Aurora sorriu levemente:

- Presidente Heitor, essa foi uma decisão da Sra. Nina, não tenho direito de questionar.

Além disso, ela também não queria.

Heitor observou seu rosto frio, com um leve levantar de sobrancelha:

- Aurora, você sabe o que significa eu levar alguém ao banquete de aniversário deste ano, por que você não sente ciúmes?

Aurora respondeu com uma voz que ainda não mostrava emoção alguma:

- Presidente Heitor, uma amante não tem o direito de interferir nessas coisas. Meu trabalho é apenas ser sua companheira de cama e garantir seu prazer durante o sexo, isso é tudo que preciso fazer, certo?

As palavras que ela falou eram suaves e agradáveis, mas cada frase era como um espinho, penetrando profundamente no coração de Heitor.

Heitor a abraçou, com imagens de Aurora com ciúmes preenchendo sua mente. O que ele queria era a Aurora ciumenta, não essa Aurora obediente sem falhas.

Ele acariciou a cabeça de Aurora:

- Depois do trabalho, venha comigo provar um vestido.

- Presidente