Este sanatório era extremamente privado, com todos os dados dos pacientes mantidos sob rigoroso acordo de confidencialidade.

Os pacientes eram identificados apenas por códigos, sem nomes atribuídos.

Ela memorizou apenas o seu código, Número 99.

Ele sabia apenas o código dela, Número 11.

Ele nem sequer sabia como era a aparência dela ou qual era o som da sua voz.

Se por acaso se encontrassem na rua, ele não seria capaz de reconhecê-la.

Esses fragmentos parecem cenas de um filme, sempre emergindo na mente de Aurora.

Ela incessantemente buscava pelo homem que tocou seu coração, mas ele sempre desaparecia tão rápido.

Ela queria abraçá-lo, mas nunca conseguia alcançá-lo.

Num momento de desespero, Aurora agarrou algo firmemente e não soltou.

Ela murmurou baixinho:

- Não vá, está bem?

O coração de Heitor parecia ser esmagado, seu coração falhou meio batimento.

Ele observava o rosto tenso e pálido de Aurora, e subitamente, um sorriso genuíno apareceu em seu rosto.

Com sua mão grande, ele aca