O toque frio e o cheiro familiar fizeram o cérebro de Aurora explodir instantaneamente.

Ela lutou, tentando escapar do beijo apaixonado que a arrastava para baixo, mas seu corpo já estava sem forças, e os socos que ela dava em Heitor eram como as patadas leves de um gato, batendo suavemente no peito dele.

Esse movimento não só não fez Heitor parar, como também estimulou ainda mais o desejo reprimido dentro dele.

Ele respirava ofegante, mordendo suavemente os lábios de Aurora, emitindo um som rouco:

— Au, da última vez que você tomou o medicamento, eu desisti de você, e isso quase te matou. Desta vez, mesmo que você me mate, eu não vou te abandonar.

Depois de dizer isso, sua língua invadiu a boca de Aurora, roubando todo o seu ar.

Aurora não pôde evitar soltar um gemido.

Mas diante de um Heitor tão dominante, e sob o efeito da droga, ela gradualmente baixou a guarda, permitindo que Heitor a levasse para a perdição.

As roupas caíram no chão, e um aroma encantador se levan