João gentilmente serviu um copo de suco para Marina e então disse: — Srta. Marina, sei que você fundou um estúdio e que este filme é muito importante para vocês, gostaria de investir mais cinquenta milhões. Marina sorriu e respondeu: — Presidente João, você sabe que este é o primeiro projeto do meu estúdio, não teme perder dinheiro? João respondeu: — Não, confio no meu julgamento, você certamente não me fará perder dinheiro, e mesmo que perca, não importa, considero isso uma tentativa no ramo do cinema. Marina disse: — Presidente João, já que você confia tanto em mim, certamente não o deixarei perder dinheiro. Será um prazer cooperar com você. Ambos ergueram suas taças e brindaram. Ao ouvir essa conversa, Marta imediatamente se inclinou para o ouvido de Caio e sussurrou: — Dr. Caio, Mari acabou de estabelecer um estúdio e certamente precisa de contatos. Você pode começar por aí. Não adianta apenas insistir com ela, você precisa estar lá quando ela enfrentar dificuld
Caio inclinou a cabeça em direção a Marina e disse: — Olha a próxima, é mais bonita que esta.Marina, sem pensar muito e achando que era outro retrato, deslizou o dedo para a próxima imagem. O que apareceu, no entanto, foi uma foto de Caio a beijando, tirada em casa. Ela vestia um pijama que era ao mesmo tempo inocente e sedutor, encostada na janela de vidro da varanda, com um copo de vinho tinto na mão, o rosto visivelmente corado. Caio, em um terno impecável, com uma aparência respeitável, ajustava a gravata enquanto beijava seus lábios. Ela se lembrava claramente, era a noite em que tinha voltado de um mês de filmagens, primeiro foi ao banheiro tomar um banho, depois ficou na varanda bebendo vinho e observando a paisagem noturna. Caio chegou do trabalho, viu ela ali e a beijou impacientemente. Naquela noite, eles fizeram amor apaixonadamente na varanda por um longo tempo. Caio, esse homem sem vergonha, enquanto perguntava se a paisagem lá fora era bonita, fazia amor com
Marta fez uma pausa antes de continuar falando:— Se você fosse um pouco mais apaixonado por Mari e a tratasse com mais carinho, eu acredito que, no final, ela escolheria você.Caio perguntou:— Sério?Marta respondeu:— Claro, nós, que pintamos, temos o dom de ver as pessoas, senão, não conseguiríamos captar a alma delas.— Está bem, vou seguir seu conselho. Você já comeu? Posso te levar de volta ao hospital?— Eu já comi, podemos ir.Caio levou Marta de volta ao hospital e, então, se dirigiu diretamente para a Mansão dos Vieira.João estava levando Marina até a entrada do condomínio onde ficava a Mansão dos Vieira, quando, estava prestes a entrar, Marina o interrompeu e disse:— Você pode me deixar aqui na entrada, vou ao supermercado comprar algumas coisas.João imediatamente estacionou o carro, saiu do lugar do motorista, abriu a porta do passageiro e protegeu a cabeça de Marina enquanto dizia:— Posso ir com você.Marina sorriu e respondeu:— Não precisa, são só coisas de mulher,
Irritada, Marina lançou um olhar feroz para ele e pegou suas coisas para pagar a conta.Caio pegou uma caixa de chocolates da prateleira e correu atrás dela falando: — Você está com dor de estômago? Espere um pouco, quando chegar em casa, faça um chocolate quente.Ele colocou as coisas no carrinho de compras de Marina.Depois de pagar, quando Marina estava prestes a pegar suas coisas e sair, se ouviu alguém gritar:— Eu ouvi dizer que a Marina mora neste condomínio, alguém a viu entrar neste supermercado agora.— Onde ela está? Eu realmente quero vê-la pessoalmente, todos dizem que ela é mais bonita do que na TV.Enquanto dois fãs procuravam Marina com seus celulares, Caio puxou a cabeça de Marina para seu peito.Ele cobriu a cabeça dela com seu casaco e disse em voz baixa: — Se você não quer ser fotografada, fique quieta.Marina se debateu um pouco e disse: — Você está tentando me prejudicar? Seu rosto é provavelmente mais fácil de ser reconhecido do que o meu, se as pessoas virem
Caio estava vestindo um pijama de seda preto, encostado à janela, com um cigarro ainda aceso entre os dedos e uma taça de vinho na outra mão, que ele balançava casualmente, exibindo um ar devasso e charmoso. Ele ergueu a taça para Marina e sorriu com o canto da boca. Marina olhou-o furiosamente, prestes a entrar em casa, quando em seu celular recebeu uma mensagem: [O chocolate quente precisa ser bebido enquanto está quente. Comprei mais um adesivo térmico para o útero na farmácia e vou trazê-lo logo. Coloque antes de dormir.] Marina respondeu imediatamente: [Não precisa, já tenho aqui. Vou dormir agora.] Caio respondeu: [Já chamei o entregador. Ele chega em cinco minutos. Obedeça, seque o cabelo antes de dormir. Caso contrário, você pode pegar um resfriado e a dor de estômago pode piorar.] Marina respondeu: [Não se meta.] Caio respondeu: [Se você não obedecer, eu vou aí agora secar seu cabelo. Acredita?] Marina acreditava. Caio, esse homem descarado, sempre foi sem vergon
Naomi viu Marina descendo as escadas, correu até ela e entregou a ela algo que segurava, dizendo com sinceridade: — Mari, comprei este batom para você, combina muito com seu tom de pele e sua elegância. Antes, eu estava errada, pensei que você estava tentando seduzir meu irmão de propósito, respondendo de forma vaga aos sentimentos dele, por isso queria descontar em você. — Ela fez uma pausa e continuou. — Mari, por favor, me perdoe por minha imaturidade, não quero que nossa briga cause uma ruptura entre nossas famílias. Meu avô está tão deprimido que o Sr. Carlos não fala com ele e não consegue nem comer. Mari, você poderia me perdoar para que nossas famílias possam ser tão próximas como antes?Marina olhou nos olhos sinceros de Naomi e não pôde evitar um resmungo interno. Naomi estava usando o relacionamento entre as famílias para pressioná-la? Naomi disse que era jovem e não entendia, mas Marina achava que Naomi era bastante astuta, Naomi tinha se desculpado proativamente, cer
Caio disse: — Marta ligou para mim esta manhã. Ela disse que terminou de pintar seu retrato e perguntou se você tem tempo para ir vê-la, pois ela não tem seu contato, por isso, me ligou. Marina rapidamente se afastou dele, dizendo: — Você poderia se comportar, por favor? Caio, obediente, sorriu e disse: — Tudo bem, não vou tocar em você. Vou trabalhar agora. Você quer vir comigo para ver o seu retrato? Marta passou a noite pintando e deve estar exausta. Você não pensa em comprar algo para compensá-la? De fato, Marina não pôde resistir a essa tentação. Marta era colega de Éder e tão adorável e sensata o que fazia com que Marina gostasse muito dela. Marina também queria ver seu próprio retrato. Então, sem hesitar, ela respondeu: — Vou subir para trocar de roupa. Depois de dizer isso, ela se virou e subiu as escadas. Naomi, ao ver a interação íntima entre Marina e Caio, ficou furiosa, apertando os punhos tão fortemente que suas unhas quase penetraram em sua pele, mas seu
Marta sentia que, desde pequena, era ela e sua mãe que enfrentavam todas as adversidades. Naquele momento, ela pensou que, se tivesse um irmão, talvez seus dias não fossem tão difíceis, um irmão que poderia protegê-las. Ela sabia muito bem que Caio só se preocupava com ela por causa de Éder e Mari. Mas ela realmente queria chamar Caio de irmão, mesmo que fosse por um instante, para sentir que neste mundo ainda tinha um irmão para protegê-las. Ao ouvir seu pedido, Caio não pôde evitar que seus olhos se enchessem de lágrimas, e com uma mão grande, acariciou a cabeça de Marta, dizendo suavemente: — Se você quiser, por mim está tudo bem. Marta olhou para cima, com os olhos cheios de lágrimas, e com a voz embargada disse: — Obrigado por sua ajuda, irmão. Esse "irmão" chamado por Marta fez o coração de Caio doer. Parecia que ele havia voltado à infância, quando sua irmã ainda não havia desaparecido. Toda vez que ele ia para a escola com sua mochila, sua irmã ficava na por