Lavínia olhava para Caio com um semblante ansioso.

Num impulso, Caio concordou sem pensar:

- Entre no carro.

Com sua confirmação, o coração de Lavínia batia descontroladamente.

Ela, involuntariamente, encolheu os dedos e abriu a porta do passageiro.

Justo quando estava prestes a se sentar, ouviu Caio dizer:

- Se sente atrás.

Lavínia hesitou por um momento e então riu:

- Você esqueceu, eu fico enjoada atrás. Você sabia disso na universidade, lembra?

Caio não olhou para ela, seus olhos estavam fixos na direção de Marina.

Quando viu Marina mancando em direção à porta principal, prestes a acenar para um táxi, ele rapidamente disse:

- Vamos, entre logo.

Sem esperar que Lavínia se acomodasse, ele acelerou.

Lavínia, assustada, segurou rapidamente o apoio e olhou para ele reprovadoramente:

- Caio, mais devagar, eu enjoo.

Caio parecia não ouvir suas palavras, a velocidade do carro não diminuiu.

Só quando o carro se aproximou de Marina, ele freou bruscamente.

Abaixou a janela e gritou para Marin