordou e disse calmamente:—" Vamos, vamos tomar café e em seguida vamos te casar."As duas tomaram seus cafés da manhã normalmente, se arrumaram e como combinado, um motorista foi buscar as duas e aproveitou para pegar as coisas de Melissa. Enquanto colocavam as coisas no carro, Luana comentou:—" É amiga, você não veio morar comigo e já está indo embora, mas vou sentir saudades."Melissa suspirou impotente e respondeu:—" Vai ser por pouco tempo."Lembrando que não pegava o celular desde a noite anterior, Melissa pegou o aparelho que está a em sua bolsa deu uma olhada, enquanto seguiam para o cartório. Ao ver várias chamadas perdidas de seu primo, ela franziu as sobrancelhas e comentou:—" Italo me ligou várias vezes ontem."Luana respondeu irritada:—" Aquele desgraçado, ele queria te perturbar, tenho certeza."Melissa concordou e disse:—" Prova
Todos concordaram e a família Village foi na frente, seguidos por Melissa e por Luana. Logo atrás, Carlos parou a esposa e a repreendeu dizendo:—" Não seja muito afoita, não faça nada que prejudique nosso plano."Ela bufou e respondeu impaciente:—" Eu sei, não sou burra."O filho os lembrou, dizendo:—" Não esqueçam que estamos sendo vigiados, a uma hora dessa já deve ter alguém procurando saber tudo sobre nós."Carlos assentiu e respondeu:—" Com toda certeza, apaguei todo nossos rastros, quando fiz a reserva no hotel pedi para minha secretária fazer a ligação em nome de Melissa. Já a camareira ajudou a colocar a câmera no quarto, está bem longe e sei como manter ela de bico fechado, não temos nada a temer."Com o semblante fechado, Renata perguntou ao marido:—" Você tem certeza que não tem nada a temer, nem aquele pequeno grande detalhe do passado que preferimos não falar sobre, mas que é impossível de ignorar?"O semblante de Italo ficou sombrio, aquele segredo o irritava profun