LUÍSA Sorrio um pouco bêbada, tomando mais um copo pequeno. Já tem um tempinho que a boate fechou, mas por sorte o dono é conhecido de David, amigo a Lua, que nos permitiu ficarmos aqui pelo tempo que quisesse com a condição que eles participasse da nossa roda de conversa. Como me pareceu uma troca bem justa, aceitei sem pensar muito. A noite esta sendo incrivelmente boa, não quero que ela acabe nem tão cedo. Ou melhor, a madrugada né, porque já passam das quatro da manhã e estamos de pé bem lindos e belos. Lunna já ficou com tantas pessoas que até perdi a conta. Já foi para a cama com algumas também, o que causou uma cara nada agradável do casal Ribeira, primos do Dom. Falando neles, os mesmos estão mais confortável em nosso meio, cinversando livremente e nos contando alguns segredos até. Minha barriga ainda está doendo do tanto que ri da história dessas dois. Tem um tempinho já que a minha amiga deu a brilhante ideia de jogarmos, com bebida envolvida. É semelhante ao eu já. Joga
LUÍSA ALVES__Está falando sério?--- Perguntou Thomas. __Como nunca estive falando em toda a minha vida.--- Segurei nas suas mãos, olhando no fundo dos seus olhos.--- Eu quero me casar com vocês e não vejo um lugar melhor para isso do que Las Vegas. __Oh porra.--- Anderson se levantou.---O meu amigo tem uma capela top de casamentos aqui, vou desenrolar pra gente ir. Concordei animada, com um sorriso do tamanho do mundo. É gente, eu vou me casar! Pera, eu vou me casar? Puta que pariu, eu estou bêbada, não poderia esta tomando uma decisão tão importante assim. Mas que saber foda-se, a bebida só me deu coragem para revelar o que esta no meu coração a muito tempo. Eu vou casar em Vegas, baby! __Ele vai deixar a capela pra vocês, vamos?--- Falou Anderson se aproximando todo sorridente, com o celular ainda em mãos. __Tem certeza?--- Tyler perguntou, segurando na minha cintura. __A maior de toda a minha vida.--- Dei um selinho em seus lábios, sentindo o seu carinho na minha cintura.--
LUÍSA Respirei fundo, contendo as lágrimas que se formavam. Agora não existe mais efeito da bebida, sentia que estava verdadeiramente lúcida, a quantidade que deveria estar antes de tomar uma decisão como essa. O casamento sempre foi o meu maior sonho. Uma festa grande, a qual passei dias planejando, com um vestido que levou muito tempo para ser escolhido, mas que valeu a pena quando vi o resultado final. Uma música linda, que cante um pouco da nossa história, enquanto as pessoas que nos admiram assistiam a tudo mais do que encantados. Eu tinha esses meios sonhos de crianças, desejos que começaram lá na infância. Sonhos que em algum momento eu pensei ser possível tornar realidade. Mas mesmo assim, mesmo não sendo o que planejei por muito tempo, não me arrependo da decisão que tomei. Embora tudo aquilo fosse extremamente lindo, de encher os olhos. A coisa mais especial que tinha no casamento dos sonhos era o amor, a história que o casal tinha. Agora, no presente, não é nem um pouco
LUÍSA ALVESEntramos no hotel e demos o meu nome, instruções que nos foram passadas pelo casal de primos do Dom. Eles nos falaram tudo isso pelo whatsapp, enquanto estavamos a caminho. Mais que imediatamente nos deram a chave, falaram o número do nosso andar, liberaram a nossa entrada e nos entregaram um monte de coisas com os serviços do hotel. Papéis esses que antes de entrarmos no elevador já nos livramos, qualquer coisa ligamos para a recepção depois. Entramos na enorme caixa de metal e foi só a mesma se fechar que logo senti as minhas costas bater contra uma das paredes e o corpo forte de Thomas me pressionando ali. Meio assustada, levantei a minha face até encontrar com o seu olhar. Ele estava puro fogo, um desejo que corria por suas veias e ficavam mais do que evidentes no seu olhar. O encarei com a mesma intensidade, o mesmo desejo, sentindo-me totalmente arrepiada no momento em que ele colou ainda mais os nossos corpos e começou a fazer um carinho pelo meu rosto. __Nao vej
LUÍSA Esfrego as minhas pernas uma na outra, sentindo a minha intimidade levemente, para não falar extremamente, dolorida. A gata aqui não quis tentar uma dupla penetração, pois então, ela que lute com as consequências agora. Mas sendo totalmente sincera, não me arrependo. Faria tudo novamente, sem mudar nada ou retirar uma posição do catálogo. Foi bom do jeito que foi, tive orgasmos tão maravilhosos e me entreguei aos meninos intensamente, sentindo eles fazerem o mesmo comigo. Nos entregamos e nos permitimos viver o momento. Abri os meus olhos, olhando o quarto todo. Faço um biquinho manhoso, sentindo falta dos meninos. Estou tão acostumada a acordar primeiro, sentindo um ou dois mamando, os abraços deles pelo meu corpo. Confesso me sentir um presente muito bem embrulhado, mas também me sinto tão em casa e segura nos braços deles. Encostei as minhas costas na cabeceira da cama, coçando os meus olhos para perder o sono. Não sei bem que horas são agora e o fato de não ter nenhum r
LUÍSA Fiquei abraçada com ele só mais um pouquinho, mas logo nos separamos. Fui até a bandeja que flutuava, peguei um pedaço do morango e comecei a comer, sentindo o meu estômago receber ela de muito bom grado. __ Tentamos fazer algumas panquecas, mas acho que não ficaram tao boas quanto às suas.--- Thomas. __Eu tenho meus ingredientes secretos.--- Dei de ombros, com um enorme sorriso. __Que são uma delicia.--- Falou Domenick, olhando diretamente para os meus seios. Neguei com a cabeça, ele sempre pensar algo assim. __Quer mamar, vida?--- Perguntei. Domenick no mesmo momento concordou, tirando um sorriso de meus lábios. Peguei a boia que tem, daquelas que não afunda por nada e é super confortável. Sentei nela, com ele ao meu lado. Domenick deitou no meu colo, se ajeitou um pouco e logo conseguiu começar a mamar. Suspirei aliviada, já estava pesando e doendo. __Sabem como está Emma? Ela está sentindo a nossa falta?--- Perguntei cortando um pedaço da panqueca, levando aos lábios.
Um mês depoisLUÍSA Respirei preguiçosamente, desligando o meu despertador. Minha maior vontade é de virar para o lado, aconchegar ainda mais o meu corpo ao de Dom e voltar a dormir. Toda via, sei que se eu fizer isso minha sogra não vai pensar duas vezes antes de me matar por mais um atraso. Mas, em minha defesa, eu não tenho culpa de nunca conseguir falar não aos meninos. Basta um beijo, um cheiro, um toque ou um carinho. Com tão pouco eles me deixam totalmente arrepiada, pronta para eles. Estou tão nervosa. O casamento vai ser essa semana ainda, faltam poucos dias. Acho que a ansiedade está me matando, já sinto os seus efeitos e tento aliviar através de um bom orgasmo, o que esta me deixando com a libido lá em cima. __Desliga isso.--- Pediu Domenick, tentando abafar o som com o travesseiro. __Já desliguei.--- Dei de ombros, saindo da cama. __Volta pra cá.--- Resmungar Tyler, quem estava me abraçando, pegando o meu travesseiro e apertando o mesmo. Soltei um sorriso. Ele pode
LUÍSA ALVESSe eu continuasse ali, não sairia de jeito nenhum. Não porque iríamos fazer alguma safadeza, o que tinha grandes chances de acontecer, mas também porque eu amo estar perto deles. Gosto de ficar de dengo, abraçada e conversando com eles. O simples fato de estar na presença de qualquer um deles já me faz bem de uma forma que não sei explicar, mas amo sentir. __Bom dia.--- Cumprimentei a minha sogra, enquanto descia as escadas, com a cara maisavada da vida. __Olha lá, Emma.--- Se virou com a minha filha, que estava quietinha no seu colo.--- A gente aqui esperando ela, com o horário apertado e a bonita achou que seria legal ficar dando pros seus pais e nos deixar plantada. __Eu não estava dando para os meninos.--- Me defendi, pegando a bebê no colo que logo se mecheu até ficar confortável no mesmo, encarando-me com um sorriso lindo. Sendo totalmente franca, eu não menti. De acordo com ela, eu estava dando para os três quando na verdade era apenas para um. Ou seja, eu não es