Henrique estava sentado na sala de estar, jogando xadrez, quando subitamente ouviu um som estridente de freios ao seu redor.

Antes que pudesse reagir, viu Marina entrar correndo, ofegante.

Henrique arregalou os olhos, surpreso.

— Mari, como você veio parar aqui? Por que não me avisou antes? Eu teria preparado algo gostoso para você comer.

Ele imediatamente tirou os óculos e caminhou sorridente em direção a Marina.

Diante da gentileza de Henrique, a raiva contida no estômago de Marina não pôde ser expressa.

Ela forçou um sorriso e perguntou:

— Sr. Henrique, Naomi está aqui?

Henrique olhou para ela, confuso:

— Você não veio ver Caio?

Marina respondeu:

— Não, eu preciso falar com a Naomi.

Henrique disse:

— Entendi, ela está no andar de cima, vou mandar chamá-la.

Dito isso, ele instruiu o mordomo a subir e chamar sua filha.

Então, segurando a mão de Marina, ele disse sorrindo:

— Hoje eu pedi para comprar aquele caranguejo grande que você adora comer. Você sempre gostou de comida apimentada