Heitor olhava para Solange com uma expressão sombria, seus olhos estavam repletos de um ódio que não era possível disfarçar.

Ele afastou Solange com um empurrão e, em seguida, abraçou Aurora, seus olhos frios instantaneamente se suavizaram ao olhar para ela e sua voz amoleceu um pouco:

- Au, desculpe, eu te deixei preocupada.

A garganta de Aurora estava apertada e seus olhos ardiam em lágrimas:

- Heitor, você...

Ela só conseguiu expressar metade do que desejava, mas percebeu que já não tinha mais forças, o fôlego que mantinha por esforço finalmente se esvaiu.

Ela amoleceu, desabando nos braços de Heitor.

- Au. - Heitor a ergueu rapidamente e caminhou apressadamente em direção ao quarto do hospital, sem lançar um único olhar para Solange.

Furiosa, Solange quase triturou os dentes e gritou para trás:

- Heitor, Aurora é uma praga, todos ao seu redor são amaldiçoados por sua má sorte, se você continuar com ela, mais cedo ou mais tarde, também não escapará do infortúnio.

George, que seguia