Capítulo 552
Ao ouvir essas palavras, um vislumbre de dor passou pelos olhos de Iolanda. Já se passavam dois anos e Aurora ainda não conseguiu reconhecer Anselmo. Ele era muito apegado a Aurora, frequentemente se sentava em casa à espera dela.

Iolanda se agachou, afastou gentilmente o rosto infantil de Anselmo com a mão e sorriu, dizendo:

— Que tal eu esperar com você por Aurora? Pode ser?

Anselmo acenou com a cabeça, obediente.

Pouco depois, ele viu o carro de Aurora chegando. Seus grandes olhos negros e brilhantes se arregalaram e, então, com um sorrisinho, ele disse:

— Mamãe, tia Aurora chegou, vou encontrar ela.

Iolanda deu um tapinha na cabeça dele e disse, sorrindo:

— Corra devagar.

Assim que Aurora desceu do carro, viu Anselmo correndo em sua direção como um passarinho, gritando enquanto corria:

— Tia Aurora, por que você demorou tanto? Eu senti tanto a sua falta.

Aurora imediatamente se abaixou e o abraçou, beijando suas bochechas rechonchudas e dizendo com um sorriso:

— Meu querido, desc
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