As mãozinhas rechonchudas de Anselmo tocavam delicadamente o rosto de Heitor, enquanto ele emitia um leve soluço em sua voz:— Papai.Ao ouvir essa palavra tão esperada, Heitor teve os olhos marejados de lágrimas.Ele abraçou Anselmo apertadamente e pediu, com a voz um pouco rouca:— Filho, diga novamente.Anselmo repetiu:— Papai.Heitor respondeu, emocionado:— Papai te ama, te ama muito, muito mesmo.Os dois se abraçaram intensamente, sentindo uma emoção indescritível.Não se sabe quanto tempo passou, até que Heitor finalmente soltou Anselmo, sorrindo, disse:— Vou te dar um banho.Anselmo olhou para ele com o rosto erguido.— Eu gosto deste rosto, porque é o rosto do meu papai.Heitor abaixou a cabeça e deu um beijo nele, dizendo sorridente:— Quando estivermos sozinhos, vou tirar a máscara de disfarce, mas ninguém pode saber disso, senão eu e Aurora estaremos em perigo, entendeu?— Entendi.Depois de ter a certeza de seus pais, Anselmo, animadamente, batia palmas e se sentava na b
Três pessoas se abraçaram carinhosamente por um bom tempo.Heitor finalmente pegou o secador no banheiro para secar o cabelo de Anselmo, o ar quente soprou em sua cabeça e também em seu corpo nu.Anselmo riu alegremente:— Isso é tão confortável, depois você também tem que secar o cabelo da mamãe Aurora.Heitor respondeu sorrindo:— Claro, você entra primeiro no quarto e deixa Aurora tomar banho.Ele carregou Anselmo para o quarto, ajudou ele a vestir o pijama, se deitou ao seu lado e começou a contar uma história, mas nem tinha terminado quando Anselmo já estava abraçado a ele, adormecido.Olhando para a aparência fofa e adorável de Anselmo, Heitor não pôde resistir a beijar sua testa, dizendo em voz baixa:— Papai te ama.Aurora, que tinha acabado de tomar banho, estava parada na porta e viu essa cena.Ela podia ver pelos olhos de Heitor que ele amava Anselmo genuinamente. "Ele sempre foi uma pessoa fria, apenas dar mais alguns olhares para os filhos dos outros já era muito para ele
Ao ouvir essas palavras, Aurora se emocionou e abraçou Anselmo firmemente, com a voz ainda rouca de quem tinha acabado de acordar: — Mamãe tanto desejava que você fosse o nosso acidente. Assim como seu bebê, que tinha entrado de repente em sua vida, mesmo que a tivesse pego de surpresa, ela ainda se sentia muito feliz. Ao ver Aurora recordar o passado, Anselmo, muito compreensivo, abraçou seu pescoço e deu a ela um beijo no rosto, piscando seus grandes olhos e dizendo: — É isso mesmo, mamãe, você não percebeu? Aurora pensou que ele estava tentando animá-la e, sorrindo, bagunçou seu cabelo.— Está bem, você é! Vou fazer o café da manhã, o que você quer comer? Anselmo inclinou a cabeça pensativamente e disse: — Quero comer almôndegas que a mamãe faz. — Certo, vou fazer para você. Depois do café da manhã, vamos ao hospital ver se Mari acordou. Anselmo a confortou imediatamente: — Mamãe, não se preocupe, ela com certeza vai acordar, as crianças sempre dizem a verdade, s
Ao ouvir isso, Caio imediatamente respondeu: — Esses medicamentos são todos para ajudar na absorção dos coágulos. Como poderiam estar aumentando? O especialista explicou: — Mas, de acordo com o relatório, o coágulo no cérebro dela realmente aumentou. Existe um medicamento que ajuda a dispersar os coágulos, mas este só pode ser utilizado em lesões externas ao cérebro. Se ela tivesse usado esse medicamento, esse seria o efeito. Caio, incrédulo, afirmou: — Mas eu verifiquei a medicação de ontem pessoalmente, não há erro algum. O especialista o olhou com suspeita. — Isso é estranho. Vou prescrever alguns medicamentos diferentes agora para ver como eles são absorvidos. Se não funcionarem, teremos que considerar a cirurgia craniana. Caio, sendo médico, estava plenamente ciente dos perigos de uma cirurgia craniana. Ele pareceu desmoronar de repente, concordando com vigor: — Certo, ficarei atento à medicação. Aurora estava atrás deles, ouvindo toda a conversa. Das palavra
Lavínia era uma pessoa sobre quem Aurora sabia pouco, apenas sabia que ela era uma caloura de Caio, e ambos se graduaram na mesma universidade, sendo alocados no mesmo departamento após a formatura. Entre Caio e Lavínia, aparentemente, existia apenas a relação de veterano e caloura, e eles nunca agiram de forma inapropriada, mas agora parecia que ela tinha sido muito ingênua. Ao sair da sala de monitoramento, Aurora pegou imediatamente o celular e discou um número, dizendo seriamente: — Verifique algo sobre Lavínia para mim. Ela queria saber quais segredos Lavínia escondia. Aurora foi buscar os resultados dos exames e entrou novamente no quarto do hospital de Álvaro. Após ver o relatório, Ivana afirmou: — Os especialistas estrangeiros estavam certos, sua amiga realmente usou aquele medicamento, que é prejudicial para a condição dela. Aurora perguntou: — Mas esses medicamentos foram inspecionados, como eles não foram detectados? — Os dois medicamentos são muito semelha
Observando todos se afastarem, Álvaro finalmente voltou seu olhar para Aurora:— Au.Aurora se aproximou prontamente e disse:— Pai, esses dias foram muito agitados. Eu não consegui falar com Amanda, mas quero que ela tenha um tempo para se adaptar à nova situação.Álvaro respondeu:— Está bem.— Eu já pedi ao mordomo para rearranjar a casa. Você não volta há dois anos, então pensei que, depois de alguns dias, quando a situação estabilizar, poderíamos voltar para casa para descansar. Assim, a Sra. Ivana também não precisaria se esforçar tanto.Álvaro acenou com a cabeça, cheio de expectativa de voltar para aquele lar.Vendo-o assim, Anselmo, com suas mãozinhas gorduchas, tocou seu rosto e perguntou:— Vovô, você quer voltar para casa para se casar com a linda Sra. Ivana? Posso ser seu pajem?Ao ouvir isso, um sorriso surgiu no canto da boca de Álvaro, seus olhos brilharam com uma alegria que ele não conseguia esconder.Nesse momento, o celular de Aurora tocou. Ela viu quem estava ligan
Patrícia começou imediatamente a fingir loucura. Chorando, correu para o lado de Gael, abraçou seu pescoço e disse entre lágrimas:— É mesmo você, Valde? Eu pensei que nunca mais te veria. Disseram que você foi selado por um feitiço de um mago das trevas.Ela abraçava e beijava Gael, sem se importar com a bomba sob ele.Gael sabia que aquilo era um teste proposital de Dario.Ele olhou para Patrícia, que agia como uma louca, e com um olhar triste, se voltou para Dario:— Foi você quem a tornou assim? Você é maligno!Diante dos insultos, Dario ainda mantinha um sorriso calmo no rosto, e sua voz era suave e agradável:— Pai, não fique zangado, cuidado para não se desequilibrar e acabar detonando a bomba. Se isso acontecer, vocês dois morrerão aqui.Gael acariciava a cabeça de Patrícia, tentando acalmá-la gentilmente:— Patrícia, eu sou seu pai.Patrícia balançava a cabeça repetidamente.— Não, você é meu irmão. Ainda tem aquele cogumelo mágico que você encontrou? Me dê um para experiment
Dario pegou a peça de xadrez, estudou ela atentamente por um tempo, e finalmente descobriu o truque. Com um movimento firme, dividiu a peça ao meio e um selo caiu de dentro dela. Era exatamente o selo do chefe da família Frota que ele sempre quis ter. Somente com esse selo ele poderia se tornar o verdadeiro líder da família Frota. Ele jamais teria imaginado que Gael esconderia o objeto ali. Dario soltou uma risada fria. — Você realmente é uma pessoa muito astuta. Procurei tanto por isso e estava aqui o tempo todo. E o outro objeto? Gael fingiu não saber do que ele estava falando: — Não sei do que você está falando. O olhar de Dario se endureceu. — A esmeralda que estava com minha mãe, onde você a colocou? — Eu não sei, aquilo não vale nada. Por que você está procurando? Tem algum significado especial que eu desconheça? — Não se faça de desentendido. Você foi a última pessoa a ver minha mãe antes dela morrer, você deve ter escondido aquilo. Gael, calmamente rearr